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domingo, 19 de novembro de 2017

Elevadores

Há muitos anos atrás, a Rainha Elizabeth e o Príncipe Philip se casaram, neste dia. Precisamente há setenta anos. 
A celebração foi familiar e o reino foi inundado pelo  repicar dos sinos da Abadia de Westminster, onde a Rainha e o Duque de Edimburgo se casaram, o reino também lançara seis selos em homenagem à comemoração.
Há alguns anos eu visitava meus pais em novo Hamburgo, e, pretendendo vir morar mais perto deles, me dirigi, acompanhada pela minha mãe, a Fundação Cultural de Novo Hamburgo. Visava sondar o calendário de eventos e ver se haveria possibilidade de colocar-me profissionalmente na cidade. 
Ao entrarmos no prédio que ficava na região central da cidade, nos dirigimos ao elevador e entramos acompanhados por mais três pessoas. O elevador comportaria mais quatro pessoas comodamente. Isso ocorreu há muitos anos, portanto não me recordo exatamente em que andar os problemas começaram, mas seguramente era acima do quinto. 
O elevador subitamente parou entre andares e no espaço de alguns minutos despencava com vontade e baque alguns 20 a 40 centímetros, balançando e parando até recomeçar o terrível movimento que efetuou um desnivelamento com a pequena sala ficando levemente inclinada para um lado.
E segue a descida aos solavancos até que pareceu estabilizar em um ponto entre andares, com os de dentro gritando e os de fora também. 
Havia uma fresta na parte superior da porta que nos permitia ver o piso de um andar, e então, após despencar mais um tanto, pareceu que o movimento cessaria e alguém enfiou um guarda-chuvas entre a fresta da porta arregaçando-a e pedindo calma, que os bombeiros já estavam chegando para nos resgatar, havia uma abertura de aproximadamente 60 centímetros de altura na parte superior da porta, e ninguém teve sangue frio o suficiente para esperar os bombeiros, com grande risco de morte, um após outro demos as mãos para os de fora e fomos içados como se pesássemos apenas gramas.
Ao recordar-me, sempre concluo que não deveríamos ter saído, são muitos os relatos de pessoas cortadas ao meio tentando escapar pela fresta entre andares quando o elevador não havia alcançado seu movimento final e cai rapidamente. 
Ao recordar-me penso que ali houve uma espécie de sinal, talvez divino, porque depois desta experiência e copos d'água com açúcar, não me interessei mais tanto em entrosar-me na Secretaria de Cultura, só queríamos sair dali, sair o mais rápido possível, ganhar a rua e ver as pombas ajuizadas caminhando tropegas na praça dos arredores. Só desejávamos chão firme, tarde, sol e nada e compromisso com aquele prédio.
Nunca mais voltei lá. Ao recordar-me penso que se houvesse uma pessoa a mais, talvez o pistão ou engrenagem responsável pela frenagem aos trancos  não fosse capaz de nos segurar, talvez fosse aí que ocorresse o acidente fatal, ao alcançarmos a fresta. Nunca saberemos. Foi tudo na medida certa para que aqueles que ali estavam permanecessem vivos.
Tenho meditado e sofrido imenso pelas notícias da saída da Inglaterra da União Européia. 
Estava tomando banho para me recolher lembrando do post equivocado que dava conta de que hoje seria o aniversário de Coroação da Rainha Elizabeth ll e na verdade não é aniversário tampouco da Coroação da Rainha Elizabeth I! E então foi inevitável pensar na possibilidade da Inglaterra deixar de integrar o bloco da União Européia. 
As informações dão conta de que o Reino não concorda com a acolhida que os refugiados vêm tendo por parte do Bloco, ou melhor, não desejam abrir as portas da mesma forma que o restante da Europa tem feito, aos já milhões de pessoas sem nada, que, fugindo dos problemas políticos e das guerras, da pobreza e desolação das tiranias, encontrou a rota felicidade em barcos sobrecarregados rumo a Europa...
Muitos barcos têm afundado, muitas vidas perdidas nesta aventura de ir sem lenço nem documento lutar por um espacinho no civilizado mundo europeu.
E se eu escrever sobre um elevador: a Inglaterra, que não aceita mais carregar ninguém porque sabe que não suportará e deixará de poder garantir qualquer coisa a seus súditos se proporcionar acolhida a novos habitantes que ainda assim nem aceitam comportarem-se como súditos?
E se os dirigentes da União Européia entenderem que tem que conceder a liberdade aos seus países integrantes de decidirem por conta e de forma autônoma quantas pessoas podem aceitar para ajudar e abrigar de forma permanente? Não será a mais coerente das decisões?
Não, jamais, nunca se deve empurrar gente sobrecarregando um sistema, um elevador ou país, sob pena de ele entrar em pane e até deixar de existir após um colapso que pode ser fatal para os ocupantes anteriores e para os novatos. Os novatos que chegam nestas condições não têm o que perder a não ser a vida e esta eles já demostraram que estão dispostos a arriscar pela saída e travessia que têm assumido ao saírem de seus infernos particulares. Fechar-lhes as portas pode parecer cruel, mas é apenas racional estando a ocupação máxima já está alcançada. 
As organizações internacionais têm condições e o dever de remanejar os imigrantes humanitariamente e sugerir novo destino e fornecer-lhes os meios, e o país que se nega a receber deve envolver-se e comprometer-se neste programa através do compartilhamento de despesas inerentes a uma operação essencial. Temos visto países que fazem um corredor por onde o refugiado passa estando em seu território, e a imagem não é bonita. Mas não é bonito o caos de um país desgovernado pela má administração dos recursos.  E a verdade é bonita, ela vem a dar em uma solução coerente e neste caso, inovadora.
Neste momento, no mundo, há muitos lugares recebendo investimento e necessitando avidamente de mão de obra; que eu saiba, certas regiões da África querem desenvolvimento e compensam com riqueza rápida, que eu saiba, onde houver região se desenvolvendo haverá chances de recomeço, porque vamos para a Inglaterra? Porque é um bonito reino e ficamos elegantes de cachecol no inverno com neve? Mas vamos para morder uma fatia da torta pronta, vamos para privar do excesso de riqueza da Europa, esta senhora ricaça cheia de jóias que poderá nos olhar como a órfãos e se apiedar de nós.
Sim, pode ser, mas não é o caso da Inglaterra.
Ela não nos quer. Não nos deseja e é um reino pequeno, rico e apegado demais a sua riqueza, é deles, violar é ilegal e é uma espécie de estupro a soberania.
Vamos para os Estados Unidos? Não parece estar nos querendo e o tratamento que despende aos lindeiros mexicanos mostra as dificuldades para nos instalarmos lá. Para onde vamos?
Acho que teremos que ir para onde nos aceitem e onde haja espaço para nós e os nossos, senão...não seria melhor dar um jeito nos nossos países bagunçados conquanto não estivermos em guerra? 
O que está faltando no mundo? 
Que o país rico que não pode aceitar aos pobres assuma a responsabilidade de conhecer seu destino, de encarregar comissão de importar-se pelo seu destino, mesmo sem poder acolher. Que não renegue a descendência dos que lhes foram úteis na ancestral fundação, que não dê-lhes as costas. Antes deve dar-lhe nova direção, a perspectiva da possibilidade de uma nova etapa assistida até o final da  jornada. Sejamos fraternos, que os outros deixem nossa presença com a recordação de ter encontrado um representante do Senhor a indicar-lhe por entre as pedras, um oásis.
Isso não é fácil mas jamais impossível.
Está faltando a União Européia ter mais voz ativa com os criadores de encrenca nos países pobres, "fornecedores de gente". 
Está faltando os senhores do mundo conscientizarem-se de que estamos vendo quem provoca caos, quem ameaça e aniquila os que não fogem. Hoje sabemos quem fornece armas, quem tem interesse na guerra. Qualquer um sabe, se senta na frente do computador e pesquisa por meia hora geopolítica.
Os senhores do mundo sabem como deter o fluxo de refugiados, ou aos senhores do mundo interessa que os elevadores da Europa, abarrotados, caiam?

Foto: Matt Halyoak

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

1° de Setembro de 2016 - Perseguição Política

"Você conhece bico, chupeta, daquelas de antigamente, aquelas que vinham em correntes douradas que brilhavam alaranjadas? Pois é! 
Nos últimos anos tenho estado tão encurralada e sofrendo tantas ameaças, que a única noite em que saía com a minha família -uma vez por ano - era na abertura do Salão de Pinheiros. 
Eu era participante Hors Concour. 
Nesta foto apareço com minha filha, na minha última participação através da minha obra Carbono 07 que foi exposta no Conjunto Nacional na Avenida Paulista, onde aconteceu o Salão daquele ano. 
Fazendo malabarismos mil, fiz, com minha família, uma bonita figura, apesar de estarmos todos vestidos com roupas e calçados de brechó, excetuado pelo meu sapato que foi um presente de aniversário que recebido meu filho, adquirido lá na 25 de Março, uma imitação de Lobotin que me garantiu imenso ódio, também, mas era lindo e amei e usei enquanto durou. 
Com a inveja de quem não consegue viver em paz, a gente, os iluminados têm que conviver. 
Ponto. 
Para aquela noite máxima anual, atravessei a rua da minha casa e numa lojinha que vendia livros incensos e roupas, também bijous, adquiri este colar por noventa e poucos pilas, é uma imitação muito bonita de ônix, uma pedra que me atrai muito, mas é plástico. De boa qualidade, como o mencionado pela  hippie do filme Volver de Almodóvar. 
Mas que barbaridade de agressividade que enfrentei por ele! Apesar de não poder usá-lo sem que os elos desenganchem constantemente, na corrente similar as chupetas de antigamente, é visto que faço uma bela figura com ele!
Poderia ter adquirido um aplique de nylon, fingindo cabelos rastafari, por trezentos reais, e estaria na moda e seria a boazinha consagrada, a mulher brasileira lutadora perfeita, poderia ter enrolado meu pescoço com uma e'xarpe de mau gosto, comprada a prestações em qualquer boutique da cidade, mas não. E então...?! 
E então o país educado pelo PT dá trabalho, emprego estável como educadora àquela artista que defecou na foto do Bolsonaro na Avenida Paulista, mas me encurrala e massacra, disseram que uma "jóia" assim não era para mim, que deveria devolver.
Como? 
Volver?
O país do Lula e da Dilma, que educou as crianças nas escolas para irem para a linha de frente agredir, depredar e lutar por eles como soldados infantis - a Dilma, que pagava cinco mil reais pelo corte de cabelo com o dinheiro do povo, a Dilma que sai por impeachment, mas sai por cima, com os direitos que não tem, garantidos. Inconstitucionais mas garantidos.
Eu poderia não estar tentando meu trabalho, poderia ter cedido às cooperativas de artistas, como muitos conhecidos meus, mas escolhi trabalhar escrevendo e alertando contra o comunismo que se instalava célere, escrever e lutar pelo que julgo correto, de graça e de colar de plástico, mas plástico do bom! 
Quando me fecharam todas as portas, e seria envenenada por um tratamento em um hospital público para tratar um falso câncer, tão falso quanto meu colar da discórdia, tive que largar tudo pelo que lutei, me prejudicar e à minha família, com uma mudança muito traumática, para unicamente sobreviver. 
E agora? 
Agora tenho esta linda foto de uma ocasião boa e bela, de autêntica convivência cultural no único bastião de resistência contra a ditadura cultural do PT de São Paulo, o Salão de Artes de Pinheiros, ele mesmo um mendigo de espaço para expor, pois a cada ano o espaço anterior lhe fechava as portas.
Dilma e seus asceclas facilitados pela estatura continental do Brasil, perpetraram uma ditadura silenciosa. Perseguiram e mataram os que não se antenaram a tempo das reais intenções do Voldemort Lula e da sua cobra Naguini. 
Naquela noite fomos de ônibus para o Salão, paramos na Cardeal Arco Verde, e em frente ao paradão havia uma adorável lanchonete que servia caldo de cana e pastel e eram boníssimos e deliciosos. 

Lanchamos e seguimos doces e felizes para o evento, que se estendesse em solenidades o quanto se estendesse, ainda que demorassem a  servir o coquetel depois dos pronunciamentos, não estávamos dependentes, Camille e Joseph encerraram a noite manjando um sorvete no Conjunto Nacional e, no final, havia a reserva para voltar de táxi, que onde morávamos não haveria ônibus àquela na hora que alcançássemos a conexão, sempre alegres e de bem com a vida.
Foi uma boa noite, fomos fotografados pelo Zaba, que prestigiou a abertura do salão e nossa família, Zizi não esteve presente por não estar na cidade."


Texto que escrevi e publiquei em minha página - Giane Pereira Soares - no Facebook em 1° de Setembro de 2016

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Carta de Priscilla e Mark Zuckerberg para sua segunda filha, Augusta

"Querida Augusta,
Bem-vinda ao mundo. A tua mãe e eu estamos muito excitados imaginando o que vais te tornar.
Quando tua irmã nasceu, escrevemos uma carta sobre o mundo que esperávamos que ela crescesse, e agora, tu também - um mundo com mais educação e menos doenças, comunidades mais fortes e uma maior igualdade. Escrevemos que, com todos os avanços da ciência e tecnologia, a sua geração deve viver uma vida muito melhor que a nossa, e temos a responsabilidade de fazer a nossa parte para que isso aconteça. Embora as manchetes, muitas vezes, se foquem no que está errado, continuamos a acreditar que estas tendências positivas vencerão.
Somos otimistas quanto a sua geração e o futuro.
Mas ao invés de escrever sobre crescer, queremos falar sobre a infância. O mundo pode ser um lugar sério. E é por isso que é importante arranjar tempo para ir lá fora, brincar.
Vais estar ocupada quando fores mais velha, por isso espero que tenhas tempo para cheirar todas s flores, e por todas as folhas que quiseres no teu balde, agora. Espero que tenhas lido todos os teus livros preferidos, do Dr. Seuss tantas vezes que comeces a inventar tuas próprias histórias sobre o Vipper de Vipp. Espero que brinquem no carrossel até conhecerem todos os cavalos de cor. Espero que corras tantas voltas em torno do nosso jardim e casa, quantas queiras. E então, espero que tires muitas sextas. espero que sejas uma grande dorminhoca.
E espero que mesmo nos teus sonhos possas sentir o quanto te amamos.
A infância é mágica, só se pode ser criança uma vez, por isso não te preocupes muito com o futuro. Tu nos tem para isso, e faremos tudo o que pudermos para garantir que o mundo seja um lugar melhor para ti e para todas as crianças da tua geração.
Augusta, nós te amamos tanto, e estamos tão animados para viver esta aventura contigo!
Desejamos-lhe uma vida de alegria, amor e a mesma esperança que nos deu.

Amor,

mãe e pai"

Querida Augusta,
Muito obrigada por você ter nascido e por trazer consigo uma expansão de amor para o mundo.
Seu pai e sua mãe importam muito para a humanidade e têm abençoado vidas incontáveis com seu trabalho e bondade.
Seja bem-vinda, e que contigo e com Max, cresça uma humanidade mais harmoniosa e feliz.

Giane e família


quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Her Majesty, Queen Elizabeth Alexandra Mary Mountbatten-Windsor subiu ao trono em 1952.

Entre as primeiras publicações deste blog, está uma homenagem a Rainha Elizabeth, símbolo de estabilidade, serenidade e bravura.
Símbolo de uma sabedoria antiga como o mundo, a Rainha é uma pessoa firmemente ancorada e no seu entorno circula grande parcela do mundo como conhecemos.
Dia destes ouvi encantada, enquanto lavava a louça, o meu filho adolescente, mencioná-la em um continho filosófico que lera recentemente no livro de Thomas Cathcart e Daniel Klein - Platão e um ornitorrinco entram num bar(publicado no Brasil pela Ponto de Leitura).
Perguntou-me se havia lido o livro, se eu lembrava daquela sobre a Rainha Elizabeth. Respondi que li mas não recordava deste, ele contou:
A Rainha é tão velha, mas tão velha, que no paraíso, primeiramente a serpente ofereceu a maçã a ela. Ao que ela teria respondido:
"Não quero. Ofereça àquele casal de nudistas."

Para os autores, aos filósofos e aos conhecedores das teorias da formação da terra pelos heloins, para nós aqui em casa, que apreciamos e estudamos o assunto, faz todo sentido do mundo homenagear a Rainha com este continho, pois:
-Se ela recusou a maçã, sua sabedoria era superior a dos nudistas.
-Se ela definiu-os assim, é porque estava recatadamente vestida, como manda a tradição real.
-Se ela recusou a maçã, estava lá antes do "casal de nudistas". Ou seja, é bem provável que a Rainha faça  parte do grupo de heloins que foi mandado por Deus- evidente - terraformar.
Desta forma, ser velha, mas muito velha, é uma grande benção e uma enorme honra, uma a mais, para Her Majesty, the Queen Elizabeth.

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Centro Presidencial Obama

O Centro Cultural Obama está em plena atividade. Hoje comecei a escrever um livro carta para meu neto, narrando-lhe a vida do seu pai, o meu filho, que, como escrevi na introdução, não começou quando ele começou a andar, nem tampouco quando nasceu, mas quando ele foi concebido e o seu espírito alojou-se, ovo fecundado. 
À partir dalí veio a formação física e sua estruturação. 
Tudo sobre um projeto idealizado pela entidade superior.
Com a Fundação Obama, o projeto escolhido foi a criação da trindade Todd Williams Billie Tsien Architects(Todd Williams, Billie Tsien e Dina Griffin).
Quando for aberta ao público, a Fundação Obama contará com três edificações monumentais, a meu ver inspiradas na arquitetura mezzo-americana, maia, asteca, com uma forte pegada na arte africana, sendo o prédio do Museu, a edificação mais imponente do complexo, e abrigando exposição do acervo, ou legado Obama, e exposições temporárias paralelas, também a administração, escritórios e salas para reuniões. 
Será ali, evidentemente, construída a tumba para o presidente, conforme é tradição nos centros culturais presidenciais.
O conjunto da Biblioteca, tem sido o foco principal do cuidado de Michelle, que tem trabalhado ombro a ombro com o marido neste cuidadoso e futurístico centro de convívio cultural e engrandecimento educacional para a cidade, a biblioteca privilegiará uma área para ensino e programações culturais ininterruptas e o terceiro prédio, será o Fórum, composto de restaurante, jardim integrado e auditório. 
Todo o monumento arquitetônico estará interligado ao Parque Jackson, em Chicago, Illinois e será o centro vibrante cultural, a priori, da comunidade.

 A Fundação Obama ergue-se na mesma área de Chicago onde um consórcio erigirá o o Museu da Ciência e da Indústria, e onde está a Universidade de Chicago fundada em 1890.
O casal Obama trabalha na concretização do projeto e o ex-presidente já declarou que pretende tornar sua Fundação um polo de combate as desigualdades raciais e econômicas.
Michelle Obama é apontada publicamente por correligionários e setores da imprensa, como candidata à presidência em uma eleição futura, e apesar de negar-se a uma posição publica definitivamente afirmativa, o casal determinou não fechar a porta à possibilidade, e, definiu que visando evitar polêmicas sobre conflito de interesses, não aceitará doações de governos estrangeiros. 
Moradores da região onde ficará a Fundação Obama, que conheceram o presidente antes dele ser eleito, sonham com a possibilidade de que ele volte a ser professor na Universidade de Chicago, e em poder reencontrá-lo circulando pela vizinhança com sua simpatia característica.
Sobre seu Centro Presidencial, Obama declara:
"Mais do que uma biblioteca ou um museu, vai ser um centro vivo de trabaalho para a cidadania."
"A Fundação física fica no Sul de Chicago, mas vai desenvolver projetos para a cidade, o país e para o mundo."

quinta-feira, 27 de julho de 2017

O Mais x o Melhor

Schick Tennis Clallenge  - Imagem Getty, fotógrafo Jeff Vinnick - 07/10/2001
Segundo a última edição da Revista Forbes, Bill Gates deixa de ser o primeiro colocado no ranking dos mais ricos do mundo. 
O topo da lista de milionários da Forbes passa a ser do fundador da Amazon, Jeff Bezos. Ele acaba de superar a fortuna do fundador da Microsoft, que por ter doado 30% do seu patrimônio a filantropia segue ocupando o topo da lista dos mais admiráveis humanistas.
Às vezes quando a gente perde, a gente ganha.
High Five?

terça-feira, 25 de julho de 2017

O Presidente Bush comenta o governo Trump

O presidente Bush, presente a cerimônia de posse do presidente Trump deixou escapar algumas palavras de reprovação ante as expressões escolhidas para celebrar sua posse.
Agora Bush vem a público e reitera suas ressalvas quanto as ações dos primeiros tempos de governo.

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Manifestação de estranhamento e inquietação de Reagan Jr



"Se ele é tão ingênuo que não conhece esse encontro com representantes russos, antes mesmo de estar na Casa Branca, é um pouco preocupante, ele é certamente ingênuo demais para lidar com a paz no Oriente Médio, a crise dos opiáceos e interesses do governo. E ele é muito ingênuo para ter uma habilitação de segurança. Por esse motivo, se Donald Trump fosse muito ingênuo para saber o que seu filho e seus principais funcionários de campanha estavam fazendo antes dele prestar seu juramento, então ele também é muito ingênuo para ter uma autorização de segurança e certamente é ingênuo demais para ser comandante em chefe."

- Ronald Reagan Jr. sobre a polêmica declaração do genro de Trump afirmando não estar a par do associação entre o filho de Trump e uma representante russa durante a campanha presidencial, visando obter um dossiê contra a candidata democrata, Hillary Clinton.

MSNBC 4-07-2017

Vem a baila, cada vem com maior ênfase, que entre as tais chaves de segurança que tradicionalemnte ficam com o presidente e seus escolhidos, as das armas biológicas, além das nucleares.

Encontrar o equilíbrio é questão emergencial.




segunda-feira, 10 de julho de 2017

Obama reativando-se -13/07/2017

Obama falou em janeiro que só voltaria quando sentisse que os valores americanos estivessem em jogo. E seu porta-voz Kevin Lewis anuncia que ele está de volta. 
Nesta semana, no dia 13 de julho, ele liderará um encontro de arrecadação de fundos reunindo uma multidão selecionada, com o objetivo de reestruturar o partido democrata que segundo a nota, permanece em choque com a eleição de Trump.
O objetivo principal do retorno quase imediato de Obama a luta é reforçar o partido para que ele possa dar a devida estrutura ao próximo candidato a presidência.
É bom, é justo, e é belo, que Obama venha a liderar a oposição, porque justamente quando ele está mais preparado para dar estabilidade as transições que encaminhou, não deveria ter o direito de afastar-se.  
O sistema de pesagem exige um fiel.
Eis que Obama retorna!

domingo, 9 de julho de 2017

Nada permanece escondido ou isolado eternamente - América e Rússia


"Entretanto, durante muito tempo, eles cantaram cada um sozinho ou apenas alguns juntos, enquanto os outros escutavam; pois cada um compreendia apenas aquela parte da mente de Ilúvatar da qual
havia brotado e evoluía devagar na compreensão de seus irmãos."
Do livro de J R R Tolkien - O Silmarillion 
fotos do céu: Joseph Hawkins

Sexta-feira passada acompanhei meu filho na sua consulta mensal a ortodontista e fiquei na sala de espera lendo uma revista Veja de 2015. Na página de variedades havia um comentário sobre o trabalho do presidente Obama no sentido de remover os embargos que foram impostos pelos Estados Unidos contra Cuba. Dizia que Obama estava dedicado a eliminar os vestígios da guerra fria com a Rússia, também. 
Então Trump tornou-se presidente e, ontem, pela primeira vez, conversou com Putin face a face, ambos presidentes de partes muito diferentes do mundo de Deus. 
Segundo as testemunhas, foi um encontro cheio de boa vontade e que abre boas perspectivas de intercâmbio cultural e negócios. 
Presidente Trump:
"Eu acho que está indo muito bem. É uma honra estar com você."
Presidente Putin:
"Falamos várias vezes por telefone, mas as conversas telefônicas nunca são suficientes. Estou muito feliz por poder conhecê-lo pessoalmente."
Eles estiveram juntos durante a programação do G20 e após finalizado o encontro oficial, permaneceram juntos conversando sobre a Síria, Ucrânia, antiterrorismo e  segurança cibernética por uma hora e meia.
Foi um encontro histórico, e nossos corações estão ao alto na expectativa de que a parceria seja uma alento não somente para seus povos e famílias, mas para humanidade. O fogo cruzado tem ferido e aniquilado, que a união fortaleça e eleve ambos os povos e que os reféns sejam libertados.
Não vou mencionar as críticas que fiz a Trump, ao sistema durão de Putin, está tudo ai, publicado e permanecerá assim. Para que eu mesma aprecie como sou capaz de assimilar e adaptando-me, penitenciar-me caso haja errado na avaliação.
Nada excluo para balizar o meu próprio entendimento sobre a evolução na relação entre América e Rússia, e apreciar as reformas positivas com as quais deverão estes líderes(que hora passam para a galeria universal dos pontos altos de viradas históricas universais)contemplar seus liderados e os coloridos reflexos deste momento em seus parceiros e antigos desafetos.
Tenho, sim, criticado Putin, mas entendendo seus motivos, amando-o. Deixo de lado as críticas a Trump e pretendo seguir trabalhando pela governabilidade conforme ele for se expandindo e se  abrindo, mostrando sua flexibilidade até agora reservadas pela - creio que corrigida - postura agressiva por defensiva. 


Dados sobre o encontro entre Putin e Trump, colhidos do HUFFPOST Politics, foto para guardar, de Saul Loeb da Getty Images

quarta-feira, 5 de julho de 2017

Ponderação


"Se o homem sábio discute com o insensato, 
quer este se encolerize, quer ria, não haverá fim."
-Provérbios, 29-9

terça-feira, 4 de julho de 2017

Trump assumindo a Presidência

O presidente Trump tem se debatido como peixe fora d'água e quem pode colocá-lo à vontade não tem desejado aproximar-se em função das barreiras de imagem projetada na campanha, e em função da imagem de blindagem familiar coesa em torno do objetivo máximo da sua família, que é compreendido publicamente como o de beneficiar-se financeiramente do que quer que venham a colocar as mãos.
Agir no interesse do aumento das posses pessoais tem sido um objetivo execrado por muitos mas se os resultados forem excelentes, e a ganância relevada  propulsora e determinante no enriquecimento, é esquecida sem muito esforço. Desta forma, Trump e seu clã familiar não incorrem em qualquer pecado maior que o resto da humanidade mas o resultado os põe na berlinda: sucesso.
Se o empresário de sucesso na época que teve muito dinheiro, pouco dinheiro e muitas dívidas e dinheiro novamente, Donald Trump, cria para si um novo padrão e reinventa-se como político, obtém o sucesso com a eleição para presidente da nação americana (maior maior potência global quando ele assumiu a presidência) terá que arcar com o ônus da reinvenção - a reinvenção e conquista de nova posição não são pecados, não são negativas, não implicam em que seja preciso rebaixar-se para assumi-las, muito antes, pelo contrário, é honrosa e coloca o líder que as alcançou em evidência e como foco de todos os olhares intra e extra terrestres(creio em Deus). 
Uma construção de lego a qual se acresce peças com novas funcionalidades requer adaptação da plataforma para sua fixação. Assim tem o protocolo agarrado a pessoa eleita para presidente na América e oferece a ele uma plataforma fixa, mas temos visto que ela tem a funcionalidade de fexibilizar a base conectora, e anexa alguma peça para ajustar-se às necessidades do novo e determinante personagem presidente. E ele, com sua personalidade, suas ideias, com seus acordos de campanha, e com o peso de ter que ajustar-se a plataforma Casa Branca, já no primeiro momento choca-se com a evidência de que nem tudo que é dito em campanha é exequível -ele deverá fechar as portas aos populistas inconsequentes que se agarraram a ele no período pré-eleitoral. 
Ele deverá reformar-se para ter tudo o que a conexão ajustada a plataforma exige. Isso quer dizer que ele vai ao baú de suas possibilidades e pega uma peça transparente de acrílico, sem ela não terá como suportar a plataforma, ele adquire um braço biônico e algumas arminhas e ferramentinhas que encaixa onde lhe é mais confortável. Depois põe atrás de si uma plataforma onde terá que carregar tudo o que for chegando a ele como opção de melhoria de governabilidade, isso é espaço para atrair pessoas de valor e carregar as que ele não vê assim, mas são essencias para obter sucesso na sua gestão e deixar um legado que durará para as novas gerações de sua família usarem, ou apneas orgulharem-se.
 E já está patinando com o peso e sobe à plataforma.
Até ai, para ser efetivamente presidente, ele já teve que ceder e modificar-se. Agora ele observa seu coração de sobre a plataforma ele enxerga tudo de outra forma e é surpreendido pela nova visão que passa a ter, dos amigos, dos familiares e dos colaboradores antigos. 
À família não é possível reformar enquanto ocupar esta plataforma, e se ele tiver muita sorte e merecimento a família o suportará, assim, um monstrão repleto de arminhas e ferramentas agregadas a si, exposto a golpes e acréscimos de matéria típicos do círculo de vícios e bajulação que orbita o poder. 
Quando o presidente resolve desfazer-se do peso morto que são os populistas de campanha tem que lidar com sua consciência, ele vai deixar de ser um empresário ao qual aquelas modalidades de fidelidade eram imprescidndíveis e terá de tornar-se um estadista - é somente ai que ele se torna efetivamente o presidente e passa a ser visto como tal, quando as pessoas percebem que ele vai ser capaz de deixar o passado para trás, um passado rico e glorioso, mas que só pertencia a ele, e construir um universo lego mais funcional, mais bonito e seguro para todas elas, e...as pessoas gostam que seu presidente ofereça também desenhos de projetos modernos. 
Quando alguém já é bastante rico e tem muito prestígio, quando ninguém se arrisca a dizer a ele se ele está fazendo algo ruim ou desagradável e esta pessoa chega a ser presidente, de um país como os Estados Unidos, creio que pode passar-se mais tempo até que ela perceba que os antigos companheiros não são capazes de entender a tarefa que somente ele vai ter que desempenhar. 
Creio que o presidente pode vir a sofrer maior rejeição se desejar administrar a família como antes, ter o mesmo tipo de amigos e ainda conservar como assessora uma pessoa como Kellyane Conway, cuja aparição pública é o que basta para indispor todos seja lá o que for que venha ela ou o presidente dizer ao se pronunciar.
Em suma, além de estar disposto a fazer um bom governo é preciso fazer as pessoas acreditarem nisso, no início isso se dá pela empatia com a imprensa e pelos sinais de boa vontade emitidos.
A maioria das pessoas é hipócrita, o que posso fazer?
É urgente reformar essa imagem distorcida que o presidente arrumadinho, mas sempre furioso ou respondendo de forma cínica por vê-la assim, em eterna crise de brabeza, tem passado.
Presidente Trump, eu sei que o senhor está sozinho, também estou assim, mas ninguém se priva do direito de me aconselhar porque ninguém tem medo de mim.
Já no seu caso...
Vamos melhorar isso e pegar as rédeas do mundo que anda louco para disparar e capotar?

Kellyane Conway acocorada sobre o sofá em cerimõnia na sala oval?

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Melinda Gates busca sensibilizar Trump

"A esposa de Bill Gates avisa que se Trump continuar nesta linha será aterrorizante para os americanos" - segundo Bipartisan Report deste 03/07/17 - "É fácil supor que segundo sua atividade recente no twiter, o presidente está quebrando sob as pressões do seu escritório. Embora isso possa ser verdade, este tweets podem também estar servindo de cortina de fumaça para coisas mais importantes, como a proposta de orçamento que poderia prejudicar seriamente as pessoas nos Estados Unidos e no exterior. 
Em um editorial publicado pela CNN, a filantropa Melinda Gates expressou sua preocupação com os cortes substanciais que seriam feitos a programas de ajuda externa se o orçamento proposto por Trump for aprovado.
Segundo a Reuters, a proposta orçamental de Trump quer cortar 32% da ajuda, ou retirar 19 milhões destinados a diplomacia." Gates argumentou que os cortes de ajuda ao estrangeiro delineados por Trump ameaçam o progresso que muitos estão trabalhando muito duro para efetivar. Ela esclarece que a ajuda dos Estados Unidos em países estrangeiros salvou  milhares de crianças de doenças como a poliomielite e o HIV/AIDS. 
Melinda, ciente de que os recursos são finitos e sua alocação exige decisões difíceis, ressalta que menos de 1% do orçamento federal dos Estados Unidos vai para a ajuda, e que os dólares gastos no exterior revertem em dividendos para a América, também.
Ela citou a epidemia de ebola, devastadora como foi  e que poderia ter sido mais catastrófica se a doença não tivesse sido contida na Nigéria por uma cruzada global. Os trabalhadores de saúde financiados por ajuda externa foram rapidamente mobilizados para evitar a propagação da doença. Milhares de pessoas foram poupada de sofrer com os efeitos da doença mortal.
Investir em ajuda externa - ela frisa - mantém os próprios americanos seguros. Isso ocorre porque as pessoas nos países mais pobres do mundo tornam-se menos propensas a recorrer à violência quando elas são capazes de sustentar suas famílias e contribuir para suas comunidades.
Como exemplo, Melinda mencionou o Plano de Emergência do Presidente para o combate à AIDS, que começou sob a presidência de George W Bush.
Países que receberam ajuda no âmbito desta iniciativa tem visto um maior progresso no sentido de reduzir a instabilidade política.
Melinda Gates concluiu seu arrazoado garantindo que lutará em Washington para a priorização da ajuda externa.
Ela alertou para a lacuna na liderança moral do mundo se o projeto de cortes no orçamento delineado pelo presidente for em frente.
'Nós sabemos que o progresso é possível mas não é inevitável. Se os cortes se efetivarem os Estados Unidos deixará uma lacuna de liderança moral no mundo e reduzirá sua importância como país entre as nações.'"

Foto extraída do artigo da Business Insider, escrito por Tanza Loudenback: A incrível vida de Melinda Gates - Uma das mulheres mais ricas e poderosas do mundo.



Mark e Priscilla Zuckerberg na comunidade da Floresta de Katahdin e, Mario Quintana

"A Priscilla e eu passamos o dia em Millinocket, no Maine, a caminhar sobre as trilhas apalaches em torno do monte Katahdin e a conhecer os residentes locais - antigos trabalhadores da fábrica, pequenos proprietários de negócios, um bibliotecário e um camioneiro.
As indústrias florestais, como da madeira e do papel eram a força vital desta região durante gerações, mas o comércio(as importações de baixo custo do Canadá) e a tecnologia(alternativas de madeira sintética) forçaram o fechamento das fábricas e milhares de postos de trabalho se perderam.
Millinocket foi literalmente construída em torno de uma fábrica de papel. A serraria apoiou a escola, produziu casas para os trabalhadores, e no final das contas, tomou conta de todas as pessoas.
As pessoas que se formavam no Liceu sabiam que teriam um emprego na fábrica, se quisessem.
Como resultado de uma situação tão estável, as pessoas que conhecemos nos disseram que os regionais não têm espírito empreendedor necessário para revitalizar a economia. Um professor nos contou que seu maior desafio era fazer seus alunos verem quais novos tipos de oportunidades poderiam ter.
Alguns antigos trabalhadores nos disseram que agora eles voltavam para a escola novamente na esperança obter mais treinamento para que daqui há cinco anos não fossem demitidos.
Algumas pessoas manifestaram preocupação pela provável automatização das vagas de emprego de seus filhos. Embora algumas pessoas, como o motorista de caminhão que conhecemos, sintam-se muito confiantes de que seus empregos não serão muito afetados pela automação durante suas carreiras.
Apesar de todos os desafios, fiquei impressionado com sua capacidade de reconstrução da sua comunidade.
Quando perguntei às pessoas da comunidade se eles sairiam da sua comunidade em busca de uma oportunidade de trabalho, nenhum uma única pessoa respondeu que o faria.
Eles amam suas comunidades e estão otimistas que podem construir novas industrias no futuro, não cortando as florestas, mas deixando-as em pé e criando o turismo da beleza natural, bem como outras industrias do futuro.
Se o casal que construiu a cama onde estiemos e o fizeram o café da manhã que tomamos estiverem presentes, então estou confiante de que eles terão sucesso.
Como eu viajei para estados diferentes este ano, estive a pensar em temas comuns nos desafios que estamos a enfrentar
Vou tentar colocar algumas reflexões sobre isso nos próximos dias.

Mark Zuckerberg - 20 de maio de 2017

A carta de Mark publicada em sua página no facebook expõe uma condição de transição planetária contemporânea. 
Mário Quintana, em seu livro A Vaca e o Hipogrifo, publica uma poesia que evoca a nostalgia dos antigos moradores da cidade de Jundiaí, no interior de São Paulo, saudosa da punjança proporcionada a região pela malha ferroviária cujo município era o centro, como se dá em Santa Maria, no interior do Rio Grande do Sul, e tantas outras cidades e comunidades que tiveram que reinventar-se quando do abandono das estradas de ferro, e que continuaram sendo centro de referência por saber apostar em novos nichos - eu voto na reestruturação das estradas de ferro das como transporte de cargas e passageiros, e então na diminuição do trânsito pesado de caminhões que tanto danificam as estradas, causando acidentes. 
Na minha opinião os caminhões deveriam ficar restritos a interligar a malha ferroviária.
 É a otimização do transporte e uma solução arrojada demais para ter sido estramente abandonada no Brasil.
Daí, Mario Quintana

No princípio do fim

Há ruídos que não se ouvem mais:
-o grito desgarrado de uma locomotiva na                                                             madrugada
-os apitos dos guardas noturnos, quadriculando como                                 um mapa a cidade adormecida.
-os barbeiros que faziam cantar no ar suas tesouras
-a matraca do vendedor de cartuchos
- a gaitinha do afiador de facas
-todos estes ruídos que somente faziam romper o                                                                   silêncio
E hoje o que mais se precisa é de silêncios que                                                 interrompam o ruído.
Mas que se há de fazer?
Há muitos - a grande maioria - que já nasceram no                                                                  barulho.
E nem sabem, nem notam, porque suas mentes são atordoadas, seus pensamentos tão confusos. Tanto que, na sua bebedeira auricular, s[o conseguem entender as frases repetitiivas da música Pop. E, se esta nossa civilização não arrebentar, acabamos um dia perdendo a fala - para que falar? para que pensar? - ficaremos apenas no batuque:
"tan tam! tam! tam! tam!








segunda-feira, 26 de junho de 2017

Thereza May x União Européia

imagem: Hawkins Joseph/facebook
Modred é um galalau bruto, fortalhão e sua brutalidade é a característica da qual mais se orgulha, sendo assim para que seus intentos tenham êxito é também oportunista e truculento.
Ele rapta a rainha enquanto o rei está em uma missão e leva-a para o reduto que domina, um lugar repleto de fungos e coberto por sombras. É neste úmido reduto que aloja a moça Guenevere e é onde a tortura e brutaliza. Pela força pretende quebrar suas barreiras psicológicas e torná-la "uma boa e submissa esposa".
Ele a sabe frágil e incapaz de suportar aguras tais sem adaptaar-se, mas a ele pouco importa, importa manter o seu território, fragilizar o rei Arthur e tornar-se ele, o bronco Modred, O Grande Rei.
Modred é apenas racional, um bocado de carne e funcionalidade racional. Não há nele um vestígio de sequer de espiritualidade, não fez a trajetória do herói e ele opera nodo ganância, cobiça e frça, atraindo para suas falanges os que se afinam com seus valores.
O que mais? Não sei a quem emprestei, ou Camille emprestou, os livros de Marion Zimmer Bradley que descrevem a saga dos Cavaleiros da Távola redonda com ênfase na trajetória de Morgana, e como os li há mais de quinze anos, resta-me a forte impressão dos episódios narrados brilhantemente pela autora, que nos remetem a formação da mística e da sociologia do povo inglês.
Eis que Tereza May, via parlamento abriu guerra contra a permanência da Inglaterra no bloco da União européia. Sabemos que diante dos desafios poucos são os líderes cuja a sensatez não induz a cautela e daí ao medo é um passo, o medo que retrai abre espaço para os oportunistas atacantes e a eterna luta se estabelece. Se estou em paz pareço covarde? Se pareço covarde os Mudreds se replicam e aparecem. alguns autênticos, e portanto limitados e imutáveis, outros meras hienas que vão sempre testra limites e fugir com o rabo entre as pernas ante o primeiro tição em sua direção.
Tenho me perguntado, a qual tipo de Mudred Thereza May pertence, e não vejo ninguém jogando tição nela para descobrir. A não ser que os atentados perpetrados contra o antes tão respeitado reino tenham tido este objetivo.
Então, Thereza May é o autêntico Modred.
Ela sequestra um reino em um período natural e belíssimo de transição e resolve que momento melhor que este para firmar seu legado não existe, os interesses internacionais alinhados ao dela, por esse ou aquele motivo a estimulam a botar ser a cara da ação que deseja perpetrar em múltiplos lugares e eis a receita.
E agora, Cavaleiros?
Só Deus para salvar a Rainha? 
Estou cozinhando lentilha, como as particulas pequenas entopem a válvula de pressão tenho que correr lá e limpar a bagunça da explosão que ameaça a cozinha.
Com licença.


segunda-feira, 15 de maio de 2017

L'Exposition Le Beau XVIe siècle na Igreja de Saint Jean - Troyes, França


O misterioso mestre escultor que fez escola na região de Champagne. Naquele tempo, o artista coerente  retrata o momento em que Jesus recebeu o tratamento com preparados antes de ser envolto no sudário.
Visitei e fotografei a exposição com a Secretária de Cultura de Saint Julien, Chantal Choin.

segunda-feira, 8 de maio de 2017

O trabalho amoroso de Krajcberg

Assistíamos tudo o que aparecia sobre o artista Frans Krajcberg, nas aulas no atelier com minha mestre Inge Jost Mafra. 
Um estrangeiro, polonês, amando o Brasil e suas bençãos.
A obra de Frans é um alerta, enquanto a escola brasileira não forma intelectuais amorosos, os índios vão fencendo em terrinhas pseudo campos de concentração. 
Porque sempre perguntamos, e nós, os outros brasileiros? Nós não somos donos de terras por direito de nascimento. 
Sem levar em conta nem mesmo um mecanismo que está a nossa disposição, como o usucapião, mas aos que queremos confinar em campos de concentração, aos indígenas...nem isso! 

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Gerador Magnético de Energia Infinita



Energia limpa e sustentável para aqueles governos que desejam deixar de falar sobre essa chatice que é o aquecimento global. Não precisa mais haver guerra por recursos energéticos.

É mais ou menos como a sensação depois da separação de um casamento horrrível.


terça-feira, 25 de abril de 2017

Do livro Colóquios com Mussolini, escrito por Emílio Ludwig



Há alguns anos, adquiri um livro autografado pelo autor, de uma edição de 1932 - Colóquios com Mussolini, escrito por Emílio Ludwig. Li-o em 2003 e releio-o aos trancos novamente, aos trechos. 
Preciso entender Mussolini por mim mesma, onde estão suas verdades e suas fraquezas, julgando-o conforme o tempo em que esteve em destaque. Mas não preciso ter pressa nisso, é apenas um fragmento de um mosaico que tento recompor para mim mesma e ora compartilho devido a raridade do material desprezado como vulgo e barato, que encontrei em um cesto de promoção por centavos em um sebo em Porto Alegre. 
Como toda figura histórica importante e controvertida, apresenta ele ideias excelentes incrustradas de preconceitos e técnicas psicológicas duvidosas para lidar com os homens do seu tempo, dizer que se estivesse entre homens mais desenvolvidos poderia ter obtido o sucesso almenjado é uma inverdade. Concluir que se tivesse dirigido seu povo em um momento histórico anterior, e teria podido perdurar, é também insustentável. Resta-me olhar para suas palavras como para uma obra cuja técnica superamos, mas que ainda assim é uma edificação que retrata a época em que foi erigida. É preciso que eu assuma que conheço muito pouco sobre a história dele e dos seus aliados, além do que me foi ensinado superficialmente na escola. E é preciso explicar muito bem explicadinho, uma vez que já sofri desdém por lê-lo na privacidade do lar da primeira vez, por parte de uma cunhada doutro país que recebi em longa visita. 
O livro veio repleto de fotografias, assim que eu esteja melhor do resfriado sem precendentes que me derrubou neste último final de semana, procurarei reproduzir alguma para ilustrar este compartilhamento, que por enquanto leva a foto de uma das minhas criações em óleo sobre tela. Seu título é Não tenho medo, neste caso, de refletir e estimular a reflexão sobre um assunto polêmico. Procurei por imagens de Mussolini na NET e o que vi foi muitas fotos da violação dos cadáveres dele e da sua esposa. Escabroso!
Então achei interessante compartilhar este trecho que transcrevo para que o julguemos conforme ele se reserva o direito de julgar o cristianismo e a Igreja, após o trecho que narra sua tentativa frustrada de aproximar-se da Igreja e praticar a combinação ideal 'Estado livre Igreja livre', devido contendas severas com os jesuitas:
"Eis-me numa posição difícil, porque aqui o ponto de vista histórico é diverso do religioso. Os romanos eram 'beatis et fortis'.  Tornaram-se mais tarde, débeis e ignorantes. 'Os últimos serão os primeiros.' Revolta dos escravos. Naturalmente Nietzsche tem razão.
E, após um suspiro imperceptível e uma breve pausa, continuou:
-Mas, considerando o todo, as vantagens excederram os inconvenientes. Em certo sentido o influxo do cristianismo foi útil; uma fase de progresso na história da humanidade.
-Por um equívoco de dogma, objetei eu.
-É provável, replicou ele com calma; econtinuou, como em solilóquio, a aprofundar o assunto. Todavia Pedro foi apenas uma espécie de propagandista. Com S. Paulo, porém, aqui aportou o verdadeiro fundador da igreja cristã.  É singular!  Epístolas admiráveis.  Significativa transformação do povo hebráico. Até 69 ou 70 da nossa era, o judaismo se resumia a Jerusalén, Alexandria e Salônica.  Depois sobreveio a dispersão e a nova doutrina passa aos romanos e aos pagãos.  Ninguém sabe como, em determinado momento, os judeus se tenham negado a reconhecer Jesus Cristo.  Interroguei um rabino, não me respondeu. É estranho, um fato primeiro torna-se lenda, depois, heresia. Sempre sucede assim.  Se o cristinismo não chegasse à Roma imperial, nunca passaria de uma seita judaica. Esta é a minha íntima convicção.  Cumpre acrescentar que tudo fora preparado pela Providência.  Primeiro o império, depois o nascimento de Jesus, por fim a chegada de Paulo que, após a longa tempestade, arriba a Malta.  Sim, tudo fôra predestinado por uma Providência que dirige todas as cousas.
Nesse instante Mussolini se me revelou sob um novo aspecto.  De nenhum lugar ou episódio da História ele se interessou tanto como em Roma.  Considera-se um fragmento da história romana, o que explica a expressão do pensamento contido na última frase.
Abstive-me de lhe interromper as reflexões, enquanto ele não tornoua erguer a cabeça e a olhar-me mais amigavelmente, à espera de outra pergunta.
-Goethe e depois Mommsen, recomecei eu, falaram de uma idea universal, que mais tarde se corporificou em Roma.
-Por isso, replicou ele, já noutro tom mais lógico, talvez por isso fosse preferível para a história alemã, que Armínio tivesse perdido a batalha da floresta de Teotoburgo. Creio que foi Kipling quem escreveu "os povos que não passaram pela civilização de Roma assemelham-se a rapazes que não frequentaram a escola'.
-Mas hoje, atalhi eu, como pode ainda hoje pensar em fazer de Roma o centro do mundo?
-Entendo apenas que ela sempre o será, porque conta a maior história. Jerusalém e Roma. Que é o resto no pé delas?
_pronunciado por lábios mui significativos, observei eu, ouvi, em tal sentido, este dito romano: 'Foi Luthero quem perdeu a guerra!'
E abstive-me de nomear o autor da minha citação a fim de não infuenciar o meu interlocutor. 
-Interessante! Quem lho disse?
-O Papa Bento XV.
-Esse...foi sobretudo um grande Papa, tonrou Mussolini.
-Pela Páscoa achei os templos de Roma cheios de fiéis.  Assim era também na Rússia, até há pouco tempo. E agora, após um decênio, as igrejas russas estão desertas.
-Crê o senhor na continuação da fé?
- Se considerarmos a Espanha, replicou o Duce, devemos reconhecer que a crença atravessa uma profunda crise. Ali também, outrora, as igrejas regorgitavam.  Ha, ainda hoje, religiosidade, porém mais superficial do que substancial. Cumpre, entretanto, dizer que, em certas natureazas a guerra e a cise fortificam ou originam o sentimento religioso. Algumas individualidades oficiais e até um príncipe alemão acabam de se converter à religião.
Nas massas esta tornou-se um hábito.
-Recentemente o senhor ressaltou Cesar, mas colocou acima dele Jesus Cristo.
Não me enganei?
- Cesar tem o segundo lugar, confirmou o Duce, convencido. Jesus é o maior.
Pense bem: iniciar um movimento que durará dois mil anos! Quatrocentos milhões de adeptos e, entre estes, poetas e filósofos!
Este exemplo viverá eternamente.  E daqui se irradiou.  O que admira, porém, é que, justamente os imperadores mais humanos tenham persseguido mais cruelmente os cristãos."

Na introdução do livro, página 13, o autor escreve:
"...Assim também a individualidade de Mussolini me atraia além dos partidos e das circinstâncias que ele combate o tratado de Versailles, mas italianiza o Tirol meridional. 
Desprezando o dilema que agita atualmente, o coração dos facístas alemães, entreguei-me como artista, a contemplação de uma extraordinária personalidade.
Tal me pareceu Mussolini desde o primeiro encontro.  Quando o Capital comeava a hoostilizá-lo e a sua provocadora política exterior esmorecia, aproximei-me dele.
Em março de 1929, concedeu-me o Duce, duas entrevistas.  Mais tarde tornei a vê-lo e a cada novo encontro, preparav-me e levava-o para as questões decisivas em que residia nossa dissidência: Liberdade e Pacifismo. Deste modo esclarecemos as diferenças e dissenssões entre a ortodoxia facista e as concepções do fundador, diferenças a que todo grande movimento está sujeito. Fortifiquei-me, igualmente na convicção de que , na análise hisórica, as declarações verbais têm mais significação do que as escritas.
...
O tema era volubilidade e elevação.  Nenhuma solenidade, nenhuma presença de secretário entre nós, nenhum prévio compromisso nem sequer o da apresentação do manuscrito. Tudo se conservou nos moldes de uma conversação confidencial."

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Por que prender o Lula? Hélio Bicudo nos ajuda a elencar os motivos

Prender Lula só porque lavou dinheiro ocultando duas propriedades?
Só porque ganhou imóveis e reformas de empreiteiras às quais tinha favorecido?
Só porque recebeu propina fingindo que fez palestras que nunca deu?
Só porque fez o BNDES emprestar 8 bilhões para Odebrecht fazer obras sem concorrência em países bolivarianos?
Só porque comandou uma organização criminosa que quebrou a Petrobras?
Só porque contratou sondas superfaturadas da Schahin para receber comissões e dinheiro sujo para campanha?
Só porque mandou acobertar o assassinato do prefeito Celso Daniel pagando com dinheiro da comissão das sondas?
Só porque fez a Petrobras fornecer nafta à Brasken abaixo do valor de mercado por v´rios anos, causando prejuízo superior a 5 bilhões segundo o TCU?
Só porque saqueou os palácios ao ir embora, levando não só presentes de Estado, como prataria da casa?
Só porque escolheu e elegeu uma presidente incompetente, desesperada, desequilibrada e burra, propositadamente, esperando com isso sucedê-la quatro anos depois?
Só porque a elegeu numa campanha criminosamente mentirosa, irrigada com dinheiro roubado da Petrobras?
Só porque permitiu que sua quadrilha saqueasse os fundos de pensão de quase todas as Estatais, prejudicando as aposentadorias de centenas de milhares de petroleiros, carteiros e bancários?
Só porque permitiu que a Bancoop lesasse milhares de bancários para favorecer a OAS, e ganhar um triplex no Guarujá?
Só porque deu aval político e dinheiro para que organizações criminosas como o MST invadissem e depredassem impunemente fazendas, centros de pesquisa e prédios públicos? Só porque sistematicamente comprou o apoio político através do Mensalão e do do Petrolão?
Só porque colocou um cupincha no SESI nacional que transformou a instituição num cabide de empregos para companheiros, parentes e vagabundos?
Só porque ajudou o enriquecimento ilícito de seus filhos em torca do favorecimento em empresas de telefonia e outras?
Só porque vendeu medidas provisórias isentando montadoras de impostos em troca de comissões?
Só porque inchou o governo e as estatais com centenas de milhares de funcionários supérfluos, quebrando o Estado e provocando déficit público record?
Só porque loteou trinta mil cargos de confiança com seus apaniguados, dando o comando das estatais e autarquias para petistas incompetentes que mal sabem administrar suas vidas?
Só porque elegeu outro poste como prefeito da maior cidade do país, também com dinheiro roubado das estatais?
Só porque comprou milhares de votos com programas de esmola como o Bolsa Família?
Só porque criou o Bolsa Pescador e deixou três milhões de falsos pescadores se inscreverem para receberem sua esmola compradora de votos?
Só porque aumentou nossa carga tributária de 33 para 40% do PIB?
Só porque aumentou nossa dívida pública para quase três trilhões de reais tornando-a impagável?
Só porque favoreceu o sistema financeiro com taxas exorbitantes de juros, transferindo renda dos pobres para os ricos?
Só porque conseguiu fazer o Brasil torrar toda a bonança da maior onda de alta das commodities na década passada?
Só porque loteou todas as agências reguladoras, tornando-as inúteis na proteção dos cidadãos?
Só porque tentou aparelhar até o STF, nomeando ministros comprometidos com a proteção a sua ORCRIM?
Só porque deixou a Bolívia expropriar a refinaria da Petrobras sem fazer nada?
Só porque humilhou nossas Forças Armadas, nomeando ministros da Defesa comunistas e incompetentes?
Só porque favoreceu comercialmente ditaduras como a de Angola, Venezuela e outras?
Só porque esfriou relações e esnobou as maiores economias do mundo direcionando nossas relações exteriores para países inexpressivos comercialmente, apenas no afã de ganhar prestígio e conseguir votos na ONU?
Só porque humilhou o Itamaraty, orientando a política externa através de conseglieri mafiosos como Marco Aurélio Garcia?
Só porque nos envergonhou, deixando nossas embaixadas e consulados sem dinheiro para pagar o aluguéis?
Só porque comprou um aerolula da Airbus pelo triplo do que poderia ter comprado um EMBRAER e promovido nossa indústria aeronáutica?
Só porque descuidou dos programas de saúde pública através de ministros incompetentes e desvio de verbas, permitindo a volta de doenças como a dengue e a zika?
Só porque aparelhou todas as universidades federais com reitores de esquerda, obtusos e incompetentes?
Só porque fez o Brasil ser motivo de chacota no mundo inteiro?
Só porque nos tirou o orgulho de sermos brasileiros?
Só por estes motivos? Ora, não e justo!

O jurista Hélio Bicudo é um dos fundadores do PT, é dele este arrazoado, esta cartilhazinha alfabetizadora - e que bom, não é?-, já que nosso problema principal quanto a Lula tem sido escolher na cartela medonha de crimes cometidos por ele e seu grupo, qual é o pior. 
Qual é o pior na sua opinião, entre estes que já estão na boca do povo há anos?