"A esposa de Bill Gates avisa que se Trump continuar nesta linha será aterrorizante para os americanos" - segundo Bipartisan Report deste 03/07/17 - "É fácil supor que segundo sua atividade recente no twiter, o presidente está quebrando sob as pressões do seu escritório. Embora isso possa ser verdade, este tweets podem também estar servindo de cortina de fumaça para coisas mais importantes, como a proposta de orçamento que poderia prejudicar seriamente as pessoas nos Estados Unidos e no exterior.
Em um editorial publicado pela CNN, a filantropa Melinda Gates expressou sua preocupação com os cortes substanciais que seriam feitos a programas de ajuda externa se o orçamento proposto por Trump for aprovado.
Segundo a Reuters, a proposta orçamental de Trump quer cortar 32% da ajuda, ou retirar 19 milhões destinados a diplomacia." Gates argumentou que os cortes de ajuda ao estrangeiro delineados por Trump ameaçam o progresso que muitos estão trabalhando muito duro para efetivar. Ela esclarece que a ajuda dos Estados Unidos em países estrangeiros salvou milhares de crianças de doenças como a poliomielite e o HIV/AIDS.
Melinda, ciente de que os recursos são finitos e sua alocação exige decisões difíceis, ressalta que menos de 1% do orçamento federal dos Estados Unidos vai para a ajuda, e que os dólares gastos no exterior revertem em dividendos para a América, também.
Ela citou a epidemia de ebola, devastadora como foi e que poderia ter sido mais catastrófica se a doença não tivesse sido contida na Nigéria por uma cruzada global. Os trabalhadores de saúde financiados por ajuda externa foram rapidamente mobilizados para evitar a propagação da doença. Milhares de pessoas foram poupada de sofrer com os efeitos da doença mortal.
Investir em ajuda externa - ela frisa - mantém os próprios americanos seguros. Isso ocorre porque as pessoas nos países mais pobres do mundo tornam-se menos propensas a recorrer à violência quando elas são capazes de sustentar suas famílias e contribuir para suas comunidades.
Como exemplo, Melinda mencionou o Plano de Emergência do Presidente para o combate à AIDS, que começou sob a presidência de George W Bush.
Países que receberam ajuda no âmbito desta iniciativa tem visto um maior progresso no sentido de reduzir a instabilidade política.
Melinda Gates concluiu seu arrazoado garantindo que lutará em Washington para a priorização da ajuda externa.
Ela alertou para a lacuna na liderança moral do mundo se o projeto de cortes no orçamento delineado pelo presidente for em frente.
'Nós sabemos que o progresso é possível mas não é inevitável. Se os cortes se efetivarem os Estados Unidos deixará uma lacuna de liderança moral no mundo e reduzirá sua importância como país entre as nações.'"
Foto extraída do artigo da Business Insider, escrito por Tanza Loudenback: A incrível vida de Melinda Gates - Uma das mulheres mais ricas e poderosas do mundo.
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