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sábado, 7 de abril de 2018

Toy Story 3 - L'histoire de Lotso par Rictus



Lotso era um terno e amigável urso, então se perdeu dele mesmo ao ver-se um adulto muito afastado das  suas origens e entregue aos elementos. 
No momento que devia se superar ele entregou-se e numa retroalimentação da sua história de vítima, se viciou.

Lotso instalou seu reino e tornou-se um totalitário, seu prazer era mandar e impedir que qualquer coisa nova acontecesse, mesmo que estivesse em suas mãos cumprir o prometido não cupria porque admitir o novo e perder as rédeas era o seu maior medo. Refugiou-se em ideias que naufragaram noutras creches e seus seguidores gostam das ideias e não se importam com o amanhã. O modo Lotso de governar é o reino do privilégio do hoje -sem ontem e sem amanhã- é no kamikase mesmo!

Ele não aceita desafios e destrói os que o desafiam, ao invés de superá-los. 

Lotso é permanência, é não encontrar alento no aprendizado e não aceitar opções que não sejam os naturais para permanecer sempre no mesmo passo, ele não admira nada que não seja o que ele aprendeu no passado.

Se ao agirmos Lotso, enaltecemos nossa ignorância como uma meta aos que nos seguem, facilmente teremos uma legião de seguidores, pois nem é preciso pensar para ser Lotso, é só deixar guiar-se por baixos instintos e quanto pior melhor passa a ser uma estética modeladora.

Para ser Lotso é preciso ser inteligente até um ponto, o ponto máximo já alcançado pelos da família ou do grupo social. Lotso se acha o bonzão, mas é uma vítima dos seus preconceitos. Todos os carregamos, e devemos combatê-los, sob pena de sermos apenas resultado da ação de outros, não autores da nossa própria história, mas Lotso os ostenta como se fossem credenciais. 
N'algum momento é preciso declarar nossas motivações e justificar nossas escolhas através da nossa trajetória, mas quando alguém proclama-se rei porque perdeu-se de si e salienta que é maior porque foi incapaz de se superar, todos devemos estender-lhe a mão.

Agora veremos se Lotso suportará a abstinência de de seu vício pelo mando.

sexta-feira, 6 de abril de 2018

INGE MAFRA UMA ARTISTA NA NATUREZA



Inge foi minha primeira mestre, no atelier que aparece neste vídeo, desenvolvi muito do que sei, ali despertei, mas muito especialmente aprendi que amigos têm paciência, dão amor e perdoam-se.

O vídeo é precioso e uma rara e bonita imagem homenagem familiar do esposo amantíssimo da Inge, o filósofo Ben-Hur Mafra, um reconhecimento a esta artista, mestre, que coordenava o curso de Educação Artística da faculdade INIJUI, e levava o mundo para a cidade do Noroeste do estado do RS, que já tinha vocação multicultural, mas que ainda assim se ressentia da imensa e incomparável cultura universal da Inge.

E ela tinha paciência. Enorme sensibilidade que sofria com a grossura geral, mas sorria suave e compreendia - característica da cultura - delicada e erudita, franca e sorridente, puxava outro assunto, ou era a casa que ela e o marido construíam com a participação dos filhos formandos em arquitetura, ou o jardim, ou o projeto de alguma viagem, a qual ela levaria uma amiga, o grupo de alunos, ou ia só,  a espairecer. Ou encontraria os filhos que estavam fora no caminho e fariam programas que me pareciam soberbos, pois eram, juntos.

Sinto-me tão segura nestas lembranças!