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terça-feira, 4 de julho de 2017

Trump assumindo a Presidência

O presidente Trump tem se debatido como peixe fora d'água e quem pode colocá-lo à vontade não tem desejado aproximar-se em função das barreiras de imagem projetada na campanha, e em função da imagem de blindagem familiar coesa em torno do objetivo máximo da sua família, que é compreendido publicamente como o de beneficiar-se financeiramente do que quer que venham a colocar as mãos.
Agir no interesse do aumento das posses pessoais tem sido um objetivo execrado por muitos mas se os resultados forem excelentes, e a ganância relevada  propulsora e determinante no enriquecimento, é esquecida sem muito esforço. Desta forma, Trump e seu clã familiar não incorrem em qualquer pecado maior que o resto da humanidade mas o resultado os põe na berlinda: sucesso.
Se o empresário de sucesso na época que teve muito dinheiro, pouco dinheiro e muitas dívidas e dinheiro novamente, Donald Trump, cria para si um novo padrão e reinventa-se como político, obtém o sucesso com a eleição para presidente da nação americana (maior maior potência global quando ele assumiu a presidência) terá que arcar com o ônus da reinvenção - a reinvenção e conquista de nova posição não são pecados, não são negativas, não implicam em que seja preciso rebaixar-se para assumi-las, muito antes, pelo contrário, é honrosa e coloca o líder que as alcançou em evidência e como foco de todos os olhares intra e extra terrestres(creio em Deus). 
Uma construção de lego a qual se acresce peças com novas funcionalidades requer adaptação da plataforma para sua fixação. Assim tem o protocolo agarrado a pessoa eleita para presidente na América e oferece a ele uma plataforma fixa, mas temos visto que ela tem a funcionalidade de fexibilizar a base conectora, e anexa alguma peça para ajustar-se às necessidades do novo e determinante personagem presidente. E ele, com sua personalidade, suas ideias, com seus acordos de campanha, e com o peso de ter que ajustar-se a plataforma Casa Branca, já no primeiro momento choca-se com a evidência de que nem tudo que é dito em campanha é exequível -ele deverá fechar as portas aos populistas inconsequentes que se agarraram a ele no período pré-eleitoral. 
Ele deverá reformar-se para ter tudo o que a conexão ajustada a plataforma exige. Isso quer dizer que ele vai ao baú de suas possibilidades e pega uma peça transparente de acrílico, sem ela não terá como suportar a plataforma, ele adquire um braço biônico e algumas arminhas e ferramentinhas que encaixa onde lhe é mais confortável. Depois põe atrás de si uma plataforma onde terá que carregar tudo o que for chegando a ele como opção de melhoria de governabilidade, isso é espaço para atrair pessoas de valor e carregar as que ele não vê assim, mas são essencias para obter sucesso na sua gestão e deixar um legado que durará para as novas gerações de sua família usarem, ou apneas orgulharem-se.
 E já está patinando com o peso e sobe à plataforma.
Até ai, para ser efetivamente presidente, ele já teve que ceder e modificar-se. Agora ele observa seu coração de sobre a plataforma ele enxerga tudo de outra forma e é surpreendido pela nova visão que passa a ter, dos amigos, dos familiares e dos colaboradores antigos. 
À família não é possível reformar enquanto ocupar esta plataforma, e se ele tiver muita sorte e merecimento a família o suportará, assim, um monstrão repleto de arminhas e ferramentas agregadas a si, exposto a golpes e acréscimos de matéria típicos do círculo de vícios e bajulação que orbita o poder. 
Quando o presidente resolve desfazer-se do peso morto que são os populistas de campanha tem que lidar com sua consciência, ele vai deixar de ser um empresário ao qual aquelas modalidades de fidelidade eram imprescidndíveis e terá de tornar-se um estadista - é somente ai que ele se torna efetivamente o presidente e passa a ser visto como tal, quando as pessoas percebem que ele vai ser capaz de deixar o passado para trás, um passado rico e glorioso, mas que só pertencia a ele, e construir um universo lego mais funcional, mais bonito e seguro para todas elas, e...as pessoas gostam que seu presidente ofereça também desenhos de projetos modernos. 
Quando alguém já é bastante rico e tem muito prestígio, quando ninguém se arrisca a dizer a ele se ele está fazendo algo ruim ou desagradável e esta pessoa chega a ser presidente, de um país como os Estados Unidos, creio que pode passar-se mais tempo até que ela perceba que os antigos companheiros não são capazes de entender a tarefa que somente ele vai ter que desempenhar. 
Creio que o presidente pode vir a sofrer maior rejeição se desejar administrar a família como antes, ter o mesmo tipo de amigos e ainda conservar como assessora uma pessoa como Kellyane Conway, cuja aparição pública é o que basta para indispor todos seja lá o que for que venha ela ou o presidente dizer ao se pronunciar.
Em suma, além de estar disposto a fazer um bom governo é preciso fazer as pessoas acreditarem nisso, no início isso se dá pela empatia com a imprensa e pelos sinais de boa vontade emitidos.
A maioria das pessoas é hipócrita, o que posso fazer?
É urgente reformar essa imagem distorcida que o presidente arrumadinho, mas sempre furioso ou respondendo de forma cínica por vê-la assim, em eterna crise de brabeza, tem passado.
Presidente Trump, eu sei que o senhor está sozinho, também estou assim, mas ninguém se priva do direito de me aconselhar porque ninguém tem medo de mim.
Já no seu caso...
Vamos melhorar isso e pegar as rédeas do mundo que anda louco para disparar e capotar?

Kellyane Conway acocorada sobre o sofá em cerimõnia na sala oval?

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