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terça-feira, 30 de agosto de 2016

Floresta e Àgua de Katahdin? Protegida!


Para homenagear o aniversário de cem anos do Serviço de Proteção de Parques, o presidente Barack Hussein Obama reconheceu neste dia 24 de agosto a Floresta Katahdin das Águas, no Maine, como Monumento Nacional. 
Segundo o site da Casa Branca, entre os records de Obama, ele agora também ostenta o título de presidente que protegeu mais água e terra de toda a  história. 
A parcela da humanidade da qual faço parte, comemora.

Papahãnaumokuãkea - Tesouro da Humanidade

O Monumento Nacional Marinho,  Papahãnaumokuãkea, no Havaí, Estados Unidos, acaba de ser reconhecido como a maior àrea marinha protegida, e foi pelo presidente Obama. 
Um lindo quadro vivo e exuberante, um exemplo para o mundo:
"Eu criei a maior área de preservação marinha do mundo, quadrupliquei o tamanho do nosso monumento em Papahãnaumokuakea...vou viajar para o atol de Midway para ver por mim mesmo. Sete mil espécies vivem em suas águas, um quarto não é encontrado em qualquer outro lugar do mundo.
Os antigos habitantes acreditavam que ali estava o limite entre esta vida e a próxima. Centenas de americanos entregaram suas vidas ali, em defesa da liberdade do mundo. Então, esse é um lugar sagrado e merece ser tratado dessa forma e de agora em diante será preservado para as gerações futuras. 
-Presidente Obama, que desde que assumiu tem protegido mais de 548 milhões de hectares de terra e àgua, para nossos filhos e netos, mais do que qualquer outro presidente na história."





A Salvação é Dois e Eles Devem se Encontrar

Daquele momento em que me senti encantada pelo encontro entre o lider mundial da comunicação e o expoente máximo da religião global,
Do dia em que li sobre o homem público tido como herói e achei linda a história,
E não levei em conta quantos graus, quantas pessoas defendendo seus interesses devem estar de acordo para a realização de um encontro entre autoridades,
E no quanto devo ponderar sobre uma imagem criada para um homem que não têm carisma para liderar, mas tem grandes orelhas e maiores esporas e foi colocado à beira do núcleo exatamente por isso.
As pessoas gostam de imaginar que existe um consenso ditado por um pequeno grupo que deseja levar o planeta para um ponto determinado - muito bem, quanto a isso nada posso fazer, e entrego o comando aos que o tem mesmo, afinal de contas - e fecham os olhos para o espelho quando estão em frente da sua verdadeira imagem, aquela que é capaz de fazer qualquer coisa, trair, ferir, danar, por uma promoção ou apenas para estar em evidência socialmente. Desde o instante em que enxergam sua verdadeira imagem e resolvem fechar os olhos do espírito crítico criando uma máscara para enganar até a si mesmos, deixam de ter o discernimento de que isso se dá em todas as instâncias do poder; até do que tem importância fundamental para a continuidade da vida na Terra.
A insanidade gassa contagiando sobre os ombros do ego cego e gerações de crianças mal crescem e geram outras nas periferias do Brasil, da Índia, da África. 
Cada vez que um alto posto teme ser derrubado por seu secretátio, seu diretor e segue-lhe a indução para ter menos problemas uma plataforma que deveria servir para uma quota humana levantar-se do lodo, cai irremediavelmente.
Os dias são importantes, as horas determinantes e as palavras orações também para desmascarar gradativamente o malfeitor, cada passo, cada micro-ação é essencial para estabilizar este baile louco em que os que detém maior controle são os sub, os das sombras, os que não foram publicamente escolhidos para isso, e que mantém refém seus superiores usando como moeda as conexões que têm obrigação de manter saudáveis para os titulares.
Quanto do que desejamos ver acontecer de bom e de belo para a humanidade não se dá por ser secretamente tocado pelo mesquinho que se preparou em silêncio, que age em silêncio que mantém a corporação sob mão de ferro isolada do líder? 
Ao desempenhar o pior posto de todos, o do mando, cabe ao líder idôneo exercitar a hiperatividade, desenvolver de forma ininterrupta a sensibilidade, aguçar a perspicácia e mesmo que em segredo, mesmo que durante seu momento de introspecção exercitar com ampla liberdade mental, a mais execrável de todas as características determinadas pelos coachings, a capacidade de ser centralizador, já que quando o momento pedir - e pedirá - deve ser experiente em determinar rumos sozinho. Se não, apenas servirá ao status quo que facilita a existência de universos tais como o descrito no filme Trash - a Esperança Vem do Lixo. 
Se um lider é bom e forte, se ele dia a dia derruba barreiras e amplia a garantia dos direitos dos desvalidos, ele ainda deverá estar preparado para enfrentar a vialania que tira proveito da existência de tais universos, conjuntamente com muitos dos seus subordinados.
Não é fácil! 
Mas existem líderes assim, e todos sabemos quem são e com quais dificuldades lidam. 



terça-feira, 23 de agosto de 2016

A Rua do Mijo

Sai de casa para assistir o filme sobre Steve Jobs que estreara na cidade. era domingo, um domingo calminho, Os filhos em paz após o almoço com sua cartela de vídeos japoneses e eu resolvi ir assistir um filme sozinha, no cinema, sozinha. Se isso é comum para a maioria, não é para mim. Toda avida adulta, mãe de crianças pequenas, ou enxergando mal ou com óculos inadaptados, testando lentes ou me preparando para transplantes de córneas, depois me recuperando, depois perdendo a viso novamente, e agora, correndo atrás dela novamente. Não sou o tipo que põe o pé no trânsito para dar ponto sem nó.
É imprescindível que eu vá, não consigo resolver tudo por aqui? 
Nunca me expliquei muto sobre meu modo de levar a vida porque ninguém tem a obrigação de ouvir minúcias sobre a doença ocular que sou portadora, o ceratocone. Não sinto prazer em falar sobre, não gosto de ser identificada como deficiente visual, vou levando, com janelas de excelente visão e maior mobilidade, visão somente suficiente para o dia a dia,  que é minha rotina e vamos em frente.
Saí de casa naquele domingo, sozinha e orgulhosa da minha independência, passava Jobs no cinema!
Jobs morreu sem concluir algo muito superior ao que já estava público, tinha uma missão auto-imposta e faltou tempo. 
Não esperava ver explicitado um esboço do projeto de Jobs em um filme feito sobre sua vida em que ele é interpretado por Ashton Kutcher. Eu desejava  poder deduzir algo. Algo que tivesse passado pela produção do filme como apenas uma frase de efeito dita por ele.
Cheguei ao shopping, me dirigi ao cinema e levei aquele corte clássico de quando fura um balão de momento perfeito, parece ter sido planejado com um golpe pessoal: não havia mais lugar no filme, entradas esgotadas inclusive para a sessão do anoitecer. 
E quem tencionaria em ficar à noite, sozinha na rua?
Não eu, certamente. Não por uma sessão de cinema!
Havia um filme começando e me joguei nele, "Gente Grande 2", comédia, disse a moça, é bom, o pessoal está comentando que é bom. Muni-me de pipoca, refrigerante e entrei quando a primeira cena se desenrolava. Alguma baixaria, aquilo que é considerado hilário aos americanos, um alce mijando na cara do personagem principal interpretado por Adam Sandler. 
Mas não estou reclamando, o que não é engraçado para mim, deixo passar, mas ri a valer com cenas de
diversão pura, que brincam com os adultos encontrando ex-colegas de infância, ex- namoradas, e valentões praticantes de bulling da sua adolescência. 
Passei toda vida adulta educando, nunca gostei que meus filhos vissem o que não fosse aceitável para mim. E hoje me arrependeria muto disso se não tivesse a certeza de assistiram o que  curiosidade mandou quando não estive presente, como todos jovens fazem. 
Estou falando da inclusão crescente de brincadeiras como as dos filmes de Jack Black, a maioria barra pesada, porcalhona e boca suja. 
Minha filha, porém, me confrontou adotando Jack Black como um dos seus ídolos, teve uma fase, boca suja, brigamos muito, mas o tempo passou e ela voltou ao equilíbrio. 
Como educadora nata me coloco na obrigação de entender e buscar aprender o máximo e aceitar facetas de outras culturas...jamais? Jamais diga jamais, diz o jargão popular. E outro diz, em Roma faça como os romanos. E em alguns momentos faça ou pode se dar muito mal, um mal do tipo irreparável, compreende?
Nossa! sai do cinema como entrei, não pesquei nada de Jobs, mas sai tão bem, eu sou flexível, ah, isso não tem preço. Parecer ser, entende? Na hora agá sempre poderei desistir de ser flexível, mas não posso viver arreliada por me ver como covarde e  limitada.
E me fui com meus bebês para o Rio de Janeiro, três ou quatro dias de flexibilidade, sabendo que poderia ser uma chance única. Fomos guiados por uma prima  carioca da gema e batemos perna a profusão na cidade maravilhosa. 
Até o dia em que deixando as pernas irem por conta própria, conversando e demos por nós no lugar mais fedido do universo, eu queria mostrar-lhe um skate motorizado que vira no dia anteriro naquelas imediações e entramos na rua ardente: "Me desculpe, não devíamos ter vindo por aqui, essa é a rua do xixi. Ninguém conseguiu mudar esse hábito dos praianos, a orla só oferece banheiros para consumidores e o carioca tradicionalmente caminha essa quadra do mar até aqui e usa paredes, árvores e calçadas como mictório."
Simmm, maaass...desejei argumentar, mas rimos, Joseph fechou o nariz com o polegar e o indicador. Rimos e apressamos o passo, ainda bem que no Rio de Janeiro ninguém nos obrigou a fazer como os cariocas. 
Desejei saber porque a administração não distribuía banheiros na orla, era Copacabana, Jesus!!
Nossa amiga disse que foi ficando, que tentaram algumas ações rígidas no início,e no decorrer do tempo,insípidas e finalmente infrutíferas, a rua é paralela à Avenida Copacabana e ali é os fundos dos hotéis e prédios, é por ali que sai o lixo, é ali que o pessoal vem discretamente e... 
Naquele sábado pela manhã, dum julho considerado inverno, no entanto, não testemunhamos ninguém "vindo". 
Havia somente o cheiro de mijo histórico ardendo nas narinas.
O Rio é fantástico, é lindo, tenho elogiado noite e dia depois daquela visita, mas ao saber da polêmica com os nadadores americanos fiquei perplexa. 
Coitados, ensinaram errado aos gringos, fizeram uma pegadinha com eles, mandaram mijar na rua errada?
E eles, atletas recém saídos de universidades ou cursando, vai ver que quiseram bancar ingleses e fazer como os do Bullingdon Club de Oxford, saíram Jack Blackeando por ai. 
Foi uma noite insólita, anexa-se como um episódio clássico do cancioneiro caipira brasileiro, uma pegadinha cá, uma sacanagenzinha ali, e a rapaziada bêbada até não poder mais resolve reclamar de ter sido rendida de revolver na cabeça, bêbados, fazendo queixa de assalto. 
E o Brasil, bem preparado para lidar com jovens, bem educado para gerir crises de choque cultural, não que precisasse, afinal nem estava sediando uma Olimpíada, o evento esportivo planetário... 
Está certo não aceitar passar indevidamente por assaltante, mas está certo não administrar um porre internacional num encontro em que a maioria dos participantes são jovens e ainda mais - visitantes!? Aproveitar-se do episódio de descontrole dos rapazes para auto-promoção, criar uma indisposição internacional não parece atitude sóbria, nem muito menos neutra de um bom anfitrião. 
Afinal, houve revólver apontado ou não?
E fazer uso da rua do mijo é prerrogativa nacional, apenas? O taxista tão atento, poderia ter levado os rapazes ao lugar correto, ou não?
Fica aquele quê de desforra em momento tremendamente impróprio, fica aquela vergonha alheia por não haver profissional intermediador capacitado naquele caso que manchou a carreira do nadador. É culpa dele sim, o descontrole, a raiva e vontade de retaliar, a confusão, a bebedeira, mas se estamos tão ditadores de normas, vamos averiguar se nas famílias dos acusadores e exigidores de retratação pública há jovens que tenham passado pelas mesmas experiências após o uso de alcool.
Qualquer brasileiro ou brasileira, pai ou mãe, ficaria imensamente perplexo se seu filho fosse rendido por arma por causar confusão alcoolizado. 
O Brasil não é um antro, mas no Brasil existem muitos antros, é um momento político nevrálgico e ainda assim as Olimpíadas aconteceram razoavelmente bem. 
Devemos levar em conta que o maior incidente foi esta baderna entre seguranças despreparados e atletas embebedados, sem bombas nem sequestros.
apenas a carreira do moço, destruída.