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domingo, 1 de dezembro de 2013

O Conhecimento Fortalece, o Amor Eleva

Eu gostaria imenso de poder compartilhar a conexão que inadvertidamente recebi, a iluminação que pode nos levar ao ponto de conscientizar-nos que o passado é rico e atraente em informações, que seu conhecimento é essencial para a subida rumo ao desenvolvimento da liberdade incomensurável de amor que nos realiza realizando o entorno, em evolução infinita na inter-relação harmoniosa, mas não existe a chave racional que verbalizada ou esquematizada liberta as vítimas ou descendentes das injustiças sociais, raciais, ideológicas... 
Minha tristeza é sentir que compartilhar irrestritamente o tipo de canalização de poder e amor que existe em saber/conhecer o passado, sem ser direcionado ativa ou reativamente pelos erros que nele estão registrados, é uma tarefa que pede ação de ambas as partes: do que sofre e do que sabe que o sofrimento cultivado é uma prisão que só o preso pode abrir, e que se esse for unilateral a elevação mútua (somente quando o que dirige o processo, conheceu a Luz), é um ganho temporário para o que 'pega a carona'.  
Eu queria entender porque o homem generaliza rotulando, se prende e encarcera em conceitos totalitários, quando mesmo entre grupos fechados e maus, ha os que destoam e desafiam tais sistemas. Eu sei que o homem mau não representa a humanidade, nem ao bom está permitido representar enquanto juntos não ativamos as chaves. 
Somos indivíduos poderosos e temos nos unido com mais sucesso para causas nefastas, em que nosso super poderes são geralmente neutralizados pelo meio. Porquê? 
Porque a cultura reinante pegou um caminho errado ao premiar as exceções, homem ou mulher "que sofreu demais e hoje conseguiu se erguer". 
Isso faz com que a maioria, mesmo os que não sentem assim, aceitem: Ok, eu não lembro exatamente de ter padecido tudo isso, mas se vou ganhar um prêmio por dizer que não ter o tênis de griffe me dilacerou o coração na infância, ok! 
E assim seguimos cultivando as nossas dores ou dores dos nossos antepassados na expectativa do prêmio vindouro. 
A chave não está ai, embora não saiba informar como materializá-la, sei que não a encontraremos ai. 
Eu acho mais fácil fazer esta colocação sobre minha visão sobre racismo ao Presidente Obama, que chegou ao topo e não haverá de estar com sentimento de inferioridade de nenhum tipo. Que é uma pessoa que admiro, não pelo passado, que não conheço, mas pela postura no presente, e aos que o criticam, saibam que os enxergo em raio-x, se ninguém mais vê, eu vejo. 
Quando eu era contadora de história, havia uma narração que as crianças gostavam muito, sobre os ratos que viviam sem sobressaltos em um casarão abandonado, mas que um dia foi invadido por um gato que de uma vez engoliu três dos ratos líderes, como não havia o que fazer, lamentaram e deixaram para lá. 
Depois de alguns dias o gato retornou e caçou mais dois ratos. Após a correria e a desolação, reuniram-se em uma assembléia e colheram muitas sugestões de como acabar com o problema. Teve mais votos a que estipulava que formariam um trio e colocariam um guizo no pescoço do gato, assim cada vez que se aproximasse teriam chance de escapar e se esconder em suas tocas. 
O problema real ficou evidente quando não conseguiram realizar o pretendido porque ninguém quis ser voluntário para pendurar o guizo no pescoço do gato. 
Assim é que vejo as críticas ao governo Obama. Todos sabem o que deve ser feito, mas é só ele que tem que fazer o que é impossível - colocar o guizo no pescoço do gato e encontrar as chaves que abrem as prisões conscienciais que a humanidade edifica desde sua Criação. 
Não, não, nem imaginam com que expressão outros despertos e eu os observamos... 

Foto: O Presidente Obama e a esposa, Michelle, celebrando o Hannukah na Casa Branca, foto do facebook "Barack Obama".