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domingo, 1 de dezembro de 2013

O Conhecimento Fortalece, o Amor Eleva

Eu gostaria imenso de poder compartilhar a conexão que inadvertidamente recebi, a iluminação que pode nos levar ao ponto de conscientizar-nos que o passado é rico e atraente em informações, que seu conhecimento é essencial para a subida rumo ao desenvolvimento da liberdade incomensurável de amor que nos realiza realizando o entorno, em evolução infinita na inter-relação harmoniosa, mas não existe a chave racional que verbalizada ou esquematizada liberta as vítimas ou descendentes das injustiças sociais, raciais, ideológicas... 
Minha tristeza é sentir que compartilhar irrestritamente o tipo de canalização de poder e amor que existe em saber/conhecer o passado, sem ser direcionado ativa ou reativamente pelos erros que nele estão registrados, é uma tarefa que pede ação de ambas as partes: do que sofre e do que sabe que o sofrimento cultivado é uma prisão que só o preso pode abrir, e que se esse for unilateral a elevação mútua (somente quando o que dirige o processo, conheceu a Luz), é um ganho temporário para o que 'pega a carona'.  
Eu queria entender porque o homem generaliza rotulando, se prende e encarcera em conceitos totalitários, quando mesmo entre grupos fechados e maus, ha os que destoam e desafiam tais sistemas. Eu sei que o homem mau não representa a humanidade, nem ao bom está permitido representar enquanto juntos não ativamos as chaves. 
Somos indivíduos poderosos e temos nos unido com mais sucesso para causas nefastas, em que nosso super poderes são geralmente neutralizados pelo meio. Porquê? 
Porque a cultura reinante pegou um caminho errado ao premiar as exceções, homem ou mulher "que sofreu demais e hoje conseguiu se erguer". 
Isso faz com que a maioria, mesmo os que não sentem assim, aceitem: Ok, eu não lembro exatamente de ter padecido tudo isso, mas se vou ganhar um prêmio por dizer que não ter o tênis de griffe me dilacerou o coração na infância, ok! 
E assim seguimos cultivando as nossas dores ou dores dos nossos antepassados na expectativa do prêmio vindouro. 
A chave não está ai, embora não saiba informar como materializá-la, sei que não a encontraremos ai. 
Eu acho mais fácil fazer esta colocação sobre minha visão sobre racismo ao Presidente Obama, que chegou ao topo e não haverá de estar com sentimento de inferioridade de nenhum tipo. Que é uma pessoa que admiro, não pelo passado, que não conheço, mas pela postura no presente, e aos que o criticam, saibam que os enxergo em raio-x, se ninguém mais vê, eu vejo. 
Quando eu era contadora de história, havia uma narração que as crianças gostavam muito, sobre os ratos que viviam sem sobressaltos em um casarão abandonado, mas que um dia foi invadido por um gato que de uma vez engoliu três dos ratos líderes, como não havia o que fazer, lamentaram e deixaram para lá. 
Depois de alguns dias o gato retornou e caçou mais dois ratos. Após a correria e a desolação, reuniram-se em uma assembléia e colheram muitas sugestões de como acabar com o problema. Teve mais votos a que estipulava que formariam um trio e colocariam um guizo no pescoço do gato, assim cada vez que se aproximasse teriam chance de escapar e se esconder em suas tocas. 
O problema real ficou evidente quando não conseguiram realizar o pretendido porque ninguém quis ser voluntário para pendurar o guizo no pescoço do gato. 
Assim é que vejo as críticas ao governo Obama. Todos sabem o que deve ser feito, mas é só ele que tem que fazer o que é impossível - colocar o guizo no pescoço do gato e encontrar as chaves que abrem as prisões conscienciais que a humanidade edifica desde sua Criação. 
Não, não, nem imaginam com que expressão outros despertos e eu os observamos... 

Foto: O Presidente Obama e a esposa, Michelle, celebrando o Hannukah na Casa Branca, foto do facebook "Barack Obama".

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

O Presidente Obama: Depois de um Século de Tentativas

"Demorou um século até mesmo para 
chegarmos ao ponto onde podemos 
começar a falar e implementar uma lei 
que torne o seguro de saúde uma certeza para
todos, 
e ​o meu compromisso 
para 
com o 
povo americano, é 
o de 
que vamos resolver o
problemas que estão surgindo 
na 
reestruturação. 
Vamos fazer a coisa certa, 
e Affordable Care Act 
trabalhará 
para o povo americano ".

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Watergate x Richard Nixon -Sobre o Poder Maior e a Necessidade de Manter Critérios Claros de Julgamento - Ou Tão Somente: minha mente não é pinico!

...Haig conhecia o Presidente (Nixon) há quatro anos. Passara centenas de horas com Kissinger, em conversas que se referiam, direta ou indiretamente, à personalidade de Nixon.  Kissinger estava intimamente familiarizado com o que considerava os traços vulgares do psiquismo de Nixon. O Presidente era um homem consumido por lembranças de fracassos passados, um homem que permitia que seus inimigos o governassem, cujas ações eram muitas vezes reações, dizia kissinger, Nixon tentava enganar até mesmo as pessoas mais próximas, inclusive Kissinger. Ocultava-lhes coisas. Um homem isolado, ensimesmado, um paranoide, era o que Kissinger sempre dizia a Haig.

Na mesma página (36), noutro parágrafo:
O Presidente (Nixon) fazia comentários depreciativos sobre Kissinger com Haig, queixando-se da paranoia e da excessiva preocupação "do Professor" com sua própria imagem. Particularmente, pedira que Haig o informasse a respeito do trabalho de Kissinger, e o general atendera o pedido. Uma situação difícil, muitas vezes insustentável.

Na página 44:
Naquela manhã, Bull teve que subir com as fitas das conversas de Dean com o Presidente em fevereiro, março e abril. Com base em registros das reuniões e ligações telefônicas do Presidente, Bull ligou para Ray Zumvalt, supervisor do Serviço Secreto, e pediu os rolos desejados. Depois anotou os trechos e marcou cada fita. Ainda que conhecesse bem as vozes, Bull teve dificuldades para encontrar as conversas procuradas, sepultadas como estavam em horas de fitas em grandes rolos. 
Ás 10h15 da manhã, levou a primeira fita ao Presidente e explicou-lhe como operar o gravador: 
-O senhor aperte o botão play quando estiver pronto para ouvir. Solte o botão stop quando acabar, ou quando quiser parar a máquina. E se o senhor desejar voltar a fita ou repetir um trecho, aperte o botão stop e depois o botão rewind. Entendido? O senhor compreendeu?
O Presidente não tinha quase nenhuma habilidade mecânica, nem possuía boa coordenação física. Depois de quatro anos distribuindo lembranças na Casa Branca - abotoaduras, prendedores de gravata, canetas e bolas de golfe, Nixon ainda precisava de ajuda para abrir as caixas de papelão. Bull estava habituado a dar esta ajuda. Certa vez o Presidente convocou-o para abrir um vidro de pílulas antialérgicas, com o qual lutava há algum tempo. Era aquele tipo de embalagem feito para crianças não abrirem, com instruções que diziam "aperte para baixo e gire". 
A tampa tinha marcas de dentes. Nixon evidentemente tentara removê-la a dentadas.
Tratamos aqui do Presidente dos Estados Unidos da América, Richard Nixon, que foi eleito para tal cargo. Estou lendo o livro Os Últimos Dias do Presidente, escrito pelos jornalistas Bob Woodward e Carl Bernstein, cujo "brilhante trabalho de pesquisa jornalística conferiu ao jornal Washigton Post, o Prêmio Pulitzer". 
Neste livro os autores, entrevistando exaustivamente a maioria dos envolvidos, e com acesso a documentação do caso que foi chamado Watergate, esmiuçam o processo que levou a renúncia de Nixon. O livro com 453 páginas, foi publicado no Brasil pela Editora Vozes, adquiri-o recentemente em um sebo na Avenida São João, em São Paulo. 
Devido ao pressuposto inequívoco valor do conteúdo, comprei-o embalado em plástico, vedado. 
Tive uma grande surpresa ao abrir a embalagem, ainda no metrô, ao verificar que estava bastante danificado; suas páginas ganharam comentários e anotações a caneta e lápis em idioma inglês, não bastando esta liberdade de interferência, o dono anterior perfurou os rodapés em maços, várias páginas com perfurações distintas, como um código secreto de marcação em máscara. Não satisfeito, provavelmente após a leitura, abriu com lâmina extremamente afiada e potente, cortes transversais nas páginas centrais. Ao adquirir o documento, eu não suspeitei nem de longe que provocasse tantas emoções. E provoca. O caso do proprietário anterior pode ser de um aprendiz de português inconformado com as incongruências linguísticas, o meu é a crescente desconfiança.
Pois então o Presidente Nixon consumia antialérgicos?
Vejamos alguns efeitos colaterais de um dos mais suaves antialérgicos modernos, não os cavalares primitivos do final dos anos sessenta que Nixon consumia:
-Se usado nas dose recomendadas não apresenta propriedades sedativas clinicamente significativas. 
-As reações adversas reportadas comumente incluem fadiga, cefaléia, sonolência, nervosismo, boca seca, transtornos gastrintestinais, tais como, náusea e gastrite e também sintomas alérgicos semelhantes a exantema. 
-Reações adversas como alopecia, anafilaxia e função hepática anormal são reportadas raramente. 
A contra-indicação do consumo concomitante de bebidas alcoólicas é clássica e pontencializa as propriedades do medicamento.
Richard Nixon foi eleito em 1968. Sua presidência andava bem. Estava conseguindo cumprir as metas de campanha: reconciliação internacional e apaziguamento dos conflitos internos. Conseguiu terminar o combate no Vietnã e melhorar sensivelmente as relações com a URSS e com a China.
Foi em sua gestão que em 1969, os astronautas americanos fizeram o seu primeiros pouso na Lua.
Tinha um projeto voltado ao meio ambiente, partilha de receitas ao final dos projetos e dava atenção especial a fortificação da lei anti-crime. 
Até que foi envolvido no Watergate. 
Richard Nixon nasceu na California em 1913, foi um estudante nota dez e sua carreira política transcorreu da mesma forma, sem sobressaltos, até o Watergate.
Em 08 de agosto de 1974, Nixon renunciou a presidência, ele disse que renunciava

para que se  começasse o processo de cura que é tão desesperadamente necessário nos Estados Unidos.
Põe-se um homem no ponto central da política mundial cercado de uma assessoria que sabe do pote de antialérgico e é incapaz de facilitar-lhe  logisticamente a desenvoltura para que possa cuidar do que é de todos? 
Uma assessoria que declara minúcias como esta é uma assessoria que expõe vulnerabilidades ao invés de reforçar os pontos fortes. 
A  sociedade que não sabe o que quer e se compraz em devorar o bolo alimentar vomitado por focas ávidas de prêmios sensacionais não esta a altura de julgar as ações de um homem ilibado cujo maior delito foi não derrubar completamente a estrutura que havia e formar outra. 
Mas não é isso que se espera de um líder democrático, é que se instale e faça seu melhor, o melhor por todos, sinto que Nixon tentou, mas que não veio para derrubar tudo e reconstruir, que lidava com os fatos reais e trabalhava. 
Levando em conta que as características individuais que estão gritando neste caso, o desamparo ao qual foi jogado no primeiro dedo hipócrita e traidor que se lhe apontou, é o foco central do meu questionamento.
Ainda bem que fatos como os relatados nas duas páginas que extraí do livro não foram suprimidos, pois foram os únicos argumentos favoráveis ao homem Nixon durante todas as 453 páginas. 
Ainda que tenham sido publicadas para aumentar o desdém a figura em questão.
Em 1977, Nixon concede uma entrevista longa dividida em sessões, ao jornalista David Frost. Um Nixon se recuperando de flebite a às voltas com o alcoolismo é a farta vítima que o jornalista inglês em baixa popularidade precisava para fazer uma re estréia em grande estilo, todos duvidavam que acontecesse, mas Nixon foi, e David Frost o conduziu de forma dramática a assumir o envolvimento no Watergate.

Não havia dúvidas quanto ao resultado, os colegas de Frost comentam que ele é rápido e ardiloso, que passou os meses que antecederam a entrevista, se preparando para encurralar o presidente, que acabou confessando na TV, que estava ciente de irregularidades a sua volta...mas que...quem se importa? 
Era somente isso que a perfeição queria ouvir.
No filme de ficção científica Minority Report, o personagem de Tom Cruise, John Anderton, é um policial que trabalha desvendando crimes com o auxílio de três pessoas com paranormalidade. Ao saber que seria injustamente acusado, Tom/John não confiando no sistema para o qual trabalha, foge buscando solucionar por conta própria o esquema, tentando se livrar das terríveis consequências do crime previsto. É um dos melhores filmes que já assisti. O Bordão do experiente detetive John/Tom, torna-se um ponto de questionamento filosófico intenso, ele repete: Na hora, todo mundo corre...todo mundo corre.
Richard Nixon não correu, apesar de vítima do sistema, confiou na justiça, agiu na justiça, e sua  "permanência" fica mais explicita quando decide dar a entrevista ao demônio Frost. 
A estes que liquidamos injustamente, postumamente chamamos mártires, não?

Nomes citados nos parágrafos que extrai do livro Os Últimos Dias:
Bull: Stephen Bull, assessor pessoal do Presidente
Dean Burch: Conselheiro político do Presidente (que o denunciou)
Haig: Gen. Alexander M Haig. JR.- Chefe da Casa Civil da Presidência
No site sobre os Presidentes americanos, mantido pela Casa Branca, sobre Richard Nixon está também escrito: "Algumas de suas realizações mais aclamadas vieram de sua busca pela estabilidade mundial. Durante as visitas, em 1972, a Pequim e Moscou, ele reduziu as tensões com a China e a URSS.
Suas reuniões de cúpula com o líder russo Leonid Brezhnev I, produziram um tratado para limitar as armas nucleares estratégicas. 
Em janeiro de 1973, ele anunciou um acordo com o Vietnã do Norte para acabar com o envolvimento americano na Indochina. 
Em 1974, seu secretário de Estado, Henry Kissinger, negociou acordos de separação de forças entre Israel e seus adversários, o Egito e a Síria."


segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Como chegamos ao Obamacare

A Luta do Presidente Obama para estruturar a previdência de forma a diminuir as desigualdades, não é novidade. 
Não é novidade também, que para compreender a situação devemos iluminar a cena da cruel batalha que vem se desenvolvendo nos Estados Unidos, fazendo um apanhando justo e sério dos fatos históricos que nos trazem - humanidade dividida entre expectadores e atores centrais, mas certamente todos ligados e afetados - a este este período dramático. Usando um esquema central publicado no The Huffington Post, corro atrás do meu prejuízo em  conhecimento das ações e consequências, vem comigo e me diz se estou indo na direção certa, por favor! 
Para entender as motivações de quem é contra o Obamacare (forma pejorativa como os adversários designaram o plano de reestruturação da saúde em seu país, e que ele aceitou sem revanchismos e incorporou naturalmente  ao projeto), e se julga no direito de paralisar o país ao qual estamos todos ligados, mais do que simplesmente pelo emprego dos termos  em inglês no dia-a dia, da incorporação cultural, mas também pela economia, vou a até Teddy Roosevelt:
"A menos que esteja proibido na Constituição, ou na lei, o presidente deve tomar todas as medidas necessárias para o bem público." 
"O estado deve garantir a justiça, arbitrando entre as forças conflitantes do país e não deve conceder favores a ninguém", assim pensava, e desta forma dirigiu seu governo, o viril cawboy Teddy Roosevelt, que foi eleito presidente dos Estados Unidos da América em 1901, após ter sido governador de Nova Iorque, de 1898 a 1900. Roosevelt era Republicano, foi historiador, militar, escritor, soldado, naturalista. Teddy negociou o fim da guerra russo-japonesa, orquestrou a construção do Canal do Panamá, oficializou cinco parques nacionais e dizem que seu lema era: Falar suavemente, mas carregar um grande porrete.
Em 1912 
Teddy Rossvelt tenta sem sucesso, implementar um plano de saúde nacional. Era cedo!



O primo em quinto grau, de Teddy Roosevelt, o presidente eleito em 1932, durante a Grande Depressão, Franklin Rosevelt, era um sobrevivente da poliomelite, foi ele quem proferiu a célebre frase: 
A única coisa que temos a temer é o próprio medo, proferida no seu discurso de posse. 
Pilotando sua cadeira de rodas, enfrentou o interesse dos banqueiros e dos grandes empresário e implementou um programa de apoio aos desempregados, e aos que estavam em iminência de perder suas casas ou fazendas. Através de seus projetos incentivou a recuperação da agricultura. 
Em 1936 foi reeleito por ampla margem de votos. Tentou manter os Estados Unidos neutro durante a II Guerra, com a ampliação do conflito e a queda da França o apoio para a Grã Bretanha foi determinado. Vendo a necessidade de uma organização de ação maximamente neutra, Franklin Roosevelt foi o grande incentivador da criação da Organização das Nações Unidas. 
Franklin Roosvelt morre de hemorragia cerebral em abril de 1945. 
A II Guerra acaba em setembro de 1945.
Em 1942
O presidente Franklin Roosevelt quer aprovar um seguro nacional de saúde, mas fica decido priorizar a segurança social.



Harry Truman, vice-presidente de Roosevelt, declara aos repórteres: Eu me senti como se a Lua e as estrelas tivessem desabado sobre mim, logo após o falecimento de Roosevelt, que o torna presidente.
Iniciou sua vida como fazendeiro, lutou como artilheiro na França durante a I Guerra. Retornando aos Estados Unidos, casou-se e montou uma loja de armarinhos. 
Sempre ativo no partido, mostrou seu lado de bom administrador e logo foi reconhecido tornando-se juiz do seu condado e depois Senador. Durante a II Guerra desbaratou esquemas de superfaturamento e corrupção. 
Após assumir a presidência, foi dele a decisão do emprego das bombas nucleares contra o Japão, que deram fim a guerra, tornando a frase inicial de seu mandato como uma declaração premunitória. 
Truman era muito ligado a sua mãe, Martha Elenn Young que sempre foi sua conselheira, mesmo durante a presidência, e em assuntos políticos.  
Atuou no cenário mundial em uma de suas fases mais nevrálgicas e teve participação ativa em todo o cenário dramático do pós guerra e anos de guerra fria. Apresentou um programa de 21 passos de expansão da Previdência Social. Truman ficou na presidência até 1953.
1945
O presidente Harry Truman quer criar um programa nacional que segure àqueles que pagam taxas voluntárias. A Associação de Médicos Americanos o acusa de socialista.



O presidente John Kennedy, herói de guerra na juventude, em seu discurso de posse proferiu: Não pergunte o que seu pais pode fazer por você - mas o que você pode fazer por seu país. Durante seu governo o país experimentou a maior fase de desenvolvimento e expansão desde a II Guerra. Queria que a América fosse a primeira nação dedicada à revolução dos direitos humanos. Desejava que a arte ocupasse um papel central nesta revolução. Meses após a queda de braços com a União Soviética no episódio tenso que se seguiu a descoberta do armamento nuclear da URSS em Cuba, esperançoso, declarou que a humanidade havia dado um passo significativo rumo a um mundo de lei e de livre escolha, banindo o mundo da guerra e da coerção. Via o início da igualdade dos direitos entre os americanos e a paz no mundo.
1960
John Kennedy faz do plano de saúde um carro chefe de campanha, mas o Congresso exclui os idosos.



O presidente Lyndon Johnson conheceu a pobreza de perto em sua juventude como professor de escolas para mexicanos no Texas.
Assumindo a presidência após o assassinato de Kennedy, Johnson conclamou a nação para construir uma grande sociedade, um lugar onde o sentido da vida do homem coincide com as maravilhas do trabalho do homem. 
Em 1964 foi confirmado no cargo por uma reeleição fabulosa. Seu governo foi sacudido pela guerra no Vietnã, e internamente, pelos confrontos e protestos raciais, suscitados mesmo pelos programas anti-discriminação, contra a pobreza e a segregação, que de repente davam voz a estes questionamentos. 
Na gestão de Johnson, com seu empenho  incondicional, o homem perpetrou explorações espetaculares do espaço. 
Aos três astronautas que orbitaram a lua com sucesso em dezembro de 1968, Lyndon declarou: Vocês colocaram todos nós, todo o mundo, em uma nova era. Graças ao seu empenho fixou leis de radiodifusão pública, proteção ambiental e auxílio a educação, durante sua gestão, milhões de pessoas idosas passam a receber socorro através do plano Medicare.  
1965
Lyndon Johnson peleja firme com o Congresso mesmo que este esteja formado na maioria pelos seus colegas Democratas, Johnson quer consolidar os direitos na previdência, consegue que aprovem dois seguros. o Medicaid para os pobres e o Medicare para os idosos.



1974
Richard Nixon quer que os patrões paguem o seguro de seus empregados e pleiteia instituir um subsidio federal para que o restante da população pague seguro particular. Instaura-se o processo que ficará conhecido como o Escândalo Watergate e Nixon tem que renunciar.




1976 
Jimmy Carter quer um plano nacional de seguro obrigatório, mas a recessão é o contra-argumento que prevalece. 


Que Ronald Reagan foi ator, ninguém desconhece, e foi justamente ai que começou sua liderança política, ao encabeçar um grupo de atores para lutar por seus direitos. Em sua auto biografia ele escreve sobre o episódio: Ao longo da minha vida houve uma coisa que me incomodou mais do que qualquer outra: o abuso das pessoas e o roubo de seus direitos democráticos, por um governo totalitário, empregador, ou qualquer outra pessoa.
...Então, encontrei-me cada vez mais envolvido com as negociações de contratos e outras atividades para o Screen Actors Guild. Ronald Reagan era locutor e ator profissional, percorreu o país como apresentador de televisão e tornou-se porta voz dos conservadores. 
Em 1966 foi eleito governador da Califórnia, depois, reeleito, em 1980, com o embaixador George W Bush como candidato a vice. Em 1981 assumiram e dali três meses Reagan foi baleado, escapando com vida teve a popularidade aumentada, lidou habilmente com o Congresso, obteve aprovação da legislação que incentivou o crescimento econômico, reduzir a inflação, aumentar o emprego e reforçar as forças armadas. Em 1984, Reagan se reelege com ampla maioria de votos. Em 1986, Reagan obteve uma revisão do imposto de renda que isentou boa parte da população de baixa renda. Os anos de gestão Reagan foram de prosperidade seguindo sua linha de governança da paz obtida mantida pela força. 
1986
Ronald Reagan exige que os trabalhadores permaneçam atendidos pelo seguro de saúde da empresa pelo período de dezoito meses após contrato de trabalho rompido.
1988
O Congresso amplia o Medicare adicionando o benefício dos medicamentos prescritos e auxílio pós catástrofes e sofre bombardeio inaudito por parte dos americanos mais velhos, que não admitem pagar a cobertura adicional. 
1999
O Congresso revoga a lei de concessão de medicamentos e seguro catástrofe.



1993
O presidente Bill Clinton encarrega a primeira dama, Hilary, da elaboração de um plano de cobertura universal. Hilary apresenta um meticuloso estudo com 1300 páginas, que entre suas cláusulas, responsabiliza as empresas pelo seguro saúde de seus empregados.  O plano é rejeitado pelos republicanos e parte dos democratas, enfrenta lobbys e cai no esquecimento.
1997
O presidente Clinton consegue aprovar um plano de saúde favorável às crianças de famílias modestas, cujos rendimentos ultrapassam o máximo de abrangência do Medicaid.



2003
O presidente Bush consegue fazer passar a lei de fornecimento de medicamentos prescritos.


2008
Hilary Clinton em sua campanha presidencial promete um plano de saúde revisto e abrangente, e perde a eleição para o adversário Barack Obama, que tem um projeto moderado.



2009
O presidente Obama tem um ano de luta intensa. Pleiteia através do Congresso(cuja maioria é Democrata), para fazer passar a legislação que exige que a maioria das empresas pague pelo seguro de seus funcionários, sob pena de multa; ainda, para que as empresas de seguro de saúde aceitem qualquer candidato, independentemente das condições pré-existentes.
2010
O Congresso aprova a medida de ampliação da cobertura de saúde para 30 milhões de pessoas anteriormente excluídas. O termo pejorativo desenvolvido pelos opositores do mesmo como "OBAMACARE", emplaca.
2012
Em viagem ao Centro-Oeste americano, o presidente Obama abraça o termo Obamacare e declara que ele realmente significa: 
"Eu me importo".





Fontes: www.whitehouse.gov,  Wilipédia, Google e pilar central da pesquisa, "The Huffington Post"  

sábado, 19 de outubro de 2013

Discurso Histórico de Obama após os angustiantes dias da Paralisação dos EUA

Abaixo segue o discurso histórico do Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, logo após a paralisação geral americana que colocou os americanos a roerem as unhas, e o resto do mundo a trocar orelhas. 
Continuo declarando o que já publiquei: penso que demonstração equilibrada de forças com saldo tão positivo como este será difícil de vermos nesta vida.
De longe é assim que sinto. Apesar de todos os choques e palavras duras, o que me impressionou foi a maturidade política do corpo único nacional. Em todos os momentos de exaltação houve sempre o concesso legal preponderando.Eis, que Obama, assim como sempre me impressionou, transparente e pé no chão, finalizada a paralisação, mas em meio a crise, profere este discurso (que extraí de uma publicação no facebook), que soa a novo patamar de interação com os adversários de seu governo, diz ele com a força característica dos seres coerentes: 

"Oi, todo mundo, 
Esta semana, porque os democratas e republicanos responsáveis reuniram-se, o governo foi reaberto, e
​ ​
a ameaça de default foi removida da nossa economia.
Tem havido muita discussão nos últimos tempos da política deste desligamento. Mas a verdade é que não houve vencedores n
​este episódio.
 Num momento em que nossa economia precisa de mais crescimento e mais emprego, as crises d
​os​
 manufaturados nas últimas semanas realmente prejudicou o crescimento e
​ ​
o emprego. E é compreensível que a sua frustração com o que se passa em Washington n
unca tenha sido​
 maior.
A maneira como os negócios são feitos em Washington tem que mudar. 
Agora que estas nuvens de crise e incerteza 
​se ​
levanta
​ram​
, temos de nos concentrar no que a maioria dos norte-americanos nos enviou aqui para fazer - fazer crescer a economia, criar bons empregos, fortalecer a classe média, estabelecer as bases para a prosperidade de base ampla, e arrumar a casa fiscal em ordem para o longo curso.
Não vai ser fácil. Mas podemos fazer progressos. 
Especificamente, existem três lugares onde eu acredito que democratas e republicanos podem trabalhar juntos imediatamente.
Primeiro, devemos sentar e buscar uma abordagem equilibrada para um orçamento responsável, que 
​possibilite o ​
cresc
​imento​
 
​d​
a nossa economia mais rapid
​amente​
 e reduz
​a os​
 nossos déficits de longo prazo ainda mais. 
Não há escolha entre crescimento e responsabilidade fiscal - precisamos de ambos. Então, nós estamos cometendo um grave erro se um orçamento não se concentrar no que você está focado em: criação de mais bons empregos que pagam melhores salários. 
Se 
​tencionamos​
 liberar recursos para as coisas que nos ajudam a crescer - educação, infra-estrutura, a pesquisa - 
​temos que​
 cortar o que não
​ é​
 precis
​o​
, e brechas fiscais próximas ao corporativos que não ajudam a criar empregos. 
Isso não deve ser tão difícil como tem sido nos últimos anos. Lembre-se, os nossos déficits estão diminuindo - e não crescendo.
Em segundo lugar, devemos terminar o trabalho de consertar nosso sistema de imigração quebrado. Já existe uma ampla coalizão em toda a América que está por trás desse esforço, de
​sde​
 líderes empresariais 
​até​
 líderes religiosos
​,​
 para a aplicação da lei. 
Seria 
​colocar em ​
cresc
​imento a​
 nossa economia. 
Seria proteger 
​as ​
nossas fronteiras. O Senado já aprovou um projeto de lei com um forte apoio bipartidário. 
Agora, a Câmara deve
​rá fazê-lo​
 também. 
A maioria dos americanos pensa que esta é a coisa certa a fazer. 
​P​
ode e deve ser feito até o final deste ano.
Terceiro, devemos passar uma lei agrícola - que os agricultores e pecuaristas da América pode
​m​
 depender, que protege crianças e adultos vulneráveis em tempos de necessidade, e que dá 
​às ​
comunidades rurais oportunidades para crescer e
​ ​
a certeza de mais longo prazo que eles merecem.
Nós não concordamos em tudo, de repente, agora que a nuvem da crise já passou. Mas não devemos nos deter 
​discordando​
, apenas porque não acho que é uma boa política, ou apenas porque os extrem
​istas​
 em nossos partidos não gostam de compromisso. 
Vou procurar parceiros dispostos a partir de qualquer uma das partes para obter um trabalho importante 
​realizado​
. Não há nenhuma boa razão por que não 
​se ​
po
​ssa​
 governar com responsabilidade, sem cambal
​ear​
 de crise fabricada à crise fabricada. 
Porque isso não é governar - é apenas ferir as pessoas que foram enviados aqui para servir.
Aqueles de nós que temos o privilégio de servir este país 
​devemos ter​
 a obrigação de fazer o trabalho o melhor que pudermos. Viemos de diferentes partidos, mas nós somos americanos em primeiro lugar. 
E as nossas obrigações para com você devem obrigar todos nós, democratas e republicanos, a cooperar, e 
​manter ​
compromisso
​s​
, e agir nos melhores interesses do país que amamos.
Obrigado a todos, e te
​nham​
 
um 
​excelente final​
 de semana."

"Este
 ​ ​
gabinete
​ ​
tende a fazer a pessoa orar mais", disse Obama no ano passado em uma entrevista à revista Idade Catedral. "E como o presidente Lincoln disse uma vez:" Eu fui conduzido para meus joelhos muitas vezes pela convicção esmagadora que não tinha outro lugar para ir. "

sábado, 12 de outubro de 2013

The Economist - Notícia antiga, mas e nós, estamos sabendo?

Barack Obama emitiu a mensagem da União de Estados anual, do presidente americano ao Congresso. Ele divulgou agenda surpreendentemente completa, que continuou seu recente tema de pressionar por políticas progressistas, como a  proposta de elevar o salário mínimo para seu nível mais alto há 34 anos (em termos reais).
Obama também anunciou que os Estados Unidos e Sindicatos europeus começariam _ a criar uma zona de livre comércio transatlântico.
A idéia não é nova, mas ganhou apoio de líderes políticos em ambos os locais do Atlântico nos últimos meses. A conversa aguardada demorou dois anos a acontecer.
A resposta oficial dos republicanos ao discurso de Obama foi dada por Marco Rubio, senador cubano-americano, sublinhando a reforma da imigração. 
No entanto, John Boehrner, o presidente republicano na Câmara, disse que um projeto de lei não precisa ser apressado e prefere "um pouco mais de preliminares" em primeiro lugar.

Texto extraído da revista The Economist, 16 de Fevereiro de 2013
Foto da WEB, Obama participa de uma cerimônia de entrega de terras a uma comunidade negra na Colômbia.

sábado, 7 de setembro de 2013

Lula, "O Tutor da Humanidade"

Em um vídeo postado no dia 05 de Setembro de 2013, pelo Instituto Lula no Youtube, o "ex"-presidente é entrevistado pelo jornalista Shobhan Saxena, do Jornal The Hindu. 
A primeira pergunta de Shobhan, é sobre as denúncias de espionagem efetuadas pela Agência Nacional de Segurança americana, a denúncia de que tal agência estaria monitorando as comunicações mundiais de quem bem lhes interesse, a pergunta é o que Lula acha que deve ser feito quanto a isso.
Eu até tenho nojo de falar sobre isso, parece diálogo de história infantil, e está colocado como se tivéssemos a obrigação de levar a sério. 
Espionagem existe? Mas não é possível! 
Me caíram os butiás do bolso, como diria qualquer gaúcho tapado de espanto ante uma novidade bombástica. 
Ontem, na rua, estive conversando com um senhor, evidentemente ele era PT, não me posicionei como sabedora dos crimes que cometem, comete o partido no poder, hoje, no Brasil. 
Conversa vai, conversa vem, ele me convencia do perigo que é a internet para a formação de nossos jovens: 
"Especialmente agora, a  senhora vê, a questão destes protestos, dessas pessoas que se juntam e vão para as ruas fazer estes protestos. Coisa absurda. De onde vêm, onde eles se falam para combinar tudo? 
Não existe nada que se possa dizer; é feito por este ou aquele partido, nada de visível da organização disso tudo! Onde essa gente se encontra? Na internet. Não digo que a internet seja totalmente ruim, mas isso tinha que ser mais controlado." 
Voltando a entrevista do Lula, nosso "ex"-presidente, a resposta dele é: 
"A primeira coisa QUE TEM QUE ACONTECER é o presidente dos Estados Unidos, pedir desculpas para o mundo inteiro... A PARTIR DE AGORA TODOS OS PAÍSES TEM QUE CRIAR SEU PRÓPRIO SISTEMA DE CONTROLE DAS TELECOMUNICAÇÕES. 
Precisamos OBRIGAR as Nações Unidas a tomar uma decisão quanto a isso.
...
Eu fico imaginando, que segurança qualquer chefe de estado do mundo tem "hoje", sabendo que uma agência de inteligência dos Estados Unidos está bisbilhotando tudo o que está acontecendo. 
Hoje você não tem mais confiança no seu celular, no seu e-mail, não tem confiança em mais nada! 
Você pode ter informações de nossos cientistas divulgadas ou roubadas."
O jornalista afirma que as informações mundiais estão sendo coletadas pela França, Alemanha e Estados Unidos em conjunto, que estes países estão usando o argumento da segurança nacional e da luta contra o terrorismo para espionar outros países e roubar segredos industriais, QUANDO A ESPIONAGEM VEM DOS PRÓPRIOS CIDADÃOS, QUE DIVULGAM INFORMAÇÕES, que ameaça isso representa para a democracia, pergunta o repórter, indicando o caminho para Lula seguir.
"...
Eu acho que os Estados Unidos está cometendo um crime contra a democracia.
...
EU ACHO QUE A DEMOCRACIA É MENOS DEMOCRACIA COM O PODER DE INGERÊNCIA DE UMA NAÇÃO SOBRE A OUTRA".

Penso que este é o conjunto de declarações mais grave que o "ex"-presidente já registrou. 
É uma ação ousada e que dá indicação clara de quais serão os alvos do Estado que se firma ante nossos butiás caídos.
Através da lenga lenga da revolta contra a espionagem, que talvez seja a atividade mais antiga praticada pela humanidade, mais antiga que a prostituição mesmo, atividade que tão ferrenhamente é defendida e protegida pelo partido do ex- presidente, vê-se claramente que a transparência o incomoda e muito. 
Que o cidadão com liberdade de expressão o incomoda e muito. 
Além do mais, a proteção tão carinhosa para com nosso meio científico, fica só no discurso, uma vez que nunca perdemos tanto cérebros privilegiados devido a falta de incentivo público à pesquisa como no seu governo, em que é proibido saber mais que os outros. De um governo ditatorial voltado para limitar partiram as ordens que acabaram por minar a iniciativa privada e prejudicar setores básicos para o comércio, como os estaleiros.  
Lula não passa de um poltrão, que não lê e faz propaganda disso como condição sine qua non para se ter sucesso, afinal se essa foi a fórmula para o sucesso dele... pode ter o apoio da maioria, mas só se estrepa no mundo racional, se este ex-presidente tivesse lido, saberia que os argumentos que apresenta são contos da carochinha.
Afinal quem foi que descobriu que estávamos sendo monitorados, foi ele de binóculos na sua fazenda, ou foram as agências de espionagem às quais o partidão está associado? 
As que financiam o avanço e dominação do que não se chama Democracia?
"Independência ou morte, gritou Dom Pedro I" num dia Sete de Setembro, aqui em São Paulo, ali onde é o Parque do Ipiranga agora(nesta data, sintomaticamente fechado para reforma). 
E nós, se não pensarmos com frieza e avaliarmos com maturidade e sem partidarismo a situação atual, acabaremos por ter oficializada a falta de liberdade de expressão e tudo o que vem com ela.
Dom Pedro era aguerrido, viril e atrevido.
Gritou não a servidão e ao escoamento de divisas que estrangulavam a Nação.
Estão saindo do Brasil, hoje, bilhões para financiar governos ditatoriais em diversos países, entre eles Angola e Cuba. 
É para desfrutarmos desse estilo de "democracia", que aleija a imprensa, que aliena as massas na base da esmola, bolsa e pseudo-educação, que pagamos impostos escorchantes?
É para ouvir o Lula vestido em pele de cordeiro nos negaceando enquanto despista dizendo que o lobo mau está lá fora, é para isso que temos miolos?

Foto: encontrei na net, não constava o autor. Faria uma se tivesse butiás à mão, mas butiá só tem no Rio Grande do Sul, é uma frutinha usada por lá para enriquecer o sabor da cachaça.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Livro - Continente Perdido de Mu: Decifrando o Enigma das Tabuinhas Sagradas

"Todos os historiadores nos falam da invasão da Índia pelos Arianos. Isso causa confusão, pois permite imaginar que os Arianos enviaram um exército à Índia e conquistaram o país. Não foi este o caso. Aliás, deparamo-nos com o mesmo erro quando se trata dos incas do Peru, que suplantaram os Aimarás. Ao invés de falar de invasão, seria melhor usar o termo "infiltração", que daria uma ideia mais exata.
Os primeiros arianos da Índia foram um pequeno grupo que abandonou os vales gelados das montanhas do Indo Kuch em busca das planícies; instalaram-se entre os Nagas, no vale de Saraswatti, no Pundjab. Aí foram bem acolhidos e deram notícias disto aos seus parentes e amigos que haviam permanecido nas montanhas, os quais acorreram e continuaram a fazê-lo durante os séculos em famílias inteiras, às centenas; os recém chegados se instalaram a leste dos primeiros a chegar e, finalmente, invadiram todo país e se estabeleceram em todo norte da Índia.
Os historiadores não chegam a um acordo quanto à data de chegada dos primeiros arianos. Segundo E. G. Tillac, "a invasão ariana da Índia" se deu de 6.000 a 4.000 antes de Cristo, isto é, durante 2.000 anos. V. A. Smith é de opinião completamente diferente: "Os Arianos começaram a invadir a Índia em 1.500 antes de Cristo". Por alguns motivos que exponho adiante, creio que Smith está muito mais próximo da verdade.
Esses arianos forama conhecidos mais tarde pelo nome de hindus arianos. Os medos e os persas começaram a descer das montanhas entre 1.800 e 1.600 antes de Cristo e seu êxodo teve fim em 1.500 antes de Cristo. Os hindus arianos eram descendentes  de um grupo de uighurs que foram atingidos pelas montanhas do Afeganistão durante a formação das mesmas. Os medos e os persas eram também seus descendentes, no norte. Durante milênios eles haviam vivido nestes lugares inóspitos, e haviam aumentado em número de tal forma que os vales não podiam mais atender às necessidades de uma população que crescia sem parar. então desceram para os vales e planícies férteis da Índia. Sendo bem recebidos pelos seus habitantes, ali permaneceram e fizeram vir seus conterrâneos. A vida nas montanhas os havia fortalecido, mas não contribuído para os melhorar socialmente. Obrigados a lutar sem cessar para sobreviver, haviam deixado de lado as ciências e a cultura. 
Ao que parece haviam conservado a leitura e a escrita, mas quando chegaram à Índia, não passavam de grosseiros montanheses."
James Churchward - o autor
Todas as ilhas do Pacífico fizeram parte um dia do  enorme continente de Mu, que como a Atlântida,  foi devastado por um cataclismo há cerca de doze mil anos e submergiu, levando consigo uma civilização de duzentos mil anos e sessenta milhões de pessoas.
...
Esta é nação cuja história o coronel James Churchward descobriu, decifrando com a ajuda de um sacerdote Rischi, as tabuinhas sagradas de um templo na Índia, grafadas na mais antiga escrita humana.
E corroborando sua interpretação com provas de milhares de outras tabuinhas coletadas em todo mundo, este admirável pesquisador britânico apresenta aqui um dos mais fascinantes relatos da humanidade - a história da sua própria criação."
Contracapa do livro - Editora Hemus

Extraído do livro de James Churchward - O Continente perdido de Mu - publicado pela editora Hemus, tradução de Lauro Santos Blady.
Fotos da NET, abaixo um mapa das Linhas de Ley

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Os Grandes Iniciados - Édouard Schuré

Em cada gota do seu sangue havia alma bastante para fazer um herói; mas com essa alma forte, que doçura divina se misturava!
A união profunda do heroísmo e do amor, da vontade e da inteligência, do eterno Masculino com o Eterno Feminino, fazem dele a flor do ideal humano. Toda a sua moral, cuja palavra última é o amor fraternal sem limites, a liança universal humana deriva naturalmente desta grande individualidade. 
O trabalho dos dezoito séculos decorridos após a sua morte teve por resultado o fazer penetrar esse ideal na consciência de todos, porque não há homem no mundo civilizado que dela não possua uma noção mais ou menos clara. Pode-se, pois, afirmar que o templo moral ambicionado por Cristo não está concluído, mas fundado sobre bases indestrutíveis na humanidade atual.
Não sucede outro tanto com o templo social. Este supõe o estabelecimento do reino de Deus ou da lei providencial nas instituições orgânicas da humanidade, e, por isso, falta inteiramente contruí-lo porque a humanidade vive ainda num estado de guerra, sob a lei da força e do destino. A lei de Cristo que reina na consciência moral, não passou ainda às instituições. Só incidentemente me referi às questões de organização social e política, neste livro destinado a esclarecer a questão filosófica e religiosa, por algumas das essenciais verdades esotéricas  e pela vida dos grandes iniciados. Não será portanto agora, que estou a concluir que me ocuparei mais largamente delas, tanto que sendo mais matéria muito vasta e complexa, ela escapa tanto a minha competência que nem sequer ensaio a defini-la em algumas linhas. Apenas direi isso. A guerra social existe como princípio em todos países europeus, porque não há princípios econômicos, sociais e religiosos que sejam admitidos por todas as classes da sociedade. Igualmente, as nações europeias não têm cessado de viver entre si em estado de guerra, aberta ou de paz armada, porque nenhum princípio federativo comum as liga legalmente. Os seus interesses e suas aspirações comuns não têm recurso para nenhuma autoridade reconhecida, nem encontram sanção em nenhum tribunal supremo.
Se a lei de Cristo penetrou nas consciências individuais e até uma certa medida na vida social, é ainda a lei pagã e bárbara que governa as nossas instituições políticas.
Atualmente o poder político é constituído em toda parte sobre bases insuficientes, porque por uma parte emana do pretendido direito divino dos reis, que não é outro, senão a força militar, e por outra, do sufrágio universal, que não passa do instinto das massas ou da inteligência não selecionada.
Uma nação não é um número de valores indistintos ou de cifras adicionadas. É antes um ser vivo composto de órgãos. enquanto a representação nacional não for a imagem deste organismo, desde as suas classes laboriosas até as suas classes educadoras, não haverá representação nacional orgânica e inteligente.
Enquanto os delegados de todos os corpos científicos e de todas as igrejas cristãs não se reunirem num conselho superior, as nossa sociedades serão governadas pelo instinto, pela paixão e pela força e não haverá o templo social.
Do que provém, pois, que acima da Igreja, muito pequena para o conter inteiramente, da Política que o nega, e da Ciência que ainda o não compreende senão a meias, estar Cristo hoje mais vivo do que nunca?
Da sua moral sublime ser o corolário de uma ciência ainda mais sublime. De a humanidade só agora começar a pressentir o alcance da sua obra, a grandeza da sua promessa. De por detrás dele nós vermos ao lado e para além de Moisés toda antiga teosofia dos iniciados da Índia, do Egito e da Grécia, da qual ele é a confirmação fulgurante. 
Nós começamos a compreender que Jesus tinha uma consciência muito mais elevada do seu papel; que o Cristo transfigurado abre seus braços amorosos a seus irmãos, aos outros messias que o precederam e que como ele foram raios do verbo vivo que os abre inteiramente à Ciência integral, à Arte Divina e a Vida completa. Porém a sua promessa não pode cumprir-se sem o concurso de todas as forças vivas da humanidade.

extraído do livro "Jesus" - volume da Série Grandes Iniciados, escrito por Édouard Schuré.
Estou lendo a publicação da Martin Claret de 1987 
Schuré escreveu Jesus em 1889.
Foto: Yeshua- pintei em 2000

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Carta/Manifesto do Dr. Carlos França para a Presidente Dilma e o Ministro Padilha

Sr Padilha e Sra Dilma, esta é a minha unidade de saúde UBS Itaipuaçu - Maricá-RJ, há 6 anos governada pelo seu partido. 
É uma casa adaptada com infiltrações e mofo. 
Quando chove, cai água nas salas de atendimento, o arquivo médico inunda e os prontuários....
Falta de tudo, luvas, remédios básicos, mas sobra dedicação para um salário bruto de R$ 1.200,00.

Sabe Padilha/Dilma, 

Não faltam médicos que queiram fazer saúde pública, Isto é mais uma das mentiras de sua ditadura da informação, onde o governo se apoia na premissa "UMA MENTIRA REPETIDA MIL VEZES TORNA-SE VERDADE". 
A minha sala de atendimento não possui ventilador, o de teto é apenas enfeite. O verão nas regiões litorâneas beira os 42 graus, a água potável é disponibilizada à temperatura ambiente. A cidade de Itaipuaçu - do seu governo - não possui rede de água e esgoto. 
Já prescrevi as medicações em qualquer tipo de papel por falta de receituário oficial. 
Apesar de tudo, trabalho e me esforço bastante. 
Em Maricá a saúde foi devastada pelo atual governo, o aparelho de RX está quebrado há 1 ano. 
O ecocardiograma e ultra-som foram roubados (SIC Gestor Público), 
ECG funciona 1 mês e fica 3-4 meses em manutenção. 
Há 8 meses temos a debandada de especialistas, devido ao salário irrisório sem benefícios legais (férias, décimo-terceiro salário, horas extras, insalubridade, etc). Perdemos o endocrinologista, o cardiologista, o reumatologista, o oftalmologista, o neurologista, o nefrologista, o pneumologista, e o ortopedista, etc. 
Então, Padilha/Dilma, a saúde pública que os Srs. querem oferecer à população mais humilde é esta? 
As suas mentiras não vão conseguir se sustentar por tanto tempo mais...

"Não faltam médicos! 
Falta governo!"
Sou médico do SUS, não fujo a luta...
Mas não faço milagres sem infra-estrutura."