A foto acima foi feita no ano passado, apareço ao lado do General Mansour Abud Rashid, após a palestra que teve como tema "Aves migratórias como instrumento de pacificação em zonas de conflito" no Centro de Cultura Judaica. O General Mansour foi nomeado pelo Rei Hussein como oficial responsável pela elaboração de um acordo de paz com Israel, e também é o Presidente da ACPD (Aman Center For Peace And Development), organização não governamental dedicada a promoção da Paz Global e cooperação entre a Jordânia e outros países.
Sobre outro General voltado aos esforços pela Paz, desta vez Manssour Al-Turki, o site http://ksu.edu.sa/sites/KSUArabic, transcreve a sensata fala do militar que, convidado pela King Saud University, reiterou sua posição condenando o extremismo no pronunciamento intitulado "Grupo A Deviant - Meios e Métodos de Ilusão e Recrutamento":
"A apresentação do oficial de alta patente foi sublinhada por uma descrição de como as sociedades têm sofrido devido aos equívocos da juventude muçulmana do jihad. O General ressaltou que esses equívocos têm sido explorados por grupos extremistas hábeis em conseguir seus objetivos e servir os seus próprios interesses, usando os jovens muçulmanos.
Essas práticas, frisou, veem, infelizmente, criando uma impressão negativa e extremamente distorcida do Islã em toda a comunidade mundial.
Conscientes disso devemos observar a relação entre ideologia extremista e terrorismo. Pode-se dizer que a ideologia extremista produz a motivação para realização do ato terrorista, que por sua vez produz mais pensamento extremista para justificar sua prática, para si mesmo e para os outros.
Estudo teem sido feitos ao longo dos últimos anos, e concluimos que os jovens muçulmanos que se juntam a esses grupos extremistas perdem o foco na vida, e esse vazio leva a procurar um sentido apenas no extremismo.
Também, que o fanatismo religioso é um erro de devoção, leva à intolerância e uma visão da vida desprovida de lógica e compaixão.
Aqui, o general apontou que um ato de suicídio que leva à morte de inocentes crianças, mulheres, mães e homens, é absolutamente estranho ao Islã e transmite à opinião pública mundial uma impressão errada do Islã e dos jovens muçulmanos: As famílias e os educadores devem ensinar aos filhos e filhas o verdadeiro conceito de Jihad no Islã.
Nossa religião de servir à Deus proíbe o assassinato.
Se alguém mata uma pessoa, é como se ele matasse todo um povo.
Nós não devemos deixar uma porta aberta para aqueles que exploram o desejo da nossa juventude em ajudar os países muçulmanos como Afeganistão, Iraque e outros, para que os enganem e os levem a acreditar em significados falsos de Jihad.
Ele pediu empenho para pregar moderação no compromisso religioso entre os jovens. O Profeta, PBUH, tinha orientado-nos a fazê-lo, Vejo vossos rostos radiantes e jovens, cheios de entusiasmo e esperança, me sinto extremamente feliz, mas sinto também a responsabilidade de mantê-los assim, de alertar para que não joguem fora o seu futuro e o futuro de nosso amado Reino, que evitem submeterem-se àqueles que querem usurpar o seu talento e espírito livre.
Eles querem mutilar a mensagem de nossa religião única e amada,
a religião de orgulho, tolerância, compaixão e inteligência.
Citando Surat Holy Quran Al-'Isra '[17:33], o general concluiu:
Não matarás qualquer alma, cuja morte foi proibido por Deus,
exceto por direito e se alguém é morto injustamente."
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