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segunda-feira, 24 de julho de 2017

Manifestação de estranhamento e inquietação de Reagan Jr



"Se ele é tão ingênuo que não conhece esse encontro com representantes russos, antes mesmo de estar na Casa Branca, é um pouco preocupante, ele é certamente ingênuo demais para lidar com a paz no Oriente Médio, a crise dos opiáceos e interesses do governo. E ele é muito ingênuo para ter uma habilitação de segurança. Por esse motivo, se Donald Trump fosse muito ingênuo para saber o que seu filho e seus principais funcionários de campanha estavam fazendo antes dele prestar seu juramento, então ele também é muito ingênuo para ter uma autorização de segurança e certamente é ingênuo demais para ser comandante em chefe."

- Ronald Reagan Jr. sobre a polêmica declaração do genro de Trump afirmando não estar a par do associação entre o filho de Trump e uma representante russa durante a campanha presidencial, visando obter um dossiê contra a candidata democrata, Hillary Clinton.

MSNBC 4-07-2017

Vem a baila, cada vem com maior ênfase, que entre as tais chaves de segurança que tradicionalemnte ficam com o presidente e seus escolhidos, as das armas biológicas, além das nucleares.

Encontrar o equilíbrio é questão emergencial.




segunda-feira, 10 de julho de 2017

Obama reativando-se -13/07/2017

Obama falou em janeiro que só voltaria quando sentisse que os valores americanos estivessem em jogo. E seu porta-voz Kevin Lewis anuncia que ele está de volta. 
Nesta semana, no dia 13 de julho, ele liderará um encontro de arrecadação de fundos reunindo uma multidão selecionada, com o objetivo de reestruturar o partido democrata que segundo a nota, permanece em choque com a eleição de Trump.
O objetivo principal do retorno quase imediato de Obama a luta é reforçar o partido para que ele possa dar a devida estrutura ao próximo candidato a presidência.
É bom, é justo, e é belo, que Obama venha a liderar a oposição, porque justamente quando ele está mais preparado para dar estabilidade as transições que encaminhou, não deveria ter o direito de afastar-se.  
O sistema de pesagem exige um fiel.
Eis que Obama retorna!

domingo, 9 de julho de 2017

Nada permanece escondido ou isolado eternamente - América e Rússia


"Entretanto, durante muito tempo, eles cantaram cada um sozinho ou apenas alguns juntos, enquanto os outros escutavam; pois cada um compreendia apenas aquela parte da mente de Ilúvatar da qual
havia brotado e evoluía devagar na compreensão de seus irmãos."
Do livro de J R R Tolkien - O Silmarillion 
fotos do céu: Joseph Hawkins

Sexta-feira passada acompanhei meu filho na sua consulta mensal a ortodontista e fiquei na sala de espera lendo uma revista Veja de 2015. Na página de variedades havia um comentário sobre o trabalho do presidente Obama no sentido de remover os embargos que foram impostos pelos Estados Unidos contra Cuba. Dizia que Obama estava dedicado a eliminar os vestígios da guerra fria com a Rússia, também. 
Então Trump tornou-se presidente e, ontem, pela primeira vez, conversou com Putin face a face, ambos presidentes de partes muito diferentes do mundo de Deus. 
Segundo as testemunhas, foi um encontro cheio de boa vontade e que abre boas perspectivas de intercâmbio cultural e negócios. 
Presidente Trump:
"Eu acho que está indo muito bem. É uma honra estar com você."
Presidente Putin:
"Falamos várias vezes por telefone, mas as conversas telefônicas nunca são suficientes. Estou muito feliz por poder conhecê-lo pessoalmente."
Eles estiveram juntos durante a programação do G20 e após finalizado o encontro oficial, permaneceram juntos conversando sobre a Síria, Ucrânia, antiterrorismo e  segurança cibernética por uma hora e meia.
Foi um encontro histórico, e nossos corações estão ao alto na expectativa de que a parceria seja uma alento não somente para seus povos e famílias, mas para humanidade. O fogo cruzado tem ferido e aniquilado, que a união fortaleça e eleve ambos os povos e que os reféns sejam libertados.
Não vou mencionar as críticas que fiz a Trump, ao sistema durão de Putin, está tudo ai, publicado e permanecerá assim. Para que eu mesma aprecie como sou capaz de assimilar e adaptando-me, penitenciar-me caso haja errado na avaliação.
Nada excluo para balizar o meu próprio entendimento sobre a evolução na relação entre América e Rússia, e apreciar as reformas positivas com as quais deverão estes líderes(que hora passam para a galeria universal dos pontos altos de viradas históricas universais)contemplar seus liderados e os coloridos reflexos deste momento em seus parceiros e antigos desafetos.
Tenho, sim, criticado Putin, mas entendendo seus motivos, amando-o. Deixo de lado as críticas a Trump e pretendo seguir trabalhando pela governabilidade conforme ele for se expandindo e se  abrindo, mostrando sua flexibilidade até agora reservadas pela - creio que corrigida - postura agressiva por defensiva. 


Dados sobre o encontro entre Putin e Trump, colhidos do HUFFPOST Politics, foto para guardar, de Saul Loeb da Getty Images

quarta-feira, 5 de julho de 2017

Ponderação


"Se o homem sábio discute com o insensato, 
quer este se encolerize, quer ria, não haverá fim."
-Provérbios, 29-9

terça-feira, 4 de julho de 2017

Trump assumindo a Presidência

O presidente Trump tem se debatido como peixe fora d'água e quem pode colocá-lo à vontade não tem desejado aproximar-se em função das barreiras de imagem projetada na campanha, e em função da imagem de blindagem familiar coesa em torno do objetivo máximo da sua família, que é compreendido publicamente como o de beneficiar-se financeiramente do que quer que venham a colocar as mãos.
Agir no interesse do aumento das posses pessoais tem sido um objetivo execrado por muitos mas se os resultados forem excelentes, e a ganância relevada  propulsora e determinante no enriquecimento, é esquecida sem muito esforço. Desta forma, Trump e seu clã familiar não incorrem em qualquer pecado maior que o resto da humanidade mas o resultado os põe na berlinda: sucesso.
Se o empresário de sucesso na época que teve muito dinheiro, pouco dinheiro e muitas dívidas e dinheiro novamente, Donald Trump, cria para si um novo padrão e reinventa-se como político, obtém o sucesso com a eleição para presidente da nação americana (maior maior potência global quando ele assumiu a presidência) terá que arcar com o ônus da reinvenção - a reinvenção e conquista de nova posição não são pecados, não são negativas, não implicam em que seja preciso rebaixar-se para assumi-las, muito antes, pelo contrário, é honrosa e coloca o líder que as alcançou em evidência e como foco de todos os olhares intra e extra terrestres(creio em Deus). 
Uma construção de lego a qual se acresce peças com novas funcionalidades requer adaptação da plataforma para sua fixação. Assim tem o protocolo agarrado a pessoa eleita para presidente na América e oferece a ele uma plataforma fixa, mas temos visto que ela tem a funcionalidade de fexibilizar a base conectora, e anexa alguma peça para ajustar-se às necessidades do novo e determinante personagem presidente. E ele, com sua personalidade, suas ideias, com seus acordos de campanha, e com o peso de ter que ajustar-se a plataforma Casa Branca, já no primeiro momento choca-se com a evidência de que nem tudo que é dito em campanha é exequível -ele deverá fechar as portas aos populistas inconsequentes que se agarraram a ele no período pré-eleitoral. 
Ele deverá reformar-se para ter tudo o que a conexão ajustada a plataforma exige. Isso quer dizer que ele vai ao baú de suas possibilidades e pega uma peça transparente de acrílico, sem ela não terá como suportar a plataforma, ele adquire um braço biônico e algumas arminhas e ferramentinhas que encaixa onde lhe é mais confortável. Depois põe atrás de si uma plataforma onde terá que carregar tudo o que for chegando a ele como opção de melhoria de governabilidade, isso é espaço para atrair pessoas de valor e carregar as que ele não vê assim, mas são essencias para obter sucesso na sua gestão e deixar um legado que durará para as novas gerações de sua família usarem, ou apneas orgulharem-se.
 E já está patinando com o peso e sobe à plataforma.
Até ai, para ser efetivamente presidente, ele já teve que ceder e modificar-se. Agora ele observa seu coração de sobre a plataforma ele enxerga tudo de outra forma e é surpreendido pela nova visão que passa a ter, dos amigos, dos familiares e dos colaboradores antigos. 
À família não é possível reformar enquanto ocupar esta plataforma, e se ele tiver muita sorte e merecimento a família o suportará, assim, um monstrão repleto de arminhas e ferramentas agregadas a si, exposto a golpes e acréscimos de matéria típicos do círculo de vícios e bajulação que orbita o poder. 
Quando o presidente resolve desfazer-se do peso morto que são os populistas de campanha tem que lidar com sua consciência, ele vai deixar de ser um empresário ao qual aquelas modalidades de fidelidade eram imprescidndíveis e terá de tornar-se um estadista - é somente ai que ele se torna efetivamente o presidente e passa a ser visto como tal, quando as pessoas percebem que ele vai ser capaz de deixar o passado para trás, um passado rico e glorioso, mas que só pertencia a ele, e construir um universo lego mais funcional, mais bonito e seguro para todas elas, e...as pessoas gostam que seu presidente ofereça também desenhos de projetos modernos. 
Quando alguém já é bastante rico e tem muito prestígio, quando ninguém se arrisca a dizer a ele se ele está fazendo algo ruim ou desagradável e esta pessoa chega a ser presidente, de um país como os Estados Unidos, creio que pode passar-se mais tempo até que ela perceba que os antigos companheiros não são capazes de entender a tarefa que somente ele vai ter que desempenhar. 
Creio que o presidente pode vir a sofrer maior rejeição se desejar administrar a família como antes, ter o mesmo tipo de amigos e ainda conservar como assessora uma pessoa como Kellyane Conway, cuja aparição pública é o que basta para indispor todos seja lá o que for que venha ela ou o presidente dizer ao se pronunciar.
Em suma, além de estar disposto a fazer um bom governo é preciso fazer as pessoas acreditarem nisso, no início isso se dá pela empatia com a imprensa e pelos sinais de boa vontade emitidos.
A maioria das pessoas é hipócrita, o que posso fazer?
É urgente reformar essa imagem distorcida que o presidente arrumadinho, mas sempre furioso ou respondendo de forma cínica por vê-la assim, em eterna crise de brabeza, tem passado.
Presidente Trump, eu sei que o senhor está sozinho, também estou assim, mas ninguém se priva do direito de me aconselhar porque ninguém tem medo de mim.
Já no seu caso...
Vamos melhorar isso e pegar as rédeas do mundo que anda louco para disparar e capotar?

Kellyane Conway acocorada sobre o sofá em cerimõnia na sala oval?

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Melinda Gates busca sensibilizar Trump

"A esposa de Bill Gates avisa que se Trump continuar nesta linha será aterrorizante para os americanos" - segundo Bipartisan Report deste 03/07/17 - "É fácil supor que segundo sua atividade recente no twiter, o presidente está quebrando sob as pressões do seu escritório. Embora isso possa ser verdade, este tweets podem também estar servindo de cortina de fumaça para coisas mais importantes, como a proposta de orçamento que poderia prejudicar seriamente as pessoas nos Estados Unidos e no exterior. 
Em um editorial publicado pela CNN, a filantropa Melinda Gates expressou sua preocupação com os cortes substanciais que seriam feitos a programas de ajuda externa se o orçamento proposto por Trump for aprovado.
Segundo a Reuters, a proposta orçamental de Trump quer cortar 32% da ajuda, ou retirar 19 milhões destinados a diplomacia." Gates argumentou que os cortes de ajuda ao estrangeiro delineados por Trump ameaçam o progresso que muitos estão trabalhando muito duro para efetivar. Ela esclarece que a ajuda dos Estados Unidos em países estrangeiros salvou  milhares de crianças de doenças como a poliomielite e o HIV/AIDS. 
Melinda, ciente de que os recursos são finitos e sua alocação exige decisões difíceis, ressalta que menos de 1% do orçamento federal dos Estados Unidos vai para a ajuda, e que os dólares gastos no exterior revertem em dividendos para a América, também.
Ela citou a epidemia de ebola, devastadora como foi  e que poderia ter sido mais catastrófica se a doença não tivesse sido contida na Nigéria por uma cruzada global. Os trabalhadores de saúde financiados por ajuda externa foram rapidamente mobilizados para evitar a propagação da doença. Milhares de pessoas foram poupada de sofrer com os efeitos da doença mortal.
Investir em ajuda externa - ela frisa - mantém os próprios americanos seguros. Isso ocorre porque as pessoas nos países mais pobres do mundo tornam-se menos propensas a recorrer à violência quando elas são capazes de sustentar suas famílias e contribuir para suas comunidades.
Como exemplo, Melinda mencionou o Plano de Emergência do Presidente para o combate à AIDS, que começou sob a presidência de George W Bush.
Países que receberam ajuda no âmbito desta iniciativa tem visto um maior progresso no sentido de reduzir a instabilidade política.
Melinda Gates concluiu seu arrazoado garantindo que lutará em Washington para a priorização da ajuda externa.
Ela alertou para a lacuna na liderança moral do mundo se o projeto de cortes no orçamento delineado pelo presidente for em frente.
'Nós sabemos que o progresso é possível mas não é inevitável. Se os cortes se efetivarem os Estados Unidos deixará uma lacuna de liderança moral no mundo e reduzirá sua importância como país entre as nações.'"

Foto extraída do artigo da Business Insider, escrito por Tanza Loudenback: A incrível vida de Melinda Gates - Uma das mulheres mais ricas e poderosas do mundo.



Mark e Priscilla Zuckerberg na comunidade da Floresta de Katahdin e, Mario Quintana

"A Priscilla e eu passamos o dia em Millinocket, no Maine, a caminhar sobre as trilhas apalaches em torno do monte Katahdin e a conhecer os residentes locais - antigos trabalhadores da fábrica, pequenos proprietários de negócios, um bibliotecário e um camioneiro.
As indústrias florestais, como da madeira e do papel eram a força vital desta região durante gerações, mas o comércio(as importações de baixo custo do Canadá) e a tecnologia(alternativas de madeira sintética) forçaram o fechamento das fábricas e milhares de postos de trabalho se perderam.
Millinocket foi literalmente construída em torno de uma fábrica de papel. A serraria apoiou a escola, produziu casas para os trabalhadores, e no final das contas, tomou conta de todas as pessoas.
As pessoas que se formavam no Liceu sabiam que teriam um emprego na fábrica, se quisessem.
Como resultado de uma situação tão estável, as pessoas que conhecemos nos disseram que os regionais não têm espírito empreendedor necessário para revitalizar a economia. Um professor nos contou que seu maior desafio era fazer seus alunos verem quais novos tipos de oportunidades poderiam ter.
Alguns antigos trabalhadores nos disseram que agora eles voltavam para a escola novamente na esperança obter mais treinamento para que daqui há cinco anos não fossem demitidos.
Algumas pessoas manifestaram preocupação pela provável automatização das vagas de emprego de seus filhos. Embora algumas pessoas, como o motorista de caminhão que conhecemos, sintam-se muito confiantes de que seus empregos não serão muito afetados pela automação durante suas carreiras.
Apesar de todos os desafios, fiquei impressionado com sua capacidade de reconstrução da sua comunidade.
Quando perguntei às pessoas da comunidade se eles sairiam da sua comunidade em busca de uma oportunidade de trabalho, nenhum uma única pessoa respondeu que o faria.
Eles amam suas comunidades e estão otimistas que podem construir novas industrias no futuro, não cortando as florestas, mas deixando-as em pé e criando o turismo da beleza natural, bem como outras industrias do futuro.
Se o casal que construiu a cama onde estiemos e o fizeram o café da manhã que tomamos estiverem presentes, então estou confiante de que eles terão sucesso.
Como eu viajei para estados diferentes este ano, estive a pensar em temas comuns nos desafios que estamos a enfrentar
Vou tentar colocar algumas reflexões sobre isso nos próximos dias.

Mark Zuckerberg - 20 de maio de 2017

A carta de Mark publicada em sua página no facebook expõe uma condição de transição planetária contemporânea. 
Mário Quintana, em seu livro A Vaca e o Hipogrifo, publica uma poesia que evoca a nostalgia dos antigos moradores da cidade de Jundiaí, no interior de São Paulo, saudosa da punjança proporcionada a região pela malha ferroviária cujo município era o centro, como se dá em Santa Maria, no interior do Rio Grande do Sul, e tantas outras cidades e comunidades que tiveram que reinventar-se quando do abandono das estradas de ferro, e que continuaram sendo centro de referência por saber apostar em novos nichos - eu voto na reestruturação das estradas de ferro das como transporte de cargas e passageiros, e então na diminuição do trânsito pesado de caminhões que tanto danificam as estradas, causando acidentes. 
Na minha opinião os caminhões deveriam ficar restritos a interligar a malha ferroviária.
 É a otimização do transporte e uma solução arrojada demais para ter sido estramente abandonada no Brasil.
Daí, Mario Quintana

No princípio do fim

Há ruídos que não se ouvem mais:
-o grito desgarrado de uma locomotiva na                                                             madrugada
-os apitos dos guardas noturnos, quadriculando como                                 um mapa a cidade adormecida.
-os barbeiros que faziam cantar no ar suas tesouras
-a matraca do vendedor de cartuchos
- a gaitinha do afiador de facas
-todos estes ruídos que somente faziam romper o                                                                   silêncio
E hoje o que mais se precisa é de silêncios que                                                 interrompam o ruído.
Mas que se há de fazer?
Há muitos - a grande maioria - que já nasceram no                                                                  barulho.
E nem sabem, nem notam, porque suas mentes são atordoadas, seus pensamentos tão confusos. Tanto que, na sua bebedeira auricular, s[o conseguem entender as frases repetitiivas da música Pop. E, se esta nossa civilização não arrebentar, acabamos um dia perdendo a fala - para que falar? para que pensar? - ficaremos apenas no batuque:
"tan tam! tam! tam! tam!








segunda-feira, 26 de junho de 2017

Thereza May x União Européia

imagem: Hawkins Joseph/facebook
Modred é um galalau bruto, fortalhão e sua brutalidade é a característica da qual mais se orgulha, sendo assim para que seus intentos tenham êxito é também oportunista e truculento.
Ele rapta a rainha enquanto o rei está em uma missão e leva-a para o reduto que domina, um lugar repleto de fungos e coberto por sombras. É neste úmido reduto que aloja a moça Guenevere e é onde a tortura e brutaliza. Pela força pretende quebrar suas barreiras psicológicas e torná-la "uma boa e submissa esposa".
Ele a sabe frágil e incapaz de suportar aguras tais sem adaptaar-se, mas a ele pouco importa, importa manter o seu território, fragilizar o rei Arthur e tornar-se ele, o bronco Modred, O Grande Rei.
Modred é apenas racional, um bocado de carne e funcionalidade racional. Não há nele um vestígio de sequer de espiritualidade, não fez a trajetória do herói e ele opera nodo ganância, cobiça e frça, atraindo para suas falanges os que se afinam com seus valores.
O que mais? Não sei a quem emprestei, ou Camille emprestou, os livros de Marion Zimmer Bradley que descrevem a saga dos Cavaleiros da Távola redonda com ênfase na trajetória de Morgana, e como os li há mais de quinze anos, resta-me a forte impressão dos episódios narrados brilhantemente pela autora, que nos remetem a formação da mística e da sociologia do povo inglês.
Eis que Tereza May, via parlamento abriu guerra contra a permanência da Inglaterra no bloco da União européia. Sabemos que diante dos desafios poucos são os líderes cuja a sensatez não induz a cautela e daí ao medo é um passo, o medo que retrai abre espaço para os oportunistas atacantes e a eterna luta se estabelece. Se estou em paz pareço covarde? Se pareço covarde os Mudreds se replicam e aparecem. alguns autênticos, e portanto limitados e imutáveis, outros meras hienas que vão sempre testra limites e fugir com o rabo entre as pernas ante o primeiro tição em sua direção.
Tenho me perguntado, a qual tipo de Mudred Thereza May pertence, e não vejo ninguém jogando tição nela para descobrir. A não ser que os atentados perpetrados contra o antes tão respeitado reino tenham tido este objetivo.
Então, Thereza May é o autêntico Modred.
Ela sequestra um reino em um período natural e belíssimo de transição e resolve que momento melhor que este para firmar seu legado não existe, os interesses internacionais alinhados ao dela, por esse ou aquele motivo a estimulam a botar ser a cara da ação que deseja perpetrar em múltiplos lugares e eis a receita.
E agora, Cavaleiros?
Só Deus para salvar a Rainha? 
Estou cozinhando lentilha, como as particulas pequenas entopem a válvula de pressão tenho que correr lá e limpar a bagunça da explosão que ameaça a cozinha.
Com licença.


segunda-feira, 15 de maio de 2017

L'Exposition Le Beau XVIe siècle na Igreja de Saint Jean - Troyes, França


O misterioso mestre escultor que fez escola na região de Champagne. Naquele tempo, o artista coerente  retrata o momento em que Jesus recebeu o tratamento com preparados antes de ser envolto no sudário.
Visitei e fotografei a exposição com a Secretária de Cultura de Saint Julien, Chantal Choin.

segunda-feira, 8 de maio de 2017

O trabalho amoroso de Krajcberg

Assistíamos tudo o que aparecia sobre o artista Frans Krajcberg, nas aulas no atelier com minha mestre Inge Jost Mafra. 
Um estrangeiro, polonês, amando o Brasil e suas bençãos.
A obra de Frans é um alerta, enquanto a escola brasileira não forma intelectuais amorosos, os índios vão fencendo em terrinhas pseudo campos de concentração. 
Porque sempre perguntamos, e nós, os outros brasileiros? Nós não somos donos de terras por direito de nascimento. 
Sem levar em conta nem mesmo um mecanismo que está a nossa disposição, como o usucapião, mas aos que queremos confinar em campos de concentração, aos indígenas...nem isso!