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terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Pearl Harbor - Barack Obama & Shinzo Abe

O Primeiro Ministro japonês, Shinzo Abe, foi recebido pelo presidente Barack Obama, neste dia 27 de dezembro de 2016, no Memorial USS Arizona, no Haway, para a celebração da passagem do septuagésimo quinto aniversário do evento Pearl Harbor, que desencadeou a reação Hiroshima e Nagasaky.
É um dos momentos mais bonitos da história, que possamos apreciar e documentar o poder curador da reconciliação, mesmo que sobre feridas profundas.
"As guerras podem acabar, o mais amargo dos adversários pode se tornar o mais forte dos aliados. Os frutos da paz sempre superam os saques das guerras. Esta é a verdade duradoura deste porto sagrado. É aqui que nos lembramos que mesmo quando o ódio queima mais quente, mesmo quando o puxão do tribalismo é o mais primordial, devemos resistir ao desejo de voltarmo-nos para dentro. Devemos resistir ao desejo de demonizar aos que são diferentes. O sacrifício feito aqui, a angústia da guerra, nos lembra de buscar essa centelha divina  que é comum a toda humanidade. Insiste a que nos esforçemos para ser o que nossos amigos japoneses chamam de 'otagai no tame ni' - 'com e para o outro'." -Presidente Obama


segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

A professora - Arquipélago Gulag - A tomada do Brasil pelos mediocres úteis

Em Arquipelago Gulag, livro de Alexandre Soljenitsin escreve apresentando seu livro: 
"Foi com o coração oprimido que me abstive, durante anos, de publicar este livro, já há muito concluído; o dever perante os vivos prevalecia sobre o dever perante os mortos. Agora, porém, que as forças de segurança do Estado dele se apoderaram, nada mais me resta a fazer senão publicá-lo imediatamente.
Setembro de 1973
...
Considerva-se, é certo, que toos eram presos e julgados, ao que parece, não peo seu credo, mas por manifestarem convicções em voz alta e por darem uma educação às crianças nesse espírito. Como escreveu Tánia Khoodkévitch:
         Podes orar livremente,
         Mas... de modo que só
         Deus te escute.
(Por esse verso ela foi condenada a dez anos.) As pessoas convictas de possuirem a verdade espiritual deveriam ocultá-la dos...filhos!!!  A educação religiosa das crianças, nos anos 20, passou a ser qualificada como um delito abrangido pelo artigo 50-10, isto é, como agitação contra-revulocionaria!
É certo que no tribunal havia ainda a possibilidade de abjurar da religião. Embora não fosse frequente, casos havia em que o pai abjurava e permancia para criar os filhos, enquanto a mãe ia para Solóvki (durante todas essas décadas as mulheres revelaram uma grande firmeza e convicção). Todas as religiosas pegavam dez anos, que era até então a condenação mais longa.

...
A particularidade desta nova torrente do ouro consiste em que todos esses infelizes não são acusadospela GPU propriamente de nada, estando esta disposta a enviá-los ao país do Gulag, desejando apenas arrancar-lhe o ouro pelo direito do mais forte. É por isso que os cárceres estão repletos e os comissários instrutores extenuados, as expedições, as prisões de trânsito e os campos de concentração recebem um reforço propriamente menor.
'Quem é preso nesta corrente do ouro?' Todos aqueles que, alguma vez, noos últimos quinze anos, tiveram algum negócio, comércio, ou trabalharam por sua conta, podendo ter guardado ouro, segundo pensa a GPU. Mas, justamente, acontecia com muita frequência que eles não tinham ouro algum: os seus bens, móveis e imóveis, tudo se derretera, tudo fora confiscado pela Revolução, nada mais restando. Com enorme esperança são detidos, naturalmente, os joalheiros e relojoeiros.
Atraavés da denúncia, pode-se ter conhecimento da existência d ouro nas mãos mais inesperadas: um operário típico, não se sabe como, conseguiu arranjar e guardar sessenta moedas de ouro de cinco rublos cada, dos tempos czaristas; o conhecido guerrilheiro siberiano, Muraviov chegou a Odessa trazendo consigo uma blsinha de ouro; os cocheiros de cavalo tártaros de Leningrado, todos eles têm ouro escondido.  Se isso é verdade ou não, só é possível esclarecê-lo na prisão.  e já não pode servir de atenuante nem a condição de operário, nem os méritos revolucionários daquele sobre quem caiu a sombra da denúncia do ouro. Todos ssão detidos, metidos em celas da GPU, em quantidades que até hoje pareciam impossíveis - mas assim é melhor, masi depressa o hão de dar! Chega-se até à promiscuidade de pôr mulheres e homes nas mesmas celas, fazendo as suas necessidades uns diante dos outros num balde.  Quem repara nessas bagatelas! Para c´´a o ouro, vilões! Os comissários instrutores não redigem processos verbais, porque esses papéis não são precisos para nada, e se vão condená-los ou não, isso pouco importa a quem quer que seja. O importante é isto: para ca o ouro, malvado! O Estado necessita de ouro, e a você, para quê lhe serve? Os comissários instrutores, por fim, não têm mais garganta nem forças para proferir ameaças e aplicar torturas, mas há um procedimento geral: servir nas celas apenas comida salgada e não dar água aos presos. Só aqueles que entregarem o ouro é que bebem água! Dez rublos por um copo de água.
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Calcula-se que uma quarta parte da população de Leningrado foi limpa em 1934-35.
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Nestas espraiadas torrentes, que inundavam tudo, perdiam-se sempre modestos e invariáveiis riachos que não se precipitavam com estrépito, mas iam fluindo, fluindo, fluindo sem fim:
- os austríacos membros do Shcutzbund que perderam as lutas de classe em Viena e vieram, para slavar-se, refugiar-se na pátria do proletariado mundial.
- os esperantistas (essa gente nociva, que dizimada por Stálin nos mesmos anos em que Hitler o fazia);
- os fragmentos que restavam da Sociedade Filosófica Independente, dos círculos de filosfia ilegais;
- os professores que discordavam do ensino avançado pelo método das brigadas de laboratórios. (em 1933 Natália Ivanovna Bugaienko foi detida pela GPU de Rostov, mas ao fim do terceiro mês de instrução do processo houve uma resolução declarando este método era vicioso e ela foi libertada).
- os colaboradores da Cruz Vermelha Política, que graças aos esforços de Ekaterina Péschkova* ainda defendia o direito à sua existência;
- os montanheses do Cáucaso setentrional, insurgidos em 1935; as nacionalidades continuam a fluir, vindo de um extremo ou outro do país(na construção do canal do Volga publicam-se jornais nacionais em quatro idiomas: tártaro, turcomeno, usbeque e casaque, Há, pois, quem leia!).
- e de novo os crentes que não querem trabalhar aos domingos (tinha sido instituída a semana de cinco dias**; os kolkhozianos eram sabotadores, ao não trabalharem nos dias de festas religiosas, como estavam habituados nos tempos de trabalho individual;
- ainda, sempre que se negavam a ser informantes da NKVD 9 aqui eram abrangidos os padres que guardavam o segredo da confissão: os 'Órgãos compreenderam rapidamente quão inútil seria para eles saberem o conteúdo das confissões, a única coisa para que servia a religião);
- as seitas religiosas que são detidas cada vez em maior número;
- e a Grande Paciência dos socialistas continua a mudar as cartas.
Finalmente havia a torrente do Décimo Parágrafo, que não foi mencionado uma só vez, mas que flui constantemente, intitulada aliás KRA (Aitação Contra-Revolucionária), ou ainda ASA (Agitação Anti-Soviética).  Tlvez aeja ela a mais estável de todas, pois não estancou nunca, e nos períodos das outras grandes torrentes, como nos anos de 37, 45 ou 49, cresceu mesmo em vagas particularmente caudalosas/25/.
*Esposa de Máxim Górki.(N do T)
**Era uma semana de cinco dias de trabalho, repousando-se o sexto, independentemente do dia da semana.N do T)
/25/ Essa torrente atingia qualquer pessoa a qualquer instante. Mas, para os intelectuais conhecidos, nos anos 30, cozinhava-se  às vezes algum delito inflamente, como o de homossexual; por exemplo, o Prof. Pletniev, ao ficar a sós com as pacientes, mordê-las-ia nos seios. Isso era escrito num jornal central. Que exerimentasse refutá-lo (N do T).
...
É possível que a mania da espionagem não fosse só uma estreiteza mental de Stálin.  Ela tornou-se cômoda para quantos desfrutaram de privilégios. Passou a ser justificação natural da política do segredo, que já amadurecia, da proibição da informação, do sistema da porta fechada, da posse das propriedades vedadas e dos centros secretos de distribuição. O povo não podia penetrar através das defesas blindadas da mania de espionagem, nem observar  como a burocracia se arranjava para errar, comer e divertir-se.
Misturando dois livros e um relato numa publicação que não tem o compromisso de ser curtinha, mesmo, indico e procurarei ler também A tomada do Brasil pelos maus brasileiros, de Percival Pugina, e aproveito para mencionar um dos episódios mais tristes que vivi com um dos professores dos meus filhos: 
Inscreveu ela sua turma em um projeto internacional de realização de animação na técnica de stop moution. Minha filha e a colega, sua melhor amiga, lançaram-se no projeto e passaram muitas horas vagas e finais de semana do que foi o prazo para a realização do projeto, desenvolvendo os personagens em massa de modelar, o roteiro e as sessões fotográficas em minha casa. 
Motivo de orgulho e prazer para a mãe artista que sempre carregou consigo os filhos para os cursos, palestras e seminários que frequentou.
Clara e Camille trabalharam muito, realizaram e desmancharam o roteiro varias vezes. Experimentaram e desenolveram cenários e aprenderam trabalhando no seu tempo. Quando o prazo se esgotou, com certo stress, apuraram a história e entregaram o material ao colega do grupo, o Rodrigo, que responsabilizou-se pela edição de imagens. Algumas vezes tiveram as meninas que refazer cenas e tomar cuidados especiais com iluminação para alcançar o rígido padrão desejado pelo Rodrigo. 
A finalização da inserção de legendas foi entregue a outra componente do grupo, que até ali não participara. Ela o fez sua parte e a professora levou a animação para julgamento e ele ficou entre os três projetos brasileiros selecionados em escolas públicas nacionalmente. 
O passo seguinte foi a exibição e entrega da premiação com a presença de representantes da organização do Concurso vindas de Brasília e da empresa internacional patrocinante. A próxima, seria a etapa internacional. 
Mas a menina que fez a legendagem foi apresentada pela rofessora como autora do projeto e representante do grupo. Minha filha questionou, a colega de produção questionou e a professora enfesou-se, ligou-me certa noite para dar-me um "arrocha" para que eu pressionasse as meninas a enquadrarem-se. Isso é contra minha postura independente de meus fuilhos estarem envolvidos e disse isso a ela: a questão de autoria intelctual não pode deixar de ser respeitada com citação dos autores reais.
Ela deixou cair a peteca: "A moça que fez a legendagem é pobre, é esforçada. A mãe da menina passara por apertos financeiros, era uma trabalhadora". 
Lembrei-me do aluguel que eu pagava religiosamente todos os meses, dos bicos insuficientes que eu fazia nas madrugadas de cenografia para teatro, insuficientes mesmo para arcar com a alimentação da minha família, o quanto eu tentava me virar para todos os lados para que meu trabalho artistico obtivesse reconhecimento e de como eu era tachada de burguesa que não precisa disso pois é loira tem aspecto de elite, de "a hora de pessoas como você, acabou", doia-me o contrato da última renegociação de empréstimo envolvendo mais de quarenta por cento da minha pensão junto ao banco...e minha filha não valia tanto quanto a da mulher que tinha a aparência correta para o sistema que a professora representava, iria apossar-se publicamente da autoria intelctual do projeto da minha filha? Contei com paciência e delicadamente para a professora sobre a trajetória de estímulo à arte da Camille. Mencionei que nos meus cursos de formação os critérios de autoria são sempre pilares nos discursos dos mestres e ela iniciou um discurso tendencioso de que então minha filha era uma predestinada?! Vai ver que estava marcada para fazer sucesso?! Instei-a a analisar a postura e super-produção em desenhos da minha filha, a evidência entre os colegas, inclusive como profesora de desenho em estilo mangá de alguns deles, de sua inequívoca postura artistica, tão sua aluna quanto a outra.
Mas não houve mais diálogo, ou a moça da legendagem assumia ou nada feito, "fosse qual fosse o grupo que garantiria o sucesso da minha filha".
Padrinhos? Passávamos por uma crise financeira imensa, eu não conseguia trabalho, as portas eram fechadas.
A condenação num sistema em que a cidadania é concedida pelos comissários professores é feroz. Dentro em breve eu sofri violência física em um posto de saúde em um exame ginecológico intimidada por três pessoas durante a ocorrência, ameaças de estupro por parte de advogados representantes da rede bancária que me instara a fazer empréstimos e reengociações embora eu não tivesse garantias na contrapartida, e finalmente, fui diagnosticada com câncer e encaminhada para tratamento quimioterápico e cirurgia no hospital A. C. Camargo, em São Paulo.

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Carta Manifesto contra Donald Trump


"Eu sou um eleitor presidencial republicano, uma das 538 pessoas que pediu para escolher oficialmente o presidente dos Estados Unidos. Durante toda a campanha as pessoas me pediram para mudar o meu voto com base em desacordos políticos com Donald J. Trump. Em alguns casos, eles citam a diferença do voto popular. Eu não acho que eleitos presidentes devem ser desqualificados por discordâncias políticas. Eu não acho que eles deveriam ser desqualificados porque eles ganharam o Colégio Eleitoral em vez do voto popular. No entanto, agora eu sou convidado a votar no dia 19 de dezembro para alguém que mostra diariamente que ele não está qualificado para o cargo.
Há quinze anos, como bombeiro, fiz parte da resposta aos ataques de 11 de setembro contra nossa nação. Esse ataque e as eleições deste ano podem parecer não relacionados, mas para mim o relacionamento torna-se mais claro a cada dia.
George W. Bush é um homem imperfeito, mas ele nos conduziu através dos trágicos dias que se seguiram aos ataques. Sua liderança mostrou que a América era uma grande nação. Essa também foi a última vez que me lembro da nação unida. Eu vejo o Sr. Trump não conseguir unir a América e introduz uma cunha entre nós.
O Sr. Trump, a sua maneira, ataca o elenco de "Saturday Night Live" por parcialidade. Ele tweeta dia e noite, mas esperou dois dias para oferecer simpatia à comunidade do estado de Ohio depois de um ataque lá. Ele não encoraja o discurso civil, mas escolhe alimentar o medo e criar indignação.
Isso é inaceitável. Para mim, a América é aquela cidade brilhante em uma colina que Ronald Reagan imaginou. Tem problemas. Tem desafios. Estes podem ser satisfeitos e superados assim como nossa nação superou 11 de setembro.
Os Estados Unidos foram estabelecidos como uma república. Alexander Hamilton forneceu um modelo para os votos dos estados. Federalista (68) argumentam que um Colégio Eleitoral deve determinar se os candidatos são qualificados, não engajados em demagogia, e independentes da influência estrangeira. O Sr. Trump nos mostra uma e outra vez que ele não atende a esses padrões. Dadas as suas próprias declarações públicas, não está claro como o Colégio Eleitoral pode ignorar estas questões, e por isso deve rejeitá-lo.
Eu tenho investido incontáveis ​​horas em servir o partido de Lincoln para eleger seus candidatos. Vou dedicar muitos mais em ser mais fiel ao meu partido do que alguns em sua liderança. Mas eu não devo nenhuma dívida a uma legenda. Eu tenho uma dívida para com os meus filhos, de deixar-lhes  uma nação na qual podem confiar.
O Sr. Trump não tem a experiência e a conduta de política externa necessárias para ser comandante-em-chefe. Durante a campanha, mais de 50 ex-funcionários de segurança nacional e especialistas em política externa republicanos assinaram uma carta contra ele. 
Em suas palavras, "ele seria um presidente perigoso". Durante a campanha, Trump disse que a Rússia deveria cortar os e-mails de Hillary Clinton. 
Esse encorajamento de um ato ilegal incomodou muitos membros do Congresso e me incomoda.
Hamilton também nos lembrou que um presidente não pode ser um demagogo. Trump pediu a violência contra manifestantes em seus comícios durante a campanha. Ele fala de retribuição contra seus críticos. 
Ele se cercou de conselheiros como Stephen K. Bannon, que afirma ser um leninista e elogia os vilões e sua sede de poder, incluindo Darth Vader. "Rogue One", o mais recente "Star Wars", chega no final deste mês. Não vou levar meus filhos para ver a celebração do mal, mas para mostrar-lhes que a luz pode superá-lo.
O general Michael T. Flynn, a escolha do Sr. Trump para conselheiro de segurança nacional, tem seu próprio passado marcado sobre quebra de regras. Ele instalou uma conexão secreta com a Internet em seu escritório do Pentágono, apesar das regras em contrário. 
Soa familiar?
Finalmente, o Sr. Trump não entende que a Constituição proíbe expressamente um presidente de receber pagamentos ou presentes de governos estrangeiros. 
Temos relatórios de que a organização do Sr. Trump tem negócios na Argentina, no Bahrein, em Taiwan e em outros lugares. 
O Sr. Trump poderia ser acusado em seu primeiro ano, devido às suas respostas desconsideradas para conflitos de interesses financeiros. 
Ele tem jogado rápido e solto com a lei por anos. 
Ele pode ter violado o embargo cubano, e há relatos de impropriedades envolvendo sua fundação e ações que ele tomou contra inquilinos minoritários em Nova York. 
O Sr. Trump parece pensar que o padrão de comportamento ainda pode continuar.
A eleição do próximo presidente ainda não foi concluída. Os eleitores de consciência ainda podem fazer a coisa certa para o bem do país. Os eleitores presidenciais têm o direito legal e um dever constitucional de votar sua consciência. 
Eu acredito que os eleitores devem unir-se atrás de uma alternativa republicana, um homem ou uma mulher honorável e qualificado tal como o governador John Kasich de Ohio. 
Peço aos meus colegas que façam o seu trabalho e se juntem a mim para descobrir quem deve ser essa pessoa.
Há quinze anos, jurei defender meu país e minha Constituição contra todos os inimigos, estrangeiros e domésticos. Em 19 de dezembro, vou fazê-lo novamente.
  
Carta manifesto de Christopher Suprum - paramédico, publicada em 05/12/16 na coluna de opinião do Today, que a amiga Heather Singler postou em sua página no Facebook. 
Ela recomenda a leitura assim:
"Não podemos nos dar ao luxo de ter um presidente que só tem seu melhor interesse em mente. O presidente deveria trabalhar para o progresso do país e não o seu ego e forro de seus bolsos. É por isto que este ensaio precisa ser lido por cada membro do Colégio Eleitoral. 
Eles têm a oportunidade de cumprir o seu papel no nosso processo democrático e nos proteger a eleição de um demagogo."

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Sioux x Oleoduto em Standig Rock

Os índios Sioux de Dakota do Norte, nos Estados Unidos, acabam de vencer uma batalha histórica, impendindo através de movimentos pacíficos tais como marchas e publicações em mídias sociais, a passagem de um oleoduto nas terras que compreendem a reserva Sioux -Standing Rock. O projeto original ameaçava áreas sagradas de cemitérios e nascentes.
Eles não querem nem ouvir falar em arriscar as fontes de água que encorpam o rio Missouri que abastece 18 milhões de pessoas na região. O protesto ganhou corpo e várias nações indígenas aderiram, bem como ambientalistas e artistas famosos que deram a visibilidade essencial ao movimento.
 Em recente entrevista o presidente Obama declarou:
"Meu ponto de vista é que há uma maneira de acomodar terras sagradas de nativos americanos, eu acho que o Corpo do Exército está analisando se há maneiras de redirecionar este pipeline de alguma forma."
Neste dia 05 de dezembro, o corpo de engenharia do Exército negou a autorização para a construção do trecho sobre as terras dos Sioux.




terça-feira, 29 de novembro de 2016

Belo Monte -Um monumento a insanidade

No município de Altamira, 785 crianças indígenas morreram durante a construção da Usina de Belo Monte em 2014.
Esta informação foi divulgada pelo Bispo do Xingu, Dom Erwin Krautler.
Setecentas e oitenta e cinco ciranças indígenas entre zero e cinco anos de idade morreram em um ano na região da construção da usina de Belo Monte. Entre outras faixas etárias há muita morte mais, mas...setecentos e oitententa e cinco pessoas recém nascidas, ou engatinhando, aprendendo andar e caminhar, a falar e interagir com mundo, nesta idade inicial, morreram no município de Altamira.
Também não canso de ler e entender a níveis cada vez mais profundos, o artigo do Walcir Carrasco "Ainda me espanto, onde ele escreve:"
Certa época eu morava em um predio no Leblon, no Rio de Janeiro, em frente ao mar. Dois apartamentos tinham pertencido a Georgina de freitas, a famosa fraudadora do INSS. Há um ano foram vendidos em leilão por cerca de R$5 milhões cada um. Perguntei a uma amigo, antigo morador, por que ela tinha dois.
-Ela usava um dos apartamentos só para dar festas, respondeu.
Não podia dar festas na casa dela? Quando a gente anda à noite, na orla do Leblon e Ipanema, onde estão os apartamentos mais caros do país, espanta-se com o número de andares apagados. Alguém me explicou que a maioria pertence a políticos que mal os usam. Compraram para lavar dinheiro. Não posso dar certeza desta informação, mas parece tão provável!
Um bom empresário com R$ 100 milhões na mão constrói uma empresa capaz de empregar milhares de pessoas. 
Mas esse dinheiro nos foi tirado, de R$ 100 em R$ 100. Travado o progresso do país. Eu tenho ações da Petrobrás, poucas. Milhares de trabalhadores, certa época, botaram o Fundo de Garantia nessas ações, atraídos pela promesa de lucros. Seu dinheiro virou pó. é justo?" 
Mas que baita reflexão!
O Bispo da Prelazia do Xingu e presidente do Conselho Indigenísta Missionário(CIMI), Dom Erwin Krautler viveu com escolta policial à paisana dia e noite nos últimos nove anos de sua missão. Em 2014 ele foi recebido pelo Papa Francisco na Casa de Santa Marta, onde vive o Papa, em Roma. Ao retornar ao Brasil deu uma entrevista escalerecedora a Bruno Calixto da revista Época. 
Como Wall-e, o robozinho abandonado em um planeta completamente contaminado, juntei esta revista em uma lixeira ao lado do Cartório de registros de Taquara, ia usar como forração para a Willow e para ascender a lareira no inverno, mas da pilha que juntei, selecionei muitas e estou lendo artigos muito interessantes, pasma de estranheza por ver tanto conteúdo esclarecedor entregue a um público desrespeitado pelas instituições e apático a ponto de não usar a ferramenta que lhe cai nas mãos para abrir  as janelas e deixar entrar luz neste país embolorado pela corrupção. 
Juntei meio envergonhada, havia um rapaz encostado ao muro que virou para me observar, mas pensei que aquele vexame era um momento e a coleta seria um benefício duradouro também ao meio ambiente, enfim, a gente encontra desculpas quando quer realmente economizar, reutilizar e acima de tudo se aquecer nas noites do longo inverno gaúcho. Deste modo, fique em paz, vem muito trechinho de Época por ai, salvei dois anos de assinatura!
Então, o jornalista Bruno Calixto, lá pelas tantas pergunta a Dom Erwin sobre sua conversa com o papa:
"O senhor falou sobre temas sociais e da Amazônia?
-Sim. O segundo tema é ligado aos povos indígenas. Falei ao papa que há uma campanha anti-indígena em curso. falei da proposta de emenda que quer mudar direitos indígenas já assegurados na própria Constituição Federal. Detalhei alguns pontos sobre a situação dos guaranis-kaiovás, em Mato Grosso do Sul. Eles enfrentam uma situação insuportável, muitas mortes, e sobre o Vale do Javarí, no Amazonas, onde os índios estão contaminados pelo pior tipo de vírus de hepatite, que não tem cura.
...
O terceiro ponto foi a ecologia. Não podemos deixar para as futuras gerações um deserto. O papa me disse que pensa numa encíclica não somente sobre ecologia, mas também sobre a ecologia humana. A gente não pode separa o meio ambiente do ser humano, também parte do meio ambiente.
O senhor falou de Belo monte com o papa?
- Sim, sim. Quando falamos da questão indígena e da questão da ecologia, falei de Belo Monte. Belo Monte é responsável agora pela trasferência de 40 mil pessoas. A maioria vivia em casas bem feitas, de alvenaria ou madeira. Poucos moravam em palafitas. olocam essa gente em casas feitas em série. Verdadeiras gaiolas, sem pensar na forma de o povo se relacionar. O paraense tem uma cultura de família não só com pais e filhos, mas também vovô, vovó, uma enteada, um parente de passagem, alguém que se hospeda. Nossas famílias são assim. onfnar essas famílias àquelas gaiolas é uma agressão tremenda. Claro que os contrutores dizem que é o melhor do mundo.
Essas casas são responsabilidade das empresas?
- O governo fecha os olhos e tapa aos ouvidos diante dos gritos. Antes de começar a hidrelétrica havia a exigência de cumprir condicionantes. O Ibama exigia 40 delas, a Funai 23. De repente deram a licença para instalar o canteiro de obras, e essas exigências não foram cumpridas. Querem cumpri-las concomitantemente com a obra. O que deveria ter sido feito em em termos de hospital, escola, saneamento básico, se faz agora, enquanto Altamira está um caos. tenho a impressão de que não terminarão de fazer tudo.
O senhor ainda acha que é possível parar Belo Monte?
-Não. O estrago já está feito. O que fazemos agora é lutar para que esse povo seja tratado humanamente.
O senhor já tentou dialogar com o governo sobre essa situação?
-Estive com o presidente Lula duas vezes em 2009. do que o Lula me prometeu, nada foi cumprido. Ele prometeu que não empurraria o projeto goela abaixo, que haveria diálogo. Não houve. Disse que não repetiríamos o monumento de insanidade que era Balbina, que o Brasil tem uma grande dívida para com os atingidos por barragens, e que essa dívida tem que ser paga. Quero ver onde já pagou. E disse que o projeto só sairia se fosse do agrado de todos. Isso é impossível. tudo o que ele falou foi simplesmente para agradar ao bispo. fiquei muito magoado."





segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Belo Monte violou direitos, mas enriqueceu muita gente

"Só realizei meu sonho de ter um teto lá pelos 40 anos, com a primeira peça de sucesso que escrevi. Uma cama entre nós com  a atriz Matilde Mastrangi, viajou cinco anos pelo país. Fiz uma boa casa na Granja Viana, em Cotia, São Paulo, avaliada hoje, em R $ i milhão e R4 1,5 milhão, no máximo. Talvez bem menos. Foi o resultado de cinco anos de sucesso de uma peça de teatro, algo raro no país. De repente, descubro que um funcionário de terceiro escalãao da Petrobrás, tinha R $ 100 milhões na conta bancária. Para a peça foi necessário uma equipe, envolvendo produção, atores, técnicos, direção e texto. Para o sujeito bastaram algumas assinaturas. Catou praticamente o quádruplo da tão sonhada Mega Sena. Depois leio que, para entrar na contrução da Usina de Belo Monte, acusa-se uma empresa de ter dado R$ 63 milhões em propinas. Só para entar? Então o que ela - todos - pretende lucrar com a negociata?
Eu não sei quanto ganham os autores de novela, meus colegas. Duvido que ao longo de uma vida de trabalho bem remunerado, mas árduo, que exige enormes sacrifícios na vida pessoal, algum tenha acumulado fortunas. Mas basta uma corrupçãozinha e o sujeito fica meilionário? Basta colher algumas assinaturas e está feito." 
Do artigo Walcir Carrasco, "Ainda me espanto", publicado na revista Época de 16 de marco de 2015, Walcir é autor de livros e novelas. 
Assim, conforme também o artigo da revista Valor Econômico, de 11 de novembro de 2016,"Neoenergia reconhece a perda por superfaturamento em Belo Monte", que você pode encontrar no Google digitando este título, foi sobejamente investigado e comprovado através de depoimentos, documentos e abertura de sigilos bancários, o esquema de propinas, sabe Deus onde poderia ser construída essa usina com menor dano ao ambiente e prejuízo e violência inenarrável aos índios e riberinhos, Deus sabe e deixa por nossa conta definir se era realmente imprescindível que fosse uma usina hidrelétrica, se não se poderia investir noutra modalidade de captação de energia de forma ecológica.
Nós sabemos, nos mobilizamos, protestamos, os índios foram a Brasília, São Paulo, gritando pelas ruas sua oposição e o mesmo assim Belo Monte saiu e já foi inaugurada.
Belo Monte é um estandarte do poder do povo em face a ganância dos políticos brasileiros que estiveram no período Lula/Dilma, entregue as suas paixões desenfreadas e convencidos de que não haveria consequências.
A Natureza depende de nós e nós somos passivos?
O projeto e o desfecho de Belo Monte são assombrosos.

domingo, 4 de setembro de 2016

O Impeachment de Dilma

"O fato concreto é que o processo de impeachment de Collor não ameaçou a instabilidade institucional e política. O presidente foi destituído, o país não parou, não se quebrou uma vidraça. Naquele tempo ainda se podia temer que a convulsão pudesse resultar em intervenção militar.
Estávamos mais próximos dos 20 anos de governo militar.
...
...Acho razoável falar em impeachment. Diante da imoralidade que grassa em setores da administração pública, como na Petrobras, alguém há de ser responsável. A condução das finanças públicas também é questionada. (Há) Ainda a questão do destino dado aos recursos imoralmente tirados da Petrobras e de outros órgãos para sustentar campanhas políticas, então existe a possibilidade forte de que sejam convertidos em crimes de responsabilidade da Presidência da República. há fortes motivos para acusações.

Fragmentos da entrevista do jurísta Célio Borja para a Revista Época de de 26/10/2015, eu li hoje e achei que precisava compartilhar contigo.
Analisando o governo de Dilma, ele ainda diz: 
"A própria base governista negocia, se não for satisfeita não dá apoio ao governo." 
Perguntado se já tinha visto situação semelhante em outros momentos históricos, declara:
" No impeachment do presidente Collor; mas ele tinha ministério. O ministério era muito coeso, constituido por pessoas absolutamente idôneas, probas e capazes. Quando o presidente começou a responder pelas acusações -falsas ou verdadeiras -, a confiança no governo manteve-se porque havia um ministério capaz de manter o país funcionando. Tomei a iniciativa de me encontrar semanalmente com os generais de serviço em Brasília, para sentir seu pulso e informá-los do que fazíamos, e assim dar continuidade à ação administrativa e impedri algo que ainda era possível: a intervenção militar em assuntos civís."
Borja foi ministro da Justiça de Fernando colloor de Mello, ministro do Supremo Tribunal Federal e ex-líder do governo militar na Câmara.

Foto: fiz em uma casa que ficou abandonada por anos e de recém foi desmontada. 
Florescer na primavera que se instala é um caminho natural para a delicada flor. Retomar o caminho do crescimento e progresso para o país, também. Todos lutamos por isso e mesmo que partamos, o jardim florescerá enquanto os homens souberem valorizar, além da colheira do arros, a beleza das flores

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Floresta e Àgua de Katahdin? Protegida!


Para homenagear o aniversário de cem anos do Serviço de Proteção de Parques, o presidente Barack Hussein Obama reconheceu neste dia 24 de agosto a Floresta Katahdin das Águas, no Maine, como Monumento Nacional. 
Segundo o site da Casa Branca, entre os records de Obama, ele agora também ostenta o título de presidente que protegeu mais água e terra de toda a  história. 
A parcela da humanidade da qual faço parte, comemora.

Papahãnaumokuãkea - Tesouro da Humanidade

O Monumento Nacional Marinho,  Papahãnaumokuãkea, no Havaí, Estados Unidos, acaba de ser reconhecido como a maior àrea marinha protegida, e foi pelo presidente Obama. 
Um lindo quadro vivo e exuberante, um exemplo para o mundo:
"Eu criei a maior área de preservação marinha do mundo, quadrupliquei o tamanho do nosso monumento em Papahãnaumokuakea...vou viajar para o atol de Midway para ver por mim mesmo. Sete mil espécies vivem em suas águas, um quarto não é encontrado em qualquer outro lugar do mundo.
Os antigos habitantes acreditavam que ali estava o limite entre esta vida e a próxima. Centenas de americanos entregaram suas vidas ali, em defesa da liberdade do mundo. Então, esse é um lugar sagrado e merece ser tratado dessa forma e de agora em diante será preservado para as gerações futuras. 
-Presidente Obama, que desde que assumiu tem protegido mais de 548 milhões de hectares de terra e àgua, para nossos filhos e netos, mais do que qualquer outro presidente na história."





A Salvação é Dois e Eles Devem se Encontrar

Daquele momento em que me senti encantada pelo encontro entre o lider mundial da comunicação e o expoente máximo da religião global,
Do dia em que li sobre o homem público tido como herói e achei linda a história,
E não levei em conta quantos graus, quantas pessoas defendendo seus interesses devem estar de acordo para a realização de um encontro entre autoridades,
E no quanto devo ponderar sobre uma imagem criada para um homem que não têm carisma para liderar, mas tem grandes orelhas e maiores esporas e foi colocado à beira do núcleo exatamente por isso.
As pessoas gostam de imaginar que existe um consenso ditado por um pequeno grupo que deseja levar o planeta para um ponto determinado - muito bem, quanto a isso nada posso fazer, e entrego o comando aos que o tem mesmo, afinal de contas - e fecham os olhos para o espelho quando estão em frente da sua verdadeira imagem, aquela que é capaz de fazer qualquer coisa, trair, ferir, danar, por uma promoção ou apenas para estar em evidência socialmente. Desde o instante em que enxergam sua verdadeira imagem e resolvem fechar os olhos do espírito crítico criando uma máscara para enganar até a si mesmos, deixam de ter o discernimento de que isso se dá em todas as instâncias do poder; até do que tem importância fundamental para a continuidade da vida na Terra.
A insanidade gassa contagiando sobre os ombros do ego cego e gerações de crianças mal crescem e geram outras nas periferias do Brasil, da Índia, da África. 
Cada vez que um alto posto teme ser derrubado por seu secretátio, seu diretor e segue-lhe a indução para ter menos problemas uma plataforma que deveria servir para uma quota humana levantar-se do lodo, cai irremediavelmente.
Os dias são importantes, as horas determinantes e as palavras orações também para desmascarar gradativamente o malfeitor, cada passo, cada micro-ação é essencial para estabilizar este baile louco em que os que detém maior controle são os sub, os das sombras, os que não foram publicamente escolhidos para isso, e que mantém refém seus superiores usando como moeda as conexões que têm obrigação de manter saudáveis para os titulares.
Quanto do que desejamos ver acontecer de bom e de belo para a humanidade não se dá por ser secretamente tocado pelo mesquinho que se preparou em silêncio, que age em silêncio que mantém a corporação sob mão de ferro isolada do líder? 
Ao desempenhar o pior posto de todos, o do mando, cabe ao líder idôneo exercitar a hiperatividade, desenvolver de forma ininterrupta a sensibilidade, aguçar a perspicácia e mesmo que em segredo, mesmo que durante seu momento de introspecção exercitar com ampla liberdade mental, a mais execrável de todas as características determinadas pelos coachings, a capacidade de ser centralizador, já que quando o momento pedir - e pedirá - deve ser experiente em determinar rumos sozinho. Se não, apenas servirá ao status quo que facilita a existência de universos tais como o descrito no filme Trash - a Esperança Vem do Lixo. 
Se um lider é bom e forte, se ele dia a dia derruba barreiras e amplia a garantia dos direitos dos desvalidos, ele ainda deverá estar preparado para enfrentar a vialania que tira proveito da existência de tais universos, conjuntamente com muitos dos seus subordinados.
Não é fácil! 
Mas existem líderes assim, e todos sabemos quem são e com quais dificuldades lidam. 



terça-feira, 23 de agosto de 2016

A Rua do Mijo

Sai de casa para assistir o filme sobre Steve Jobs que estreara na cidade. era domingo, um domingo calminho, Os filhos em paz após o almoço com sua cartela de vídeos japoneses e eu resolvi ir assistir um filme sozinha, no cinema, sozinha. Se isso é comum para a maioria, não é para mim. Toda avida adulta, mãe de crianças pequenas, ou enxergando mal ou com óculos inadaptados, testando lentes ou me preparando para transplantes de córneas, depois me recuperando, depois perdendo a viso novamente, e agora, correndo atrás dela novamente. Não sou o tipo que põe o pé no trânsito para dar ponto sem nó.
É imprescindível que eu vá, não consigo resolver tudo por aqui? 
Nunca me expliquei muto sobre meu modo de levar a vida porque ninguém tem a obrigação de ouvir minúcias sobre a doença ocular que sou portadora, o ceratocone. Não sinto prazer em falar sobre, não gosto de ser identificada como deficiente visual, vou levando, com janelas de excelente visão e maior mobilidade, visão somente suficiente para o dia a dia,  que é minha rotina e vamos em frente.
Saí de casa naquele domingo, sozinha e orgulhosa da minha independência, passava Jobs no cinema!
Jobs morreu sem concluir algo muito superior ao que já estava público, tinha uma missão auto-imposta e faltou tempo. 
Não esperava ver explicitado um esboço do projeto de Jobs em um filme feito sobre sua vida em que ele é interpretado por Ashton Kutcher. Eu desejava  poder deduzir algo. Algo que tivesse passado pela produção do filme como apenas uma frase de efeito dita por ele.
Cheguei ao shopping, me dirigi ao cinema e levei aquele corte clássico de quando fura um balão de momento perfeito, parece ter sido planejado com um golpe pessoal: não havia mais lugar no filme, entradas esgotadas inclusive para a sessão do anoitecer. 
E quem tencionaria em ficar à noite, sozinha na rua?
Não eu, certamente. Não por uma sessão de cinema!
Havia um filme começando e me joguei nele, "Gente Grande 2", comédia, disse a moça, é bom, o pessoal está comentando que é bom. Muni-me de pipoca, refrigerante e entrei quando a primeira cena se desenrolava. Alguma baixaria, aquilo que é considerado hilário aos americanos, um alce mijando na cara do personagem principal interpretado por Adam Sandler. 
Mas não estou reclamando, o que não é engraçado para mim, deixo passar, mas ri a valer com cenas de
diversão pura, que brincam com os adultos encontrando ex-colegas de infância, ex- namoradas, e valentões praticantes de bulling da sua adolescência. 
Passei toda vida adulta educando, nunca gostei que meus filhos vissem o que não fosse aceitável para mim. E hoje me arrependeria muto disso se não tivesse a certeza de assistiram o que  curiosidade mandou quando não estive presente, como todos jovens fazem. 
Estou falando da inclusão crescente de brincadeiras como as dos filmes de Jack Black, a maioria barra pesada, porcalhona e boca suja. 
Minha filha, porém, me confrontou adotando Jack Black como um dos seus ídolos, teve uma fase, boca suja, brigamos muito, mas o tempo passou e ela voltou ao equilíbrio. 
Como educadora nata me coloco na obrigação de entender e buscar aprender o máximo e aceitar facetas de outras culturas...jamais? Jamais diga jamais, diz o jargão popular. E outro diz, em Roma faça como os romanos. E em alguns momentos faça ou pode se dar muito mal, um mal do tipo irreparável, compreende?
Nossa! sai do cinema como entrei, não pesquei nada de Jobs, mas sai tão bem, eu sou flexível, ah, isso não tem preço. Parecer ser, entende? Na hora agá sempre poderei desistir de ser flexível, mas não posso viver arreliada por me ver como covarde e  limitada.
E me fui com meus bebês para o Rio de Janeiro, três ou quatro dias de flexibilidade, sabendo que poderia ser uma chance única. Fomos guiados por uma prima  carioca da gema e batemos perna a profusão na cidade maravilhosa. 
Até o dia em que deixando as pernas irem por conta própria, conversando e demos por nós no lugar mais fedido do universo, eu queria mostrar-lhe um skate motorizado que vira no dia anteriro naquelas imediações e entramos na rua ardente: "Me desculpe, não devíamos ter vindo por aqui, essa é a rua do xixi. Ninguém conseguiu mudar esse hábito dos praianos, a orla só oferece banheiros para consumidores e o carioca tradicionalmente caminha essa quadra do mar até aqui e usa paredes, árvores e calçadas como mictório."
Simmm, maaass...desejei argumentar, mas rimos, Joseph fechou o nariz com o polegar e o indicador. Rimos e apressamos o passo, ainda bem que no Rio de Janeiro ninguém nos obrigou a fazer como os cariocas. 
Desejei saber porque a administração não distribuía banheiros na orla, era Copacabana, Jesus!!
Nossa amiga disse que foi ficando, que tentaram algumas ações rígidas no início,e no decorrer do tempo,insípidas e finalmente infrutíferas, a rua é paralela à Avenida Copacabana e ali é os fundos dos hotéis e prédios, é por ali que sai o lixo, é ali que o pessoal vem discretamente e... 
Naquele sábado pela manhã, dum julho considerado inverno, no entanto, não testemunhamos ninguém "vindo". 
Havia somente o cheiro de mijo histórico ardendo nas narinas.
O Rio é fantástico, é lindo, tenho elogiado noite e dia depois daquela visita, mas ao saber da polêmica com os nadadores americanos fiquei perplexa. 
Coitados, ensinaram errado aos gringos, fizeram uma pegadinha com eles, mandaram mijar na rua errada?
E eles, atletas recém saídos de universidades ou cursando, vai ver que quiseram bancar ingleses e fazer como os do Bullingdon Club de Oxford, saíram Jack Blackeando por ai. 
Foi uma noite insólita, anexa-se como um episódio clássico do cancioneiro caipira brasileiro, uma pegadinha cá, uma sacanagenzinha ali, e a rapaziada bêbada até não poder mais resolve reclamar de ter sido rendida de revolver na cabeça, bêbados, fazendo queixa de assalto. 
E o Brasil, bem preparado para lidar com jovens, bem educado para gerir crises de choque cultural, não que precisasse, afinal nem estava sediando uma Olimpíada, o evento esportivo planetário... 
Está certo não aceitar passar indevidamente por assaltante, mas está certo não administrar um porre internacional num encontro em que a maioria dos participantes são jovens e ainda mais - visitantes!? Aproveitar-se do episódio de descontrole dos rapazes para auto-promoção, criar uma indisposição internacional não parece atitude sóbria, nem muito menos neutra de um bom anfitrião. 
Afinal, houve revólver apontado ou não?
E fazer uso da rua do mijo é prerrogativa nacional, apenas? O taxista tão atento, poderia ter levado os rapazes ao lugar correto, ou não?
Fica aquele quê de desforra em momento tremendamente impróprio, fica aquela vergonha alheia por não haver profissional intermediador capacitado naquele caso que manchou a carreira do nadador. É culpa dele sim, o descontrole, a raiva e vontade de retaliar, a confusão, a bebedeira, mas se estamos tão ditadores de normas, vamos averiguar se nas famílias dos acusadores e exigidores de retratação pública há jovens que tenham passado pelas mesmas experiências após o uso de alcool.
Qualquer brasileiro ou brasileira, pai ou mãe, ficaria imensamente perplexo se seu filho fosse rendido por arma por causar confusão alcoolizado. 
O Brasil não é um antro, mas no Brasil existem muitos antros, é um momento político nevrálgico e ainda assim as Olimpíadas aconteceram razoavelmente bem. 
Devemos levar em conta que o maior incidente foi esta baderna entre seguranças despreparados e atletas embebedados, sem bombas nem sequestros.
apenas a carreira do moço, destruída.


  

 
 

sábado, 28 de maio de 2016

Como o PT trata seus críticos

Desde que falei pela primeira vez contra o governo do PT, venho sofrendo o assédio de pessoas que desejam demais que a utopia que eles instauram ou corroboram, seja boa, seja o que se declarava no início. 
Desde que continuei argumentando contra o governo alienante venho sendo excluída gradativamente dos direitos concernentes a cidadania.
Acho uma pena ter sofrido tantos percalços como punição. 
Tem sido extremamente doloroso suportar as consequências de enxergar consequências de entregar todo o poder em mãos de gente dada a tirania e a promoção da tirania, quando a maioria está desesperada para viver uma utopia e age como se as consequências históricas experimentadas por outros povos que se negaram a reagir a tempo, sejam uma exceção, e não uma regra mundial.
E assim, quando Tarso Genro foi eleito vice e Olívio Dutra, prefeito, de Porto Alegre, a capital do RS, no interior a sombra já começava a tomar conta.  
Em 1992, Genro sucedeu Dutra na prefeitura da capital. Dutra elegeu-se governador, Genro foi secretário de Educação de Lula, e o RS começou a mudar de cara.
Mudanças são naturais até que deixem de ser e se tornem obrigação geral.
Mudou, no início pela mística da utopia e seus propagadores logo que instalados não pouparam recursos públicos para adquirir as consciências opositoras.
O Rio Grande do Sul foi dominado e remodelado a feição desejada por Lula, Genro e Dutra. 
Quando você tem certeza de que a utopia tomou o poder e dominou todos ao seu redor? Ao sentir falta de mobilidade e plasticidade mental na massa. Ela se une de forma radical em torno de um único objetivo, que é eliminar as células dissidentes.
O PT, sacana e esperto, recém escolado no desastre da repressão militar, apesar de treinado e treinador em guerrilhas, determinou então pela asfixia profissional dos opositores ou capitulação monetária.
Mudei-me para São Paulo, para o Pontal do Paranapanema, para acompanhar o marido em seu trabalho e lá conheci o universo dos acampamentos dos sem-terra. Fui vizinha de Deolinda e José Rainha naquela época, concluí que apesar de que todos que moravam provisoriamente não fossem agricultores originalmente, mereciam justiça social. Eram os acampamentos nas cercanias e alguns assentamentos já estavam instalados. O Brasil é um país rico que pode oferecer vida digna aos seus habitantes, mas foi ali que senti que os excluídos de longa data, agora assimilados como vítimas, tinham gana imensa de quem julgavam ser seus algozes; a sociedade tradicional pagaria uma conta amarga pela situação social deles e de seus antepassados. Todos, qualquer um que tivesse aparência do inimigo dominador, do fantasma opressor. 
Era a revolução.
Deixáramos de ter a possibilidade de integração por mérito, o sistema anterior havia sido deposto e o dominante estava ávido por desforra. Sinistramente a credencial de admissão no novo sistema exigia um cidadão de joelhos que não visse defeitos nos mandatários, não ouvisse argumentos contrários aos desmandos e corrupção praticados por eles e já evidentes e especialmente punia comentários contrários ao PT, ao divino pai Lula e a sua gerente máxima, Dilma.
Se os adultos receptores das bolsas que o governo instituiu a profusão, guardavam alguma espécie de polidez no trato dos que identificavam como críticos da utopia, suas crianças nunca disfarçaram e logo meus filhos começaram a sofrer ataques. 
Mudamo-nos para a capital e tão logo falei da situação política do país, através do blog Flor Amarela, ele saiu do ar, eu reclamava e escrevia cartas públicas, pedindo apoio, socorro e denunciando. Desapareceu algumas vezes, reapareceu e nas vezes que eu ficava sem ele, abria outro canal, através de cartas ou novos blogs.
Agora, dez anos após sair de Teodoro Sampaio, moro novamente no RS, reencontro um estado sucateado e almas ao léu, rencontro desemprego, tristeza e uma realidade de violência inaudita. A tão valorizada educação do gaúcho já não existe mais, em seu lugar os programas ovos para formação de soldados do PT.
Na capital, sempre que possível frequentei os   seminários e às palestras do Ministério da Cultura em  que o Ministro ou a Ministra estivessem presentes. Inteirei-me das diretrizes e percebi a teatralidade da postura de um Ministério que precisava mostrar a cara a público fazendo um arremedo de Cultura, mas que existia com outra finalidade que não vinha à tona nas reuniões públicas que assisti.
Naquela época, associei-me a uma Cooperativa de artistas, eu precisava desesperadamente de trabalho, era essa minha pretensão, inserir-me no mercado de trabalho. Logo fui identificada pelo meu posicionamento, creio que através dos blogs, e então não tive mais contato com a Cooperativa, mas não antes de saber que ali não era preciso trabalhar, o caso era associar-se e receber mesada do governo.
Comprometer-se politicamente.
 Saí de São Paulo quando o PT assumiu a prefeitura, após violência médica, praticamente um estupro coletivo em um posto de saúde da região onde morava. Uma médica acompanhada por duas enfermeiras que mantinham-se em postura militar próximo as minhas pernas,  em uma sexta-feira depois das 18:00h, a pretexto de um exame de colposcopia uterina, feriu-me várias vezes com a introdução de gaze e instrumento pontiagudo em meu corpo. Estavam visivelmente tensas e eu sofri com medo de fugir dali e pela dor do exame.
Logo após, fui indicada para tratamento em um hospital que trata pacientes com câncer e na triagem fui designada para radioterapia ou histerectomia. Decidiriam na próxima consulta. 
Foi quando decidi retornar ao meu estado natal e deixar São Paulo para o seu novo prefeito.
Viver aqui não é melhor, encontro concidadãos torturadores empoderados e aboletados na máquina pública, são médicos, dentistas, são atendentes formados na lei das sombras instituída pelo PT. São parentes que venderam a consciência, e sofro ameaças, violência e sou vítima de fraudes ímpares.
Leio sobre os exilados políticos da época da ditadura, estes que aí estão retornados e sei que fugiram para o exterior por saberem de amigos torturados, por receio de serem eles os próximos. Fico a imaginar os poderosos através do PT, no meu lugar, sentando-se na cadeira do último dentista público que me atendeu e declarou que meus dentes são horríveis, que deveria lixar as pontas dos dentes incisivos superiores centrais - os mesmos que foram tratados de forma estética por uma engenheira professora doutora na cidade de Presidente Prudente, para apresentarem a harmonia que têm hoje - fico a imaginar o orgulho que sentiriam do país que deformaram, ao serem atendidos por um dentista torturador com as costas quentes, do qual não adianta reclamar para a administração, pois ele é o cidadão que a sociedade atual deseja e privilegia, não eu.


Encontro com o Ministério da Cultura(Mamberti) na Barra Funda
Encontro com Ministério da Cultura(Ana Holanda) na Assembléia em SP
Minc na Assembléia

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Lidera Enquanto o Líder for Respeitável

Assistimos e sofremos um endurecimento nas artérias encarregadas da salutar troca do sangue venoso pelo arterial no nosso coração econômico.
Esta é uma doença que se origina no nosso nacionalismo sedentário e em nossa gula inconsequente por riquezas.
Desta forma, como adolescentes imaturos, desejamos todos os privilégios que nossos pais garantiram, mas não nos apetece trabalhar como eles. Algumas nações estão assim, pois são jovens, mesmo, e outras estão assim pois caducaram.
Quando acordos entre políticos pouco vocacionados a confraternização universal se dão, e formam-se clubes privados para negociações excludentes entre países, cabe aos detentores da autoridade global imporem limites. 
No melhor dos mundo possíveis, de Cândido, o sistema de gestão familiar pode ser alterado sem consequências, mas em uma aldeia global se a borboleta bate as asas em Padilha, na Antártida o degelo acarretado por este farfalhar pode decretar a liberação de 1,5 milhões de toneladas de CO2, o gás do efeito estufa na atmosfera. Se a borboleta não bater as asas e o mundo controlar a emissão de poluentes, a temperatura da Terra subirá somente 2°C, ainda assim trinta por cento do permafrost descongelar-se há. 
Em uma aldeia global, um grupo de adolescentes países, entre eles alguns munidos de armas nucleares, se reúne e resolve abalar as estruturas e tomar conta do pedaço, lêem erroneamente a maturidade e ponderação dos pais como fraqueza,  tentam negociar, mas como "os velhos" não estão dispostos a modificar a estrutura substancialmente, optam pelo enfrentamento. Sabem, mas não querem levar em conta que a rebelião afetará a maneira como os pais são vistos pelos vizinhos, seu prestigio e liderança entre seus pares.
Enquanto não pagam o ônus de manter o grupo em segurança, não demonstram ligar para a manutenção do delicado equilíbrio, serão filhos e precisam respeitar a autoridade instituída.

"Nos últimos seis anos, as empresas americanas criaram mais de 14 milhões de novos postos de trabalho. Para manter este progresso precisamos perseguir todas as vias do crescimento econômico. Hoje, algumas das nossas maiores oportunidades econômicas no exterior são na região da Ásia-Pacífico, que está a caminho de se tornar o mercado mais populoso e lucrativo no planeta.
O aumento do comércio nesta área do mundo seria uma benção para as empresas americanas e os trabalhadores americanos, e isso nos daria uma vantagem sobre nossos concorrentes econômicos, incluindo um que ouvimos muito estar em campanha nos dias de hoje: a China.

Claro, maiores oportunidades econômicas para a China também se encontram na sua própria vizinhança, e é por isso que a China não é perde tempo.
Enquanto falamos, a China está a negociar um acordo comercial que iria dividir alguns dos mercados que mais crescem no mundo à nossa custa, colocando trabalhos americanos, empresas e bens em risco.

Na semana passada, a China e outros 15 países se reuniram na Austrália, com uma meta de obter seu negócio, a Parceria Regional Econômica Abrangente, para antes do final deste ano. Esse negócio de comércio não vai impedir a concorrência desleal entre, empresas estatais subsidiadas pelo governo.
Não vai proteger uma Internet livre e aberta. Nem vai respeitar os direitos de propriedade intelectual de uma forma que garante aos criadores, artistas, cineastas e empresários da América receberem o que merecem. E certamente não irá impor altos padrões para nossos trabalhadores e nosso meio ambiente.

Felizmente, a América tem um plano própria que atende cada uma dessas metas. Como uma potência do Pacífico, os Estados Unidos têm pressionado para desenvolver um Trans- Pacific Partnership de alto padrão, um acordo comercial que coloca os trabalhadores americanos primeiro e certifica-se de que nós escrevemos as regras da estrada para o comércio no século 21.
Este acordo fortalece a economia da América. O TPP reúne 12 países, representando quase 40 por cento da economia global para se certificar de que as empresas privadas têm uma chance justa de competir contra empresas estatais.
Ele mantém a Internet aberta e livre.
Ela fortalece a propriedade intelectual e dá a proteções que nossos inovadores precisam para assumir riscos e criar. E estabelece os níveis do campo de jogo nos mais elevados padrões passíveis de execução e por remoção de barreiras para vender nossos produtos no exterior - incluindo a eliminação de mais de 18.000 impostos que outros países cobram aos produtos feitos na América.
Em termos simples, uma vez que o TPP está em vigor, as empresas americanas vão exportar mais do que fazem. E isso significa apoiar mais empregos mais bem pagos.
Este acordo também reforça a segurança nacional dos Estados Unidos. Quando menos pessoas sofrem na pobreza, quando nossos parceiros comerciais florescem e quando ligamos nossa economia mais perto de outras pessoas em uma região estrategicamente importante, a América está mais forte e mais segura.
Mas nada disso acontecerá se o TPP não se tornar uma realidade. Isso porque a região da Ásia-Pacífico continuará sua integração econômica, com ou sem os Estados Unidos. Podemos levar esse processo, ou podemos ficar à margem e observar a prosperidade passar por nós.
Se não conseguir efetivar o TPP, produtos americanos continuarão a enfrentar altas tarifas e outras barreiras comerciais na região. as empresas americanas vão perder o acesso competitivo aos mercados asiáticos, o que significaria menos dos carros de nossa fabricação autoworkers tornaria a mercados em crescimento, e mais da nossa agricultura e produtos pecuaristas  seriam executados em barreiras no exterior, e proprietários de pequenas empresas permanecerão esperando para vender seus produtos no estrangeiro que ainda se vêem enredados em burocracia. Se não obtiver o TPP,, os empregadores em toda a América vão perder a chance de competir com empresas de outros países em igualdade de condições. E quando os trabalhadores e as empresas americanas competirem em igualdade de condições, ninguém pode nos vencer.

Eu entendo o ceticismo das pessoas sobre os acordos comerciais, especialmente nas comunidades onde os efeitos da automação e da globalização têm atingido os trabalhadores e as famílias no mais difícil. 

Mas construir muros para nos isolar da economia global só iria isolar-nos das incríveis oportunidades que ela proporciona. Em vez disso, a América deve escrever as regras. América deve atingir o alvo. Outros países devem jogar pelas regras que os Estados Unidos e nossos parceiros definem, e não o contrário.

Isso é o que o TPP nos dá o poder de fazer. É por isso que a minha administração está a trabalhar estreitamente com os líderes no Congresso para garantir a aprovação bipartidária para o nosso acordo comercial, conscientes de que quanto mais esperarmos, mais difícil será para passar o TPP. O mundo mudou. As regras estão mudando com ele. Os Estados Unidos, não países como a China, deve escrevê-los. Vamos aproveitar esta oportunidade, passemos  a Parceria Trans-Pacífico e certifiquemo-nos de que a América não está segurando o saco, mas segurando a caneta."

Foto: Pete Souza
Artigo escrito pelo presidente americano, Barack Obama

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Rota, rotina, roteiro para inspirar:

Hello, Facebook! In just a few hours, I'm heading to the Capitol to give my final State of the Union address. But before I do, I want to share a few thoughts with you.
Publicado por President Obama em Terça, 12 de janeiro de 2016