Do dia em que li sobre o homem público tido como herói e achei linda a história,
E não levei em conta quantos graus, quantas pessoas defendendo seus interesses devem estar de acordo para a realização de um encontro entre autoridades,
E no quanto devo ponderar sobre uma imagem criada para um homem que não têm carisma para liderar, mas tem grandes orelhas e maiores esporas e foi colocado à beira do núcleo exatamente por isso.
As pessoas gostam de imaginar que existe um consenso ditado por um pequeno grupo que deseja levar o planeta para um ponto determinado - muito bem, quanto a isso nada posso fazer, e entrego o comando aos que o tem mesmo, afinal de contas - e fecham os olhos para o espelho quando estão em frente da sua verdadeira imagem, aquela que é capaz de fazer qualquer coisa, trair, ferir, danar, por uma promoção ou apenas para estar em evidência socialmente. Desde o instante em que enxergam sua verdadeira imagem e resolvem fechar os olhos do espírito crítico criando uma máscara para enganar até a si mesmos, deixam de ter o discernimento de que isso se dá em todas as instâncias do poder; até do que tem importância fundamental para a continuidade da vida na Terra.
A insanidade gassa contagiando sobre os ombros do ego cego e gerações de crianças mal crescem e geram outras nas periferias do Brasil, da Índia, da África.
Cada vez que um alto posto teme ser derrubado por seu secretátio, seu diretor e segue-lhe a indução para ter menos problemas uma plataforma que deveria servir para uma quota humana levantar-se do lodo, cai irremediavelmente.
Os dias são importantes, as horas determinantes e as palavras orações também para desmascarar gradativamente o malfeitor, cada passo, cada micro-ação é essencial para estabilizar este baile louco em que os que detém maior controle são os sub, os das sombras, os que não foram publicamente escolhidos para isso, e que mantém refém seus superiores usando como moeda as conexões que têm obrigação de manter saudáveis para os titulares.
Quanto do que desejamos ver acontecer de bom e de belo para a humanidade não se dá por ser secretamente tocado pelo mesquinho que se preparou em silêncio, que age em silêncio que mantém a corporação sob mão de ferro isolada do líder?
Ao desempenhar o pior posto de todos, o do mando, cabe ao líder idôneo exercitar a hiperatividade, desenvolver de forma ininterrupta a sensibilidade, aguçar a perspicácia e mesmo que em segredo, mesmo que durante seu momento de introspecção exercitar com ampla liberdade mental, a mais execrável de todas as características determinadas pelos coachings, a capacidade de ser centralizador, já que quando o momento pedir - e pedirá - deve ser experiente em determinar rumos sozinho. Se não, apenas servirá ao status quo que facilita a existência de universos tais como o descrito no filme Trash - a Esperança Vem do Lixo.
Se um lider é bom e forte, se ele dia a dia derruba barreiras e amplia a garantia dos direitos dos desvalidos, ele ainda deverá estar preparado para enfrentar a vialania que tira proveito da existência de tais universos, conjuntamente com muitos dos seus subordinados.
Não é fácil!
Mas existem líderes assim, e todos sabemos quem são e com quais dificuldades lidam.
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