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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Ruas & Fragrâncias

Dia destes fui ao super mercado e trouxe o que deu na telha no bagageiro da moto, trouxe ovos também. Conversa vai, conversa vem, esqueci de limpá-lo. Dali dois dias, na próxima saída denunciou-se o percalço do primeiro ovo quebrado em um ano de transporte sobre duas rodas. 
Na bela tarde, o meu lenço cor-de-rosa no pescoço e os cumprimento de batom caprichado não foram misancene suficiente para disfarçar o odor très característico. Ao destoar foi que percebi que as mulheres que passavam pilotando motos, além de madeixas ao vento, deixam como rastros, seus perfumes no ar, e de longe. 
Aceita a marca, adesão inconteste, agora carrego até sachê nos múltiplos bagageiros. Tenho visto a cada dia uma novata a mais nas ruas. Galopam econômicos cavalos de aço, puro-sangues ou pangarés, mas sempre guiados por  amazonas vaidosas, cuidadosas a mais não poder.
A arrojada esportista da foto acima é a Renata Gardino, programadora de sistema que corre somente no Ibirapuera. Pilotando, declarou que só usa os corredores na Avenida Rebouças, e olhe lá. Tem a motocicleta desde junho, mas curte andar mais aos finais de semana.
Mulheres de moto nas ruas de São Paulo, é uma onda, ou um tsunami?


"Não se pode mudar o mundo sem mudar as pessoas. Mudar o mundo e mudar as pessoas são processos interligados. Mudar o mundo depende de todos nós: é preciso que cada um tome consciência e se organize. O vazio ideológico e a crise de utopia provocados pelo fim do socialismo autoritário de tipo soviético nos anos 90, resultaram, no ano 2000, numa reunião de movimentos sociais no FSM, como uma "convergência", sob uma nova lógica, com bases em dois princípios básicos: a construção da alterglobalização e o respeito ao pluralismo, contra o monolitismo dos paradigmas socialistas clássicos. A maior lição a tirar desses fóruns é que eles mostram como o povo pode fazer história. Os fóruns colocaram o povo, a multidão, como grande sujeito. Só o povo organizado pode fazer história. Os movimentos sociais contemporâneos não querem ficar na platéia, na arquibancada. A sociedade civil não pode ficar assistindo.
Tem que ser protagonista deste "outro mundo possível", fazendo cobranças para que a esperança se torne realidade."
Trecho da entrevista que o filósofo Moacir Gadotti 
concedeu logo após lançar "Educar para um outro mundo possível" 
a Faoze Chibli, da revista Ciência Vida & Filosofia


E se tu és daquele que tenta sempre, clique no link tarde Clarice: http://youtu.be/IujKqJ8WcyI

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