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domingo, 7 de outubro de 2018

Ardil 22

A reação é que são elas!
Assistimos acontecer recentemente uma fase universal de espetacular conquistas sociais benfazejas através do reavivamento  dos princípios fundamentais e éticos, que florescendo na boca do maior líder mundial, beneficiaram seus liderados e se irradiaram  desde os Estados Unidos para o mundo durante o governo de Obama, que assumiu um país enfraquecido por uma guerra, pela crise do estouro da bolha imobiliária e através de uma retomada dos valores dos pais patriotas, que nortearam a fundação da nação americana, das conquistas ou a notícia das vitórias inclusivas aplainou arestas e equilibrou balanças como há muito não se dava ou nunca se dera, o menos não nestes patamares envolventes que o empoderamento popular da comunicação democratizada possibilitou.
Obama desenhou e começávamos a enxergar algo muito promissor, pôde um país de constante ação de movimentos racistas eleger um homem que para eles é negro, para nós brasileiros é pardo e portanto não oferece o caráter de ruptura na linha branca de poder que para eles significou sua eleição, pôde ele subir ao posto máximo e toda a humanidade respirou aliviada pela etapa superada, alivio que não significou pasmaceira, significou revolução de valores, empoderamento psicológico para os afro-descendentes de todas as plagras. 
Revimos nossos conceitos sobre sucesso mantido a respeito conquistado; Obama não aceitava provocações e fez um governo  sumidade respeitadíssimo pelos parceiros e temido pelos adversários. Então chegou Trump, a reação possibilitada pela velha ala republicana que ressentiu-se de tudo o que Obama fez, é e projetou, simplesmente por ele ter ousado abrir as portas ao mundo bater nas portas do mundo, e dado certo, houve esta crise de ciúmes e Trump ascendeu ao posto máximo universal como não conseguiria se os eventos que possibilitaram sua candidatura se desse na próxima geração, quando a próxima camada de poder de republicanos estiver comandando o partido.
Trump viu o nicho dos ressentido investiu nele e se elegeu representando a reação republicana da velha ala às "ousadias do governo dos negros", embora os afro descendentes ao avaliar o governo de Obama tenham declarado unanimemente que ele não os protegeu de forma especial alguma, que a questão cor da pele durante seu governo perdeu relevância sendo o enfoque principal para a questão de apoio às minorias, saúde social e respeito a dignidade humana em geral.
O país baliza da política e Economia e Politica internacional sendo administrado por uma estrela de luz potente fez dele um foco  de assombroso avanço no que interessa a todos, respeitos aos diretos do homem, condução pacífica dos negócios entre nações e avanços no reconhecimento da problemática do clima, que a todos afeta.
Foram oito anos de poder estruturado sobre a diplomacia dirimindo conflitos, sobre decisões serenamente avaliadas e consequentemente tomadas em que a máquina universal foi adquirindo o movimento que todos os pendentes de decisões dos poderosos sempre esperaram e sonharam, em um posicionamento firme e sensato que ia ajustando a equipe de trabalho pela Paz e crescimento consequente. 
Tudo o que dissermos sobre o governo Obama será coroado definindo-o como consequente universalmente. Seja lá o que Trump faça agora, ele já desceu os Estados Unidos da liderança global, podendo gerar guerra, confusão, depressão e crise, mas o feito especial do seu governo foi passar a liderança através da respeitabilidade a próxima nação paradigmática global.
Se os republicanos tivessem agido com a sabedoria do rei Salomão no julgamento da criança com duas mães...ao invés disso agiram para confirmar o vaticínio do velho no bordel do filme de Joseph Heller, Ardil 22.

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