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segunda-feira, 27 de março de 2017

"A Biografia Não Autorizada da Família Inglesa" - Às vésperas de uma decisão determinante para a geopolítica mundial

Ele não apareceu no planeta de repente, sua árvore genealógica se seguida até as raízes pode levar ao povo atlante que sabidamente habitava a Grécia, é um príncipe de origem pobre da Grécia. Sua mãe retirou-se para a vida religiosa assim que seu pai morreu, as duas irmãs do príncipe casaram-se com nobres alemães, que eram militares antes de Hitler dominar o cenário, galgando postos, conforme narra Kitty Kelley, no seu livro A Biografia Não Autorizada da Família Inglesa. 
A sanha de Hitler estigmatizou de tal forma aos que passaram sem ser aprisionados pela Alemanha, que a simples menção do nome dele junto ao de um desafeto qualquer, por parte de qualquer um, já é considerada indício de associação com o nazismo e já põe ao encalço da presa fácil, o diabo a quatro. 
E lá se vão as vítimas pretéritas vingar-se denegrindo ou acabando com reputações até hoje, quando não impingindo perseguições que ganham meandros de crueldade que são imputadas somente a Hitler. Falta de espelho moral. Na minha muito crítica opinião!
Voltando ao relato de Kitty Kelley, o príncipe grego a qual me refiro, é o Duque de Edimburgo, o príncipe Philip, e é às suas irmãs casadas com militares alemães antes da guerra, que o príncipe só pode visitar poucas vezes depois que Hitler lançou seu grito de guerra e morte sobre quem quer que se insurgisse. 
A família real inglesa volta e meia é mencionada como simpatizante do nazismo, mas o livro farto em depoimentos mostra os malabarismos limítrofes feitos por eles para desfazer essa imagem devido a serem parentes de nobres alemães e tendo origens alemãs. Aos acusadores sempre bastou insinuar ligações subterrâneas e aos rebeldes nobres acuados mais cínicos, coube assentir e concordar como meio de dar a última palavra, mas a verdade é que muito do trabalho da rainha foi por durante muito tempo para afastar-se de associações com suas raízes ancestrais. 
Acontece a alguém estar do lado oposto ao que sua família escolhe e segue politicamente e ainda assim, ter carinho pelas memórias de infância e compreensão do que é estar refém de uma situação desagradável, quanto mais, criminosa. 
Mas nós, brasileiros, podemos entender com maior propriedade casos assim, já que a maioria dos nossos mandatários em Brasília está envolvido em corrupção e o restante defendendo esta ordem das coisas, por covardia ou cumplicidade, mas se empregarmos os mesmos critérios com os quais os alemães foram e são julgados por deixarem o facísmo ascender veremos uma cordoeira de esquerdopatas tendo que ser afastados da vida pública.
Retornando novamente ao relato de Kitty Kelley, o livro mostra o quanto a vida tende a ser ainda mais dura para quem está em evidência, e o príncipe Philip volta e meia buscou uma válvula de escape para se manter são no seu dia e noite sob os holofotes e julgamento dos cortesãos. 
No seu caso, teve casos. 
E a rainha Elizabeth, que ao nascer chorou pela primeira vez, já como herdeira do trono, e ao dar os primeiros passos foi ensinada a ter a postura que era necessária para suportar na mente a responsabilidade de ser rainha, e sobre a cabeça uma coroa de três quilos e meio, a rainha Elizabeth que casou-se com ele por escolhê-lo e por amor, soube compreender sem amá-lo menos. 
Nós mulheres comuns havemos de compreender que a vida para Elizabeth-sem-liberdade-de-escolhas na  base, mas com escolhas medonhas determinantes para todo seu povo, é um kadinho mais difícil. Posso auferir isso das pesquisas e entrevistas a testemunhas, a amigos e a traidores da intimidade da família real, realizadas a exaustão por Kitty, e algumas vezes pela dose de veneno da própria autora acrescentada aos relatos. Saber discernir o que é idissiocrasia de um escritor e o que é relato isento é uma das característica do leitor equilibrado.
Comecei este post para compartilhar uma página deveras ilustrativa de quanto o mundo tem mudado em tão pouco tempo para a realeza e de quanto ainda irá mudar se a família real fizer as opções que responderem com eficiências as imposições de nossa época, assim como soube fazer recentemente, na documentação encontrada por Kitty Kelley que podemos usar para traçar um paralelo sobre os nossos próprios universos.
Então, na página 143, ela escreve que o príncipe Philip, que por conta própria havia chegado a tenente da marinha antes do casamento, longe de cruzar os braços com os títulos que recebeu através da união com a princesa, imprimiu nova dinâmica no ambiente real: 
"Classificando como imbecis os cortesãos da esposa e'medieval' a administração do palácio, pela qual eram responsáveis, o príncipe Philip vergastou a maioria dos 230 serviçais como 'completos idiotas, que servem uns aos outros e não a nós'. Insistindo na eficiência naval, considerava o palácio de 690 cômodos como uma velha e enferrujada banheira, que ele tinha que por em condições de navegar. Começando com os lacaios, disse que o costume de 'empoar' os cabelos com uma mistura nojenta de sabão, água, farinha de trigo e goma era 'coisa antiga e pouco máscula'. Acabou com esse costume. Classificou como 'irremediavelmente antiquado' o serviço de comunicações do palácio e instituiu um sistema para livrar-se, de uma vez por todas, desses 'pagens idiotas correndo por toda a parte'. Ordenou que fosse instalado um sistema moderno de comunicação interno, de modo que, com um toque num comuntador a rainha pudesse entrar em contato com ele, com seus secretários, com as babás das crianças, e até mesmo com o chefe da cozinha. Em seguida, o príncipe, amante de engenhocas modernas, mandou que fossem instalados telefones internos em todos os escritórios e radio receptores-transmissores em todos os carros reais. Adotou ditafones, gravadores de fita e sistemas de arquivamento automáticos. Ordenou que máquinas de lavar fossem instaladas no porão do palácio, substituindo a força de lavadeiras que trabalhavam o dia inteiro em tábuas de bater roupa. Acabou com os sistema de manter abertas várias salas de jantar o dia inteiro, apenas para que os serviçais pudessem fazer refeições. Pôs em atividade pequenas dispensas com placas quentes e refrigeradores nas suítes reais, de modo que os serviçais não teriam que percorrer quatro quilômetros de corredores apenas para trazer o café da rainha todas as manhãs. Acabou com o costume de colocar uma garrafa de uísque escocês fechada ao lado da cama do monarca, um costume estranho que vinha sendo observado desde 1910, quando Eduardo VII pediu um uísque para combater um resfriado. Ninguém jamais revogara a ordem. 
Mas permitiu que a rainha conservasse seu tocador de gaita-de-foles. Em uma tradição iniciada com a rainha Vitória, o gaiteiro-chefe dos escoceses de Argyll e Sutherland atravessa o terraço do palácio às nove, todas as manhãs tocando gaita.
No caso dos cortesãos preconceituosos que preferiam jovens pagens usando calções de seda, correndo esbaforidos para levar mensagens, como haviam feito nos tempos da rainha Vitória, Philip foi inteiramente subversivo. Eles protestaram contra os estudos de tempo-e-movimento que ele mandou fazer pra avaliar o pessoal e foram contra a construção de um heliporto atrás do palácio, com o objetivo de economizar tempo em pequenos percursos. Combateram-lhe o plano de vender o excedente de ervilhas colhidos nas terras agrícolas de Sandringham e zombaram quando ele mandou instalar máquinas para fatiar pão e lavar cenouras. E objetaram quando ele ordenou que o jardim zoológico da rainha Vitória, no castelo de Windsor, fosse convertido em uma piscina aquecida. Desaprovaram especialmente seu costume de misturar-se com o povo e disseram que ele não fazia distinção entre plebeus e aristocratas. Encolhiam-se todos de horror quando recebia líderes trabalhistas e arrepiavam-se quando ele convidava estrelas do cinema para almoçar com a rainha. Admitir estrelas de cinema no palácio de Buckingham era ainda pior que permitir que intocáveis entrassem em um santuário.
-Ora, ora, esse principezinho alemão -disse secamente o secretário particular da rainha, Tommy Lascelles, que não compreendia nem gostava dos esforços de Philip para manter a esposa sintonizada com o mundo real." Noutra feita, um cortesão empenhado em comprometer o namoro entre Philip e Elizabeth foi até a rainha mãe queixar-se da via mundana sempre pronta a se confraternizar com plebeus do príncipe, teria concluído se discurso perguntando-lhe:
"-Que tipo de marido um homem assim, que é visto com sindicalistas, pode vir a ser para Elizabeth?"
A rainha teria respondido:
"-Útil!"


E assim, a iminente saída da Inglaterra da União Europeia, quero crer, vai diametralmente contra os históricos esforços do príncipe Philip.
A hora é de união para enfrentamento da maior prova atual:  a invasão da Europa pelos refugiados criados pela destruição de suas terras e cidades originais.
A Inglaterra não suporta geograficamente economicamente e ecologicamente uma onda de grandes proporções de imigrantes como a que o resto da Europa está tendo que receber, seja pelo expansão de Israel, seja pela interferência criminosa  da Rússia, e, apesar da interminável necessidade de mediação americana(o presidente Obama saiu da presidência salientando que o massacre ocorrido em Aleppo era inaceitável, que o mundo não podia assistir calado a tal movimento de extermínio). 
Allepo, cartão postal e depois, pós bombardeio, escolhi a foto menos horrível por oferecer a possibilidade de comparação, mas digite o nome da cidade no Google e fará uma viagem a um mundo devastado, dentro do nosso mundo , mas longe dos olhos da maioria.
A amostra de que a Europa está saturada e será condenada a uma crise com paralelos somente nas guerras mundiais,  já se deu.
Soluções?
Quem as tem?
Certamente a saída da Inglaterra da União Europeia é má para o Reino de Sua Majestade, a Rainha, tomara que não seja a única opção para seu reino, que os dirigentes europeus já tenham alternativas pensadas, pois a crise chegou ao limite no estágio de formação e atingimos agora a fermentação, não dá para deixar a Inglaterra se alarmar sozinha. 
O ideal é que os ocidentais cessassem a invasão das terras e destruição das cidades no Oriente Médio. Quem é que não quer sair por bem e voltar para o que é seu?

A Biografia não Autorizada da Família Real Inglesa - Kitty Kelley

Em 1966, quando viajou pelos Estaos Unidos em uma campanha para arrecada fundos para o Variety Clubs Internacional, o hoje mais conhecido como Duque de Endimburgo, o reservado marido da Rainha elizabeth, mas no ano do meu nascimento, a coriscante e contravesrtida personalidade magnética designada apenas como Príncipe Philip, ao retornar a Gran Bretanha ele declarou aos jornalistas:
"A fim de sobreviver, a monarquia tem que mudar. Ninguém quer terminar como um brontossauro, que não pode adapar-se e acabou empalhado em um museu. E esse não é o lugar onde quero acabar."
Não era uma crítica negativa, mas sim construtiva se feita pelo homem que ao casar-se com a futura rainha da Inglaterra, sabia do quanto isso lhe custaria - estava abrindo mão de ser um nobre e bon-vivant, apesar de vir de uma familia pobre, um príncipe grego descendente da linhagem atlante, ou seja poderia ter escolhido casar com quem quisesse e seria livre, um homem do seu tempo, para aceitar conscientemente, pelo resto da vida trabalhar nos bastidores e, publicamente manter-se passos atrás da esposa conforme manda rígido protocolo. 
A declaração acima é claro que lhe custou reprimendas e está no livro A Biografia Não Autorizada da Família Real, escrito por Kitty Kelley, que quando do lançamento foi execrado, mas que hoje, diante das convulsões espirituais globais, vem a ser o retrato mais terno e benigno quanto a humanizar uma família que já pagou seu peso em ouro através do sacrifício, que pela tradição de nascimento, a faz a palma do mundo.


  O rincipe Philip e a rainha Elizabeth

NOTA DA CNBB SOBRE A PEC 287/16 – “REFORMA DA PREVIDÊNCIA”

Na nota sobre a PEC 287, a CNBB manifesta apreensão com relação ao projeto do Poder Executivo em tramitação no Congresso Nacional. “A previdência não é uma concessão governamental ou um privilégio. Os direitos Sociais no Brasil foram conquistados com intensa participação democrática; qualquer ameaça a eles merece imediato repúdio”, salientam os bispos.
O Governo Federal argumenta que há um déficit previdenciário, justificativa questionada por entidades, parlamentares e até contestadas levando em consideração informações divulgadas por outros órgãos governamentais. Neste sentido, os bispos afirmam não ser possível “encaminhar solução de assunto tão complexo com informações inseguras, desencontradas e contraditórias”.
A entidade valorizou iniciativas que visam conhecer a real situação do sistema previdenciário brasileiro com envolvimento da sociedade.
                           
                                                                                                        Brasília, 23 de março de 2017.

“Ai dos que fazem do direito uma amargura e a justiça jogam no chão” (Amós 5,7).
O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunido em Brasília-DF, dos dias 21 a 23 de março de 2017, em comunhão e solidariedade pastoral com o povo brasileiro, manifesta apreensão com relação à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, de iniciativa do Poder Executivo, que tramita no Congresso Nacional.
O Art. 6º. da Constituição Federal de 1988 estabeleceu que a Previdência seja um Direito Social dos brasileiros e brasileiras. Não é uma concessão governamental ou um privilégio. Os Direitos Sociais no Brasil foram conquistados com intensa participação democrática; qualquer ameaça a eles merece imediato repúdio.
Abrangendo atualmente mais de 2/3 da população economicamente ativa, diante de um aumento da sua faixa etária e da diminuição do ingresso no mercado de trabalho, pode-se dizer que o sistema da Previdência precisa ser avaliado e, se necessário, posteriormente adequado à Seguridade Social.
Os números do Governo Federal que apresentam um déficit previdenciário são diversos dos números apresentados por outras instituições, inclusive ligadas ao próprio governo. Não é possível encaminhar solução de assunto tão complexo com informações inseguras, desencontradas e contraditórias. É preciso conhecer a real situação da Previdência Social no Brasil. Iniciativas que visem ao conhecimento dessa realidade devem ser valorizadas e adotadas, particularmente pelo Congresso Nacional, com o total envolvimento da sociedade.
O sistema da Previdência Social possui uma intrínseca matriz ética. Ele é criado para a proteção social de pessoas que, por vários motivos, ficam expostas à vulnerabilidade social (idade, enfermidades, acidentes, maternidade…), particularmente as mais pobres. Nenhuma solução para equilibrar um possível déficit pode prescindir de valores éticos-sociais e solidários. Na justificativa da PEC 287/2016 não existe nenhuma referência a esses valores, reduzindo a Previdência a uma questão econômica.
Buscando diminuir gastos previdenciários, a PEC 287/2016 “soluciona o problema”, excluindo da proteção social os que têm direito a benefícios. Ao propor uma idade única de 65 anos para homens e mulheres, do campo ou da cidade; ao acabar com a aposentadoria especial para trabalhadores rurais; ao comprometer a assistência aos segurados especiais (indígenas, quilombolas, pescadores…); ao reduzir o valor da pensão para viúvas ou viúvos; ao desvincular o salário mínimo como referência para o pagamento do Benefício de Prestação Continuada (BPC), a PEC 287/2016 escolhe o caminho da exclusão social.
A opção inclusiva que preserva direitos não é considerada na PEC. Faz-se necessário auditar a dívida pública, taxar rendimentos das instituições financeiras, rever a desoneração de exportação de commodities, identificar e cobrar os devedores da Previdência. Essas opções ajudariam a tornar realidade o Fundo de Reserva do Regime da Previdência Social – Emenda Constitucional 20/1998, que poderia provisionar recursos exclusivos para a Previdência.
O debate sobre a Previdência não pode ficar restrito a uma disputa ideológico-partidária, sujeito a influências de grupos dos mais diversos interesses. Quando isso acontece, quem perde sempre é a verdade. O diálogo sincero e fundamentado entre governo e sociedade deve ser buscado até à exaustão.
Às senhoras e aos senhores parlamentares, fazemos nossas as palavras do Papa Francisco: “A vossa difícil tarefa é contribuir a fim de que não faltem as subvenções indispensáveis para a subsistência dos trabalhadores desempregados e das suas famílias. Não falte entre as vossas prioridades uma atenção privilegiada para com o trabalho feminino, assim como a assistência à maternidade que sempre deve tutelar a vida que nasce e quem a serve quotidianamente. Tutelai as mulheres, o trabalho das mulheres! Nunca falte a garantia para a velhice, a enfermidade, os acidentes relacionados com o trabalho. Não falte o direito à aposentadoria, e sublinho: o direito — a aposentadoria é um direito! — porque disto é que se trata.”
Convocamos os cristãos e pessoas de boa vontade, particularmente nossas comunidades, a se mobilizarem ao redor da atual Reforma da Previdência, a fim de buscar o melhor para o nosso povo, principalmente os mais fragilizados.
Na celebração do Ano Mariano Nacional, confiamos o povo brasileiro à intercessão de Nossa Senhora Aparecida. Deus nos abençoe!



Cardeal Sergio da Rocha - Arcebispo de Brasília - Presidente da CNBB


Dom Murilo S. R. Krieger, SCJ - Arcebispo de São Salvador da Bahia - Vice-Presidente da CNBB
Dom Murilo Krieguer ao iníciar o processo de beatificação de Irmã Dulce, foto: Edgar de Souza
Dom Leonardo Ulrich Steiner, OFM - Bispo Auxiliar de Brasília - Secretário-Geral da CNBB

Caçada ao Outubro Vermelho - Tom Clancy

"Ao longo do tempo de rapaz percebeu que o comunismo soviético ignorava uma necessidade humana básica, Na adolecência suas apreensões começaram a assumir uma forma coerente.  O bem do povo era um objetivo bastante elogiável, mas, ao negar a alma do homem, a parte duradoura de seu ser, o marxísmo demolia as fundações da dignidade humana e do valor individual e lançava para o lado também a medida objetiva de justiça e ética que, concluia, constituía o principal legado da religião a vida civilizada."
 Trecho de Caçada ao Outubro Vermelho, de Tom Clancy, livro repleto de dados históricos com ambientação na guerra fria, nos familiariza com a tecnologia secreta armamentista russa e desenvolve-se através da decisão de um capitão de um submarino atômico e sua tripulação de enviar uma mensagem clara ao mundo. 
O povo é mais livre para fazer o rompimento, mas como em toda parte onde ditaduras se estabelecem, é condicionado a aceitá-la. O Capitão Marko Ramius terá a diposição e a coragem dos autênticamente aptos a tomar decisões desafiando o status quo, enfrentará o perigo de morte e a certeza da deturpação do seu legado. Mas ele é um herói e racionaliza que antes de morrer precisa viver fora do ambiente claustrofóbico do seu país. 
O livro virou filme, foi dirigido por John McTiernan, e estrelado por Sean Connery e Alec Baldwin


terça-feira, 21 de março de 2017

Madeleine Albrigth sobre a freada inconcebível do governo Trump

Pronunciamento público da ex Secretária de Estado americana, Madeleine Albright, no dia 16/03/2017, às 18:11h através de sua página no facebok:

"Hoje, eu solto a seguinte declaração em resposta à proposta de cortes da administração Trump para o departamento de estado dos assuntos internacionais e orçamento:Declaração da ex-Secretário de Estado, Madeleine k. Albright, sobre a proposta de corte no orçamento da administração Trump.
- O corte de 36 por cento para o departamento de estado e de assuntos internacionais do orçamento proposto pela administração de Trump faria pouco para melhorar a nossa saúde fiscal do país, enquanto faria muito para enfraquecer a influência do nosso país no estrangeiro e a segurança em casa. É arbitrária, equivocada e perigosa.
Lidar com ameaças que vão desde o terrorismo para  armamento nuclear da Coreia do Norte, os Estados Unidos precisa fazer pleno uso de cada instrumento da nossa caixa de ferramentas de segurança nacional - incluindo a pressão diplomática, vantagem econômica, assistência técnica, e a ameaça de força. Este orçamento, que foi liberado sem uma ampla estratégia de segurança nacional, seria nossa ruína,  ferramentas 
econômica e diplomática removidas colocariam uma carga inaceitável para os nossos homens e mulheres de farda. 

Para uma administração que fez de derrotar o Isis sua prioridade máxima, este orçamento é um passo na direção errada. Aumenta a probabilidade de que o nosso progresso militar contra o Isis seja de curta duração e insustentável.
Com esta proposta, a administração Trump também tem crédito de reforçar o mito de que grande parte do nosso orçamento federal é esbanjado em ajuda externa. Na verdade, o orçamento do departamento de estado dos assuntos internacionais é de cerca de um por cento do total do orçamento federal, e o principal beneficiário da ajuda externa é os Estados Unidos. 
A maioria do nosso orçamento em assuntos internacionais é gasto em ajudar outros países para  ajudar América - pela salvaguarda de materiais nucleares, a luta contra o terrorismo, o combate ao tráfico de drogas, promoção da democracia, e criação os mercados externos para a venda de nossos serviços e mercadorias. 
Reduzindo esses fundos, nós minaríamos os nossos interesses - incluindo a nossa capacidade de evitar a guerra, proteger os nossos cidadãos, construir prosperidade, e preservar a paz.
Este não é um tempo para a América para retirar-se do mundo. Devíamos estar a fazer mais, não menos, lidar com desafios no estrangeiro antes que eles afetam a nossa segurança e prosperidade em casa. Exorto os republicanos e os democratas no congresso para se oponham a estes cortes de fundos  adequadamente todos os instrumentos de nosso poder nacional
."