Powered By Blogger

domingo, 12 de agosto de 2012

Achado o documento em que se firmara a sentença de morte de Cristo. Sensacionais revelações

      Segundo notícias divulgadas, foi recolhido à Biblioteca do Vaticano um valiosíssimo documento, cujo achado, por deliberação das autoridades eclesiásticas, conservou-se em segredo por cerca de 131 anos.
     Tratar-se-ia do documento original em que Pôncio Pilatos firmara a sentença de morte de Cristo.
     A relíquia histórica, conforme notícias divulgadas, consta de uma lâmina de arame de pequenas dimensões, onde está gravada, na íntegra, a sentença que levou Jesus ao Calvário.
     O precioso documento teria sido descoberto nas escavações feitas em Aquila, nos arredores de Nápoles, em janeiro de 1820. A lâmina estava cuidadosamente guardada num vaso de mármore branco, que foi encontrado a cinco metros de profundidade, nas ruínas de um castelo.
     Como a Pedra Roseta, que esteve enterrada durante 3.000 anos, e que foi descoberta em 1799, por um oficial do exército napoleônico, o documento sobre Cristo, foi achado, casualmente, pelos comissários de Belas-Artes que acompanharam os exércitos franceses.
     A sentença - segundo nos revela a História - foi ditada a um fariseu por Pôncio Pilatos que, na época, era governador da Baixa Galiléia.
     Estaria assim redigida:
     "Ao décimo sétimo ano do Império de Tibério César, e vigésimo quinto dia do mês de março na Cidade santa Jerusalém, sendo anaz e Califaz Sacerdotes, e Sacrificadores do Povo de Deus, Pôncio Pilatos, Governador da Baixa Galiléia assentado na Sede Presidial de Pretório - Condena Jesus de Nazaré a morrer numa Cruz entre dois ladrões. Visto que as grandes e notáveis testemunhas do Povo dizem:
- 1° Que Jesus é sedutor;
- 2° Que é sedicioso;
- 3° Que é inimigo da Lei
- 4° Que se diz falsamente Rei de Israel;
- 5° Que se diz falsamente filho de Deus;
- 6° Que entrou no Templo seguido de uma multidão trazendo palmas nas mãos.
Ordem ao 1° Centurião Quinto Cornélio o conduza ao local do Suplício. 
- Proíbe a todas as pessoas, pobres ou ricas, que impeçam a morte de Jesus. As testemunhas que assinam a sentença contra Jesus são: 1° Daniel Robani(fariseu). 2° Tomás Zarabatel. 3° Rafael Robani. 4° Capet (homem público). Jesus sairá da Cidade de Jerusalém, pela porta Struenea".
     Presume-se que Cristo tenha sido crucificado quase ao meio-dia. Quanto à data exata de sua morte, o Monsenhor Borgonini Duca, núncio apostólico da Itália, revelou às autoridades eclesiásticas " que após 12 anos de pesquisas históricas, foi levado a concluir que a morte de Jesus ocorrera exatamente a 7 de abril do ano 30 de nossa Era".
     Os estudos do monsenhor Borgonini basearam-se no livro de Daniel, capítulo nove do Velho Testamento.
Essa descoberta, juntamente com dados astronômicos, levou essa autoridade eclesiástica às datas exatas dos quatro acontecimentos principais profetizados por Daniel, depois da histórica mensagem que recebera do arcanjo Gabriel.
     A notícia vem do próprio Vaticano: "Em entrevista à imprensa Borgonini Duca diz que a profecia de Daniel tem a data do 64° dia do 209° ano de Nabonassar o que corresponde a nove de março de 539 a.C. O primeiro acontecimento, a reconstrução do templo de Jerusalém, foi predito para o ano de 137° dia do 302° ano de Nabonassar ou seja 27 de abril de 445 a.C. O segundo, o advento do Messias, para 219° dias do 743° ano, ou seja, 30 de março de 5 a.C. O terceiro fato, a morte do Messias, deveria ocorrer no 248° dia de 777° ano de Nabonassar dia esse que começou ao pôr do sol de 6 de abril do ano 30 da Nossa Era".(A Notícia, Rio 14-IV-1952).
Afirma o monsenhor Borgonini que a ressurreição de Cristo verificou-se a 9 de abril, isto é, dois dias após a sua morte.
     Há cerca de 630 anos a Igreja comemora a Páscoa em data variável posterior a 21 de março. A tradição data do ano de 325 da era Cristã, e foi imposta pelo sagrado Concílio de Nicéia.
(Mortalha de Cristo, outros volumes)
Texto extraído do livro Curiosidades, de Valmiro Rodrigues Vidal, ll volume VI edição, publicado pela Conquista em 1962.
Imagem: A música dos Titãs "Eu não quero mais mentir" em forma de quadro que realizei no século passado, fiz em chapa e elementos metálicos.
     

Nenhum comentário:

Postar um comentário